Agência Brasil
O Instituto Butantan desenvolveu um exame pioneiro que será capaz de detectar a leptospirose no estágio inicial. Com isso, o tratamento poderá ser iniciado precocemente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Isso será possível por meio de uma proteína desenvolvida em laboratório por pesquisadores do instituto. Essa nova tecnologia se mostrou superior ao teste convencional recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para detecção da doença e que só identifica anticorpos quando a infecção já está avançada, o que prejudica o tratamento.
Segundo o Butantan, o novo exame foi capaz de detectar a doença em mais de 70% dos pacientes que tinham obtido resultados falsos negativos nos primeiros dias de sintomas. Outro aspecto positivo do exame é que ele mostrou 99% de especificidade, ou seja, detectou especificamente os anticorpos contra a leptospirose, sem demonstrar reação cruzada com outras doenças infecciosas como dengue e malária.
O teste utiliza uma proteína quimérica recombinante, construída de forma sintética e denominada rChi2. Ela foi criada pelo grupo da pesquisadora Ana Lucia Tabet Oller Nascimento, do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan.
O estudo foi publicado na revista Tropical Medicine and Infectious Disease, e os pesquisadores depositaram um pedido de patente em março de 2023.
Agora, o objetivo do Butantan é desenvolver um teste rápido utilizando a mesma proteína quimérica, semelhante aos testes que são feitos para detecção da Covid-19 em farmácias. No entanto, em vez de secreção nasal, a coleta poderia ser feita por meio da urina ou sangue.
LEPTOSPIROSE
A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria, chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais. Ela é transmitida ao homem principalmente em enchentes ou contato com água contaminada. A OMS estima que cerca de 500 mil novos casos ocorram em todo o mundo a cada ano.
Os sintomas principais da doença são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo (principalmente na panturrilha), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. A leptospirose pode evoluir para a forma grave e afetar diferentes órgãos, principalmente fígado e rins, podendo levar à morte.
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A vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva, induz resposta imune em 98,8% dos adolescentes que integram a fase 3 do ensaio clínico conduzida no Brasil. Segundo o estudo, o imunizante também demonstrou um bom perfil de segurança, independentemente da exposição prévia à chikungunya.

As informações de segurança e imunogenicidade servirão de base para solicitar a aprovação do produto no Brasil na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e na Europa, na European Medicines Agency (EMA). A expectativa é submeter o pedido de aprovação para a Anvisa no primeiro semestre de 2024.

Na última semana, a vacina foi aprovada para adultos pela agência reguladora dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), tornando-se o primeiro imunizante autorizado para uso no mundo contra chikungunya.

“Os dados são excelentes e mostram que estamos no caminho certo. É uma vacina segura e com alta capacidade de induzir anticorpos protetores. Estamos otimistas que, respeitando todas as etapas de estudos e validação pelos órgãos reguladores, poderemos oferecer essa vacina para proteger as pessoas desta doença que infelizmente acomete o país”, afirmou, em nota, Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan.

O estudo clínico brasileiro incluiu a participação de 750 jovens de 12 a 17 anos que residem em áreas endêmicas nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Laranjeiras (SE), Recife, Manaus, Campo Grande e Boa Vista. Entre os voluntários, 500 receberam uma dose da vacina e 250 receberam placebo.

A análise de imunogenicidade foi feita 29 dias após a aplicação de uma única dose da vacina. Entre os participantes sem contato prévio com o vírus da chikungunya, 98,8% apresentaram anticorpos protetores contra a doença. Já para o grupo que tinha histórico de infecção prévia, a positividade de anticorpos foi de 100%.

A candidata a vacina de vírus atenuado contra chikungunya (VLA1553) é resultado de um acordo de transferência de tecnologia firmado entre o Instituto Butantan e a empresa francesa de biotecnologia Valneva, em 2020. Por meio da parceria, será possível produzir e disponibilizar o imunizante no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

SEGURANÇA

Durante o período do estudo feito no Brasil, não foi identificado nenhum ponto de preocupação. A pesquisa sugere que a vacina é segura e bem tolerada, inclusive em participantes com exposição prévia ao vírus. A grande maioria das reações adversas foram consideradas leves a moderadas e se resolveram em cerca de três dias. Os efeitos mais comuns foram dor e sensibilidade no local da injeção, dor de cabeça, dor no corpo, febre e fadiga.

IMPACTOS DA DOENÇA

O vírus da chikungunya circula em mais de 110 países. No Brasil, só em 2023, foram registrados 143.739 casos prováveis de chikungunya, com maior incidência no Sudeste, seguida das regiões Nordeste e Centro-Oeste, segundo o Ministério da Saúde. Em relação aos óbitos, apenas neste ano foram confirmadas 82 mortes, grande parte delas com comorbidades associadas (73,2%).

Entre 2021 e 2022, houve um aumento de mais de 100% nos casos da doença. Transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, a infecção pode deixar fortes dores crônicas nas articulações como sequela, além de gerar complicações graves em recém-nascidos infectados durante o parto e idosos com comorbidades.

*Informações da Agência Brasil

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2023-11-13/hospital-aristides-maltez-tera-multirao-de-atendimento-para-homens-no-sabado-25/" target="_blank" rel="noopener">Hospital Aristides Maltez terá mutirão de atendimento para homens no sábado (25)</a>

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O Instituto Butantan anunciou que os resultados da terceira fase de testes para a vacina contra a chikungunya mostram uma efici&ecirc;ncia de 96% na produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos contra a doen&ccedil;a.

Os testes para uma vacina contra a doen&ccedil;a causada pelo mosquito da dengue, o Aedes Aegypti, s&atilde;o uma parceira entre o Butantan e a empresa de biotecnologia Valneva, e foram feitos nos Estados Unidos (EUA), contando com a participa&ccedil;&atilde;o de 4.115 volunt&aacute;rios, com mais de 18 anos de idade, entre homens e mulheres.&nbsp;

Os resultados mostraram que a chamada imunogenicidade, que &eacute; a capacidade do corpo gerar resposta imunol&oacute;gica, permaneceu por, ao menos, seis meses. De acordo com o Butantan, os dados s&atilde;o representativos porque os EUA n&atilde;o s&atilde;o uma regi&atilde;o end&ecirc;mica de chikungunya, ou seja, n&atilde;o h&aacute; circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, e ainda assim os anticorpos se mantiveram ativos. A tend&ecirc;ncia &eacute; que em locais com altos &iacute;ndices de casos, a produ&ccedil;&atilde;o de ant&iacute;genos seja muito maior.

Os testes seguir&atilde;o por mais cinco anos, para aferir detalhes como a manuten&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de prote&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m as diferen&ccedil;as em grupos et&aacute;rios.

De acordo com o chefe m&eacute;dico da Valneva, Juan Carlos Jaramillo, os resultados deste estudo d&atilde;o uma maior seguran&ccedil;a para a produ&ccedil;&atilde;o de uma vacina. &ldquo;Entregar pela primeira vez os resultados finais da fase 3 de uma vacina contra chikungunya significa que estamos um passo mais pr&oacute;ximos de solucionar uma importante e crescente amea&ccedil;a de sa&uacute;de p&uacute;blica&rdquo;, afirma ele.&nbsp;

TESTAGEM NO BRASIL

Os testes em nosso pa&iacute;s, que &eacute; uma regi&atilde;o end&ecirc;mica de chikungunya, j&aacute; come&ccedil;aram e ter&atilde;o dura&ccedil;&atilde;o de 15 meses. Cerca de 750 volunt&aacute;rios, de 12 a 17 anos, devem participar. J&aacute; no fim de janeiro, o Instituto Butantan iniciou um ensaio cl&iacute;nico em S&atilde;o Jos&eacute; do Rio Preto. Centros de pesquisa em S&atilde;o Paulo, Salvador, Aracaju, Campo Grande, Fortaleza e Belo Horizonte tamb&eacute;m v&atilde;o participar do processo.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/quarta-dose-e-reforco-anual-da-vacina-contra-a-covid-19-e-necessaria-diz-executivo-da-pfizer" target="_blank"> Quarta dose e refor&ccedil;o anual da vacina contra a Covid-19 &eacute; necess&aacute;ria, diz executivo da Pfizer</a>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/politica/durante-visita-a-osid-queiroga-diz-que-santa-dulce-certamente-aprovaria-esse-tipo-de-conduta-liderada-pelo-presidente-bolsonaro" target="_blank">Durante visita &agrave; OSID, Queiroga diz que Santa Dulce &quot;certamente aprovaria esse tipo de conduta liderada pelo presidente Bolsonaro&quot;</a>

&nbsp;

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O Instituto Butantan avaliou como promissores os primeiros resultados de estudo realizado com a vacina &uacute;nica contra a Covid-19 e contra a gripe, j&aacute; que os testes preliminares mostraram que o imunizante produz anticorpos contra o v&iacute;rus da gripe e contra o SARS-CoV-2.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1446319&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1446319&amp;o=node" />

Segundo o instituto, os testes em humanos da vacina &uacute;nica podem come&ccedil;ar em at&eacute; um ano. Atualmente, o imunizante a est&aacute; em fase de testes em modelos animais que, ap&oacute;s imuniza&ccedil;&atilde;o, produziram anticorpos reagentes &agrave;s tr&ecirc;s cepas do v&iacute;rus influenza (H1N1, H3N2 e B), al&eacute;m do novo coronav&iacute;rus (Covid-19).

A vacina inclui a formula&ccedil;&atilde;o da ButanVac, imunizante produzido pelo Butantan contra a Covid-19 que est&aacute; sendo avaliado em ensaios cl&iacute;nicos e ser&aacute; produzido no Brasil, e da vacina contra a influenza, tamb&eacute;m produzida pelo instituto e que abastece o Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI).

Conforme explicou o diretor de Produ&ccedil;&atilde;o do Butantan, Ricardo Oliveira, em nota divulgada pelo instituto, os estudos ainda s&atilde;o iniciais e est&atilde;o na chamada prova de conceito, quando se coletam resultados de an&aacute;lises feitas em amostras n&atilde;o humanas. No entanto, diante dos desdobramentos positivos, ele v&ecirc; a possibilidade de come&ccedil;ar os ensaios cl&iacute;nicos, ou seja, os testes em humanos, neste prazo de at&eacute; um ano.

Com a ButanVac, por exemplo, os testes em humanos come&ccedil;aram um ano ap&oacute;s a finaliza&ccedil;&atilde;o da prova de conceito.

&ldquo;O que facilita o processo &eacute; que estamos misturando produtos bem conhecidos pelo Butantan: a vacina da influenza, que temos conhecimento de muitos anos, e a ButanVac, que apesar de recente, usa a mesma plataforma da influenza&rdquo;, explicou Oliveira.&nbsp;

Segundo o diretor, os pesquisadores est&atilde;o estudando a intera&ccedil;&atilde;o, fazendo os exames de estabilidade e ele avalia que os primeiros resultados s&atilde;o bons.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://www.aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/vacinacoes-contra-gripe-e-covid-19-estao-suspensas-neste-fim-de-semana-em-salvador" target="_blank">Vacina&ccedil;&otilde;es contra gripe e Covid-19 est&atilde;o suspensas neste fim de semana, em Salvador</a>

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A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa &nbsp;solicitou ao Instituto Butantan informa&ccedil;&otilde;es de estudos relativos &agrave; terceira dose da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, conforme publicou o Uol. Segundo a ag&ecirc;ncia o objetivo &eacute; &quot;saber se h&aacute; dados cient&iacute;ficos ou regulat&oacute;rios que possam subsidiar a quest&atilde;o em torno das doses de refor&ccedil;o&quot;.

Ainda de acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, o&nbsp;pedido se d&aacute; em meio a uma disputa entre o governo federal e o estado de S&atilde;o Paulo sobre a inclus&atilde;o da CoronaVac entre as vacinas indicadas para a terceira dose no Brasil, que deve come&ccedil;ar a ser aplicada no pr&oacute;ximo dia 15. Embora n&atilde;o haja consenso, estudos indicam que a mistura de doses (heter&oacute;loga) na terceira dose apresenta mais benef&iacute;cios.

&quot;O objetivo &eacute; antecipar informa&ccedil;&otilde;es para avaliar o cen&aacute;rio em torno da necessidade ou n&atilde;o de doses adicionais das vacinas contra Covid-19 em uso no Brasil&quot;, diz a nota publicada em seu site. Pedidos semelhantes foram feitos &agrave; Fiocruz, que produz a AstraZeneca, e &agrave;s fabricantes da Pfizer e da Janssen.

A ag&ecirc;ncia solicitou ainda uma reuni&atilde;o t&eacute;cnica &quot;para discutir dados que possam estar dispon&iacute;veis e tamb&eacute;m estudos em andamento, cronogramas e resultados interinos&quot;.&nbsp;O Butantan confirmou o pedido da Anvisa) e ressaltou que foi feito &quot;para todos os laborat&oacute;rios brasileiros que fabricam e/ou importam vacinas contra a covid-19&quot;.

&quot;A reuni&atilde;o para apresenta&ccedil;&atilde;o dos dados obtidos por pesquisas, tanto internacionais como nacionais, ser&atilde;o discutidos com a Anvisa no final da pr&oacute;xima semana&quot;, disse o instituto.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/ex-vereador-de-salvador-e-acionado-pelo-mp-por-nomeacao-de-funcionarios-fantasmas-e-pratica-de-rachadinha">Ex-vereador de Salvador &eacute; acionado pelo MP por nomea&ccedil;&atilde;o de funcion&aacute;rios fantasmas e pr&aacute;tica de &ldquo;rachadinha&rdquo;</a>

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Mais de 2 milh&otilde;es de doses j&aacute; prontas da vacina CoronaVac contra a Covid-19 foram entregues na noite deste domingo (8/8), em S&atilde;o Paulo. A entrega das doses &eacute; um esfor&ccedil;o para agilizar o cumprimento dos contratos entre o Instituto Butantan e o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para o fornecimento de 100 milh&otilde;es de doses da vacina contra a Covid-19.

A previs&atilde;o &eacute; que todos os imunizantes sejam liberados at&eacute; o dia 31 de agosto. Com a entrega de mais 2 milh&otilde;es de doses envasadas pelo Butantan a partir da mat&eacute;ria-prima recebida da China, foi atingida a marca de 66,8 milh&otilde;es de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI).

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/acm-neto-nega-acordo-com-bolsonaro-apos-colunista-apontar-uniao-para-2022-sem-me-ouvir" target="_blank">ACM Neto nega acordo com Bolsonaro ap&oacute;s colunista apontar uni&atilde;o para 2022; &quot;sem me ouvir&quot;</a>

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Um estudo com pacientes imunossuprimidos mostrou que a vacina CoronaVac, contra a Covid-19, foi bem sucedida ao aumentar os n&iacute;veis de anticorpos contra a doen&ccedil;a. A pesquisa foi conduzida&nbsp;por pesquisadores do Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e publicada em julho, na revista cient&iacute;fica brit&acirc;nica Nature.&nbsp;

Pacientes imunossuprimidos s&atilde;o aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infec&ccedil;&atilde;o est&atilde;o comprometidos. A pesquisa, com 910 pacientes com doen&ccedil;as reumatol&oacute;gicas autoimunes, al&eacute;m de 182 pessoas em um grupo de controle, mostrou que a vacina &eacute; capaz de aumentar em 70,4% o percentual de anticorpos IgG que combatem o v&iacute;rus. No grupo de controle, a eleva&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de anticorpos chegou a 95,5%.

Em rela&ccedil;&atilde;o aos anticorpos neutralizantes, o estudo indicou uma eleva&ccedil;&atilde;o de 56,3% entre os imunossuprimidos e de 79,3% no grupo de controle de adultos saud&aacute;veis.

A pesquisa destaca, ainda, que pessoas com doen&ccedil;as autoimunes, em que o sistema imunol&oacute;gico ataca o pr&oacute;prio organismo, s&atilde;o tratadas frequentemente com medicamentos que reduzem os n&iacute;veis de anticorpos e, consequentemente, a capacidade de resposta do corpo &agrave; doen&ccedil;a.

REA&Ccedil;&Otilde;ES ADVERSAS&nbsp; 
 
Tamb&eacute;m n&atilde;o foram anotadas rea&ccedil;&otilde;es adversas moderadas ou graves ap&oacute;s aplica&ccedil;&atilde;o da vacina, produzida no Brasil em uma parceria entre o Instituto Butantan e o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac.&nbsp;

As rea&ccedil;&otilde;es mais relatadas foram dor no local da inje&ccedil;&atilde;o, por 19,8% dos imunossuprimidos e 17% do grupo de controle, dores de cabe&ccedil;a (20,2% entre os imunossuprimidos e 11% no grupo de controle) e sonol&ecirc;ncia (13,6% nos imunossuprimidos e 10,4% no grupo de controle).

Os pesquisadores apontam, tamb&eacute;m, no texto da publica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, que o levantamento comprovou a capacidade da vacina de reduzir no curto prazo o n&uacute;mero de casos sintom&aacute;ticos de Covid-19. No entanto, o grupo disse que os efeitos a longo prazo ainda est&atilde;o sendo estudados, inclusive a necessidade de um refor&ccedil;o vacinal.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/cidade/projeto-horta-em-casa-esta-com-inscricoes-abertas-para-mais-uma-edicao-veja-como-participar" target="_blank">Projeto Horta em Casa est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas para mais uma edi&ccedil;&atilde;o; veja como participar</a>

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O Instituto Butantan pediu &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) que ampliasse a faixa et&aacute;ria de indica&ccedil;&atilde;o do imunizante Coronavac contra a Covid-19.&nbsp;O objetivo do instituto &eacute; incluir crian&ccedil;as e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos na bula da vacina.

O imunizante, que j&aacute;&nbsp;tem autoriza&ccedil;&atilde;o para uso emergencial no Brasil para pessoas maiores de 18 anos desde 17 de janeiro,&nbsp;&eacute; produzido pelo laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac, em parceria com o Butantan,

De acordo com a CNN Brasil, para&nbsp;que a aplica&ccedil;&atilde;o da vacina seja estendida ao p&uacute;blico menor de idade, o laborat&oacute;rio produtor dos imunizantes deve solicitar &agrave; ag&ecirc;ncia reguladora e apresentar estudos que demonstrem a rela&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia para determinada faixa et&aacute;ria.

At&eacute; o momento, a&nbsp;&uacute;nica vacina contra Covid-19 j&aacute; aprovada pela Anvisa para menores de 18 anos &eacute; a da Pfizer,&nbsp;que tem indica&ccedil;&atilde;o em bula para uso a partir de 12 anos de idade.&nbsp;A&nbsp;Janssen recebeu recentemente o aval da ag&ecirc;ncia reguladora do Brasil para iniciar esses estudos, mas as pesquisas ainda est&atilde;o em andamento.

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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou, nesta quarta-feira&nbsp;(28/7) que iniciar&aacute; estudo para avaliar a efic&aacute;cia da aplica&ccedil;&atilde;o da terceira dose da vacina contra a covid-19 CoronaVac, produzida pela farmac&ecirc;utica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo de S&atilde;o Paulo.

A pesquisa ser&aacute; realizada em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. Nela, ser&aacute; analisada a possibilidade de aplica&ccedil;&atilde;o de outras vacinas como 3&ordf; dose para quem tomou as duas primeiras da CoronaVac.

A principal pesquisadora, Sue Anne Clemens, da institui&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica, afirma que ser&atilde;o analisados casos de uso da terceira dose com diferentes imunizantes, de outras farmac&ecirc;uticas.

&ldquo;Vamos vacinar pessoas que j&aacute; tenham tomado duas doses da CoronaVac, seis meses depois da segunda dose. Temos quatro grupos [de estudo]: um com refor&ccedil;o da CoronaVac, outros com Janssen, Pfizer e AstraZeneca&rdquo;, diz.

Segundo a pesquisadora da Universidade de Oxford, o estudo serviria para subsidiar uma nova estrat&eacute;gia de vacina&ccedil;&atilde;o. Contudo, a pesquisadora e o Minist&eacute;rio n&atilde;o explicaram que nova estrat&eacute;gia seria esta e por que a necessidade de intercambialidade para quem tomou duas doses da CoronaVac.

Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 12 mil volunt&aacute;rios participar&atilde;o da pesquisa.

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O Instituto Butantan entregou, na manh&atilde; desta segunda-feira (19/7), mais 1 milh&atilde;o de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI) do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A entrega foi acompanhada pelo vice-governador de S&atilde;o Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), substituto do governador Jo&atilde;o Doria, que se recupera de uma reinfec&ccedil;&atilde;o por coronav&iacute;rus.

Esse novo lote de vacinas faz parte do segundo contrato firmado com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, de 54 milh&otilde;es de vacinas. O primeiro, de 46 milh&otilde;es, foi conclu&iacute;do em 12 de maio. O Butantan trabalha para completar, at&eacute; o fim de agosto, 100 milh&otilde;es de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI), antecipando o prazo contratual.

Na madrugada do dia 13 de julho, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de mat&eacute;ria-prima para produzir e entregar outras 20 milh&otilde;es de doses. Uma nova remessa de Ingrediente Farmac&ecirc;utico Ativo (IFA), com mais 12 mil litros, deve chegar at&eacute; o final deste m&ecirc;s.

CONFIRA AS REMESSAS ENTREGUES PELO BUTANTAN AO MINIST&Eacute;RIO DA SA&Uacute;DE

<ul>
	<li style="text-align: justify;">Janeiro: 8,7 milh&otilde;es</li>
	<li style="text-align: justify;">Fevereiro: 4,583 milh&otilde;es</li>
	<li style="text-align: justify;">Mar&ccedil;o: 22,7 milh&otilde;es</li>
	<li style="text-align: justify;">5 de abril : 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">7 de abril : 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">12 de abril : 1,5 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">14 de abril: 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">19 de abril: 700 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">22 de abril: 180 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">30 de abril: 420 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">6 de maio: 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">10 de maio: 2 milh&otilde;es</li>
	<li style="text-align: justify;">12 de maio: 1 milh&atilde;o - totalizando as 46 milh&otilde;es do primeiro contrato</li>
	<li style="text-align: justify;">14 de maio: 1,1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">11 de junho: 800 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">14 de junho: 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">16 de junho: 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">18 de junho: 2,2 milh&otilde;es</li>
	<li style="text-align: justify;">05 de julho: 937 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">14 de julho: 800 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">15 de julho: 200 mil</li>
	<li style="text-align: justify;">16 de julho: 1 milh&atilde;o</li>
	<li style="text-align: justify;">19 de julho: 1 milh&atilde;o</li>
</ul>

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