Dos nove casos suspeitos de var&iacute;ola dos macacos (monkeypox) no Brasil, um j&aacute; foi descartado, no Cear&aacute;. Os outros suspeitos, cinco s&atilde;o do sexo masculino e tr&ecirc;s do feminino. H&aacute; dois casos sob monitoramento em hospitais, conforme informado pela Sala de Situa&ccedil;&atilde;o da Monkeypox, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil, dos oito casos suspeitos, cinco t&ecirc;m at&eacute; 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino tem idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.&nbsp;

Por isso, diante do risco da confirma&ccedil;&atilde;o de casos da Var&iacute;ola do Macaco no pa&iacute;s, o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilh&eacute;us, criou, na semana passada, um comit&ecirc; multiprofissional para a elabora&ccedil;&atilde;o do plano de conting&ecirc;ncia na preven&ccedil;&atilde;o do Monkeypox v&iacute;rus, com o objetivo de evitar a poss&iacute;vel propaga&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a no ambiente hospitalar.

SINTOMAS

De acordo com a enfermeira Ana Paula Lavigne, o Monkeypox &eacute; um v&iacute;rus transmitido aos seres humanos a partir de animais, com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com var&iacute;ola, por&eacute;m com uma menor gravidade end&ecirc;mica nos pa&iacute;ses da &Aacute;frica Ocidental e Central.

&quot;Os sintomas da doen&ccedil;a s&atilde;o relativamente leves em muitos casos com aparecimento de bolha ou ferimento na pele, o que conhecemos como erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea localizada e linfadenopatia, doen&ccedil;a que afeta os n&oacute;dulos linf&aacute;ticos, provocando incha&ccedil;os&quot;, disse.

A enfermeira ainda alerta: &quot;&Eacute; necess&aacute;ria a procura pelo atendimento m&eacute;dico e ficar atento, pois essa doen&ccedil;a &eacute; transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, les&otilde;es de pele ou mucosa de animais infectados. A transmiss&atilde;o secund&aacute;ria, ou seja, de pessoa a pessoa, pode ocorrer por contato pr&oacute;ximo com secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias infectadas, les&otilde;es de pele de uma pessoa infectada ou com objetos e superf&iacute;cies contaminados. Deve-se evitar contato e manter a higieniza&ccedil;&atilde;o adequada&quot;.

At&eacute; o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 pa&iacute;ses. O n&uacute;mero est&aacute; em 1.077 casos, sendo a maior parte em pa&iacute;ses onde a doen&ccedil;a &eacute; end&ecirc;mica, localizados no continente africano.

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