A Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, vai receber nesta sexta-feira e sábado (18 e 19/10), mais uma edição da já tradicional Festa da Baleia Jubarte, que em sua sétima realização vai privilegiar a música como meio de celebração de mais uma temporada reprodutiva dos mamíferos no litoral baiano e brasileiro.

Nesta sexta-feira (18/10), o evento será somente para convidados, com a inauguração da primeira loja temática do Projeto Baleia Jubarte em suas bases, com show de Jazz Michaela Harrison, seguido de uma apresentação aberta ao público em geral, às 20h, do videoclipe do Trap do Biomar, apresentado pelo rapper Hot Black.

Já no sábado (19/10), a festa ganha as ruas da Vila de Praia do Forte, com a Charanga da Baleia trazida pelo FAMPA de Abrantes sob o comando do mestre da percussão Nagô Beets. A concentração será às 19h no coreto da Vila.

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Uma baleia da espécie jubarte foi encontrada morta na manhã deste sábado (13/7) no litoral de Mucuri, no sul da Bahia.

Com 13 metros de comprimento e pesando cerca de 30 toneladas, antes de encalhar, a fêmea foi vista boiando perto do recife de Sebastião Gomes, no município de Caravelas. Ainda não se sabe o que causou a morte da jubarte.

Devido ao grande porte do animal, os especialistas acreditam que será necessário usar maquinário para retirá-la do mar.

TEMPORADA 

Desde maio, o estado e a capital baiana têm sido rota de passagem das baleias, principalmente das fêmeas vindas da Antártica, em busca de águas quentes para ter seus filhotes. A temporada de observação de jubarte em Salvador será aberta oficialmente na segunda-feira (15).

Nesta temporada, além da observação dos cetáceos, que já é feita no Museu Náutico da Bahia, no Farol da Barra, as pessoas vão poder conferir uma exposição de placas e uma réplica caudal de baleia, no Forte de Santa Maria, também na Barra.

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com Mateus Xavier
Pouca gente sabe, mas a Central Única das Favelas (Cufa) teve início na capital baiana, segundo informou Celso Athayde, criador da entidade. "Aqui em Salvador foi onde a Cufa começou. Pouca gente sabe disso, mas, há 26 anos, eu achava que a Bahia era um lugar resolvido, onde todos os pretos eram Gilberto Gil, mas quando chegou aqui não era bem não era bem assim. Existiam muitos problemas", disse, em entrevista ao Aratu On.
A declaração foi feita ao portal na última sexta-feira (24/11), durante o Encontro de Agências de Publicidade e Propaganda (Enapro), realizado no Instituto Baleia Jubarte, em Praia do Forte, Mata de São João, a cerca de 80 km de Salvador.
Com a percepção dos problemas, ele disse que começou a pensar em como poderia contribuir para mudar esse quadro. "Em Salvador começou a ideia de fazer a Cufa, aí quando eu chego no Rio de Janeiro, começamos a efetivar aquilo que sonhamos aqui. Hoje, a Cufa é realidade, mas meu sonho é que não exista mais, nem em Salvador, nem em nenhuma parte do país, porque a gente quer que a favela seja uma coisa do passado", acrescentou.
https://twitter.com/aratuonline/status/1729246728006865094
Segundo Athayde, as ações em cada cidade onde a Cufa tem unidade. Elas dependem muito da vocação daquelas lideranças e daquele lugar. Na pandemia, por exemplo, ele citou que a Central fez muitas ações na Grande Salvador, incluindo entrega de botijões de gás, 'Mulheres na Cufa', que promoveu debates, iniciativas de alimentação e até iniciação esportiva, com a 'Taça das Favelas', voltado ao futebol feminino.
O empresário também comentou sobre a Expofavela, na ocasião, cujo objetivo principal é o "encontro entre os empreendedores da favela e os investidores do asfalto". Segundo Celso Athayde, a metade dos participantes, aproximadamente, é de mulheres. "É uma forma de fazer, também, com que elas possam ascender socialmente e possam sonhar muito mais", completou.
NOVEMBRO NEGRO
Confira o que disse Celso Athayde sobre o Novembro Negro: "É preciso marcar, mas a violência que os pretos sofrem não é algo novo, existe desde que o país foi fundado num modelo escravocrata. Temos duas agendas, hoje, que acho fundamentais: a da reparação, que precisa existir, e a que precisamos mostrar o que a gente já avançou, pra não parecer, também, que a gente ficou estagnado no mesmo lugar. Os negros estão em vários momentos da sociedade, em vários extratos sociais e a gente precisa olhar e perceber para também ser referência positiva, e não apenas ser lembrados como aqueles que estão em uma situação de dificuldade.
A gente sabe que nas favelas a maioria é de pessoas negras, mas acho que ter momentos como esse [novembro negro], fazer reflexões desses momentos simbólicos, são importantes, [...] e que esse debate seja ampliado para quem também não é negro. É uma questão de toda a sociedade".
https://twitter.com/aratuonline/status/1729249285659910653

FAVELAS NO BRASIL
Athayde comentou ainda que a Cufa está, atualmente, em 5 mil favelas no Brasil, mas, para ele, o ideal é que não existisse nenhuma. "O ideal é que a gente tivesse um projeto de habitação real em que esse déficit habitacional fosse uma coisa do passado", cobra. 
Porém, como existem, o empreendedor reforça que é preciso levar "alento e chance para essas pessoas". "Do contrário, você vai ter um país que cresceu, se desenvolveu, e se a favela não se desenvolver, a gente só vai ter, na verdade, um distanciamento do país que cresceu, virou primeira potência mundial, e a favela que ficou no mesmo lugar. E no meio vai ter um caos", conclui.

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Celso Athayde: "Se a favela não se desenvolver, a gente só vai ter, na verdade, um distanciamento do país que cresceu, virou primeira potência mundial, e a favela que ficou no mesmo lugar. E no meio vai ter um caos"

&gt;&gt; Confira: <a href="https://t.co/xUb1qoOwWj">https://t.co/xUb1qoOwWj</a> <a href="https://t.co/bDGbjbu27I">pic.twitter.com/bDGbjbu27I</a>
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1729251083292463559?ref_src=twsrc%5Etfw">November 27, 2023</a></blockquote>
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Na tarde desta quarta-feira (27/9), às 15h, acontece a palestra "A observação de baleias jubarte em Salvador", conduzida pela bióloga Taís Bemfica, que realiza observações de animais marinhos no litoral baiano para turistas e baianos. O evento acontece no Museu do Mar, que fica no largo do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.
Na data, a bióloga explicará o que faz esses mamíferos "visitarem" o litoral brasileiro neste período do ano, além da importância da preservação ambiental para a conservação das baleias.
O Museu do Mar também preparou uma programação especial para as crianças neste fim de semana, com sessões de contação de história neste sábado (30/9) e no domingo (1/10) a partir das 15h. Além disso, os pequenos podem participar da caça ao tesouro. A atividade está acontece nos dias de funcionamento do museu, de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h.
Os ingressos para acessar o local custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, a entrada é gratuita.
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O corpo de uma baleia jubarte foi encontrado no litoral cidade de Una, no sul da Bahia, neste domingo (24/9). De acordo com informações do g1, o animal foi achado na praia de Lençóis e estava com marcas de mordidas de tubarão.
De acordo com o veterinário e coordenador de pesquisa do Projeto Baleia Jubarte, Milton Marcondes, o mais provável é que a baleia tenha encalhado e, depois, tenha sido "comida" pelo tubarão.
"A carcaça estava em decomposição, então ela provavelmente encalhou por algum fator e morreu, e aí depois o tubarão se aproveitou da carcaça, o que é algo comum de acontecer", apontou.
Ainda segundo o veterinário, não é possível afirmar, por enquanto, qual é a espécie do tubarão que se alimentou da carcaça da baleia. Para os pesquisadores, porém, é provável que tenha sido um tubarão-tigre, espécie comum no nordeste do Brasil.
Este ano, já foram registrados 90 encalhes de baleias no Brasil, sendo 30 deles na Bahia. Em 2022, o número total de encalhes no país foi de 108.
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A baleia jubarte que estava encalhada no município de São Francisco do Conde, Região Metropolitana de Salvador, morreu, na manhã desta segunda-feira (17/7). Desde o último dia 8 de julho, ela não conseguia sair do local.

<a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-07-12/apos-quatro-dias-baleia-continua-encalhada-em-banco-de-areia-proximo-a-sao-francisco-do-conde/">O animal, bastante debilitado, resistia com uma fratura em uma das nadadeiras</a>, o que dificultava o seu retorno ao alto mar. Os especialistas do projeto baleia jubarte já estudavam a possibilidade de uma possível eutanásia, mas aconteceu o óbito.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-07-12/plano-inclinado-pilar-passa-por-manutencao-e-servico-fica-suspenso-saiba-mais/">Plano Inclinado Pilar passa por manutenção e serviço fica suspenso; saiba mais</a>

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A baleia jubarte, encalhada desde o último sábado (8/7), no banco de areia perto do município de São Francisco do Conde, segue sem sair do local. Ambientalistas do Instituto Baleia Jubarte informaram que o animal encontra-se vivo, até o momento.

Os técnicos ainda não encontraram uma maneira para ajudar na retirada do animal, e segundo os especialistas a baleia aparenta má nutrição, e está com algumas vértebras à mostra, o que termina comprometendo o estado de saúde dela.

VEJA REPORTAGEM DO BOM DIA BAHIA

https://www.youtube.com/watch?v=baj0xOByXv8

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Gigantes dos mares e apaixonadas pelo Oceano Atlântico, as baleias jubartes são assíduas frequentadoras da costa do Brasil e, especialmente, da Bahia nesta época do ano. Nesta semana, a prefeitura de Salvador, juntamente com o Instituto Baleia Jubarte, anunciou que vai investir no turismo observatório desses animais. No próximo dia 17, será montado um ponto fixo de observação dos cetáceos no Museu Náutico da Bahia, no Farol da Barra. As equipes do Projeto Baleia Jubarte permanecerão até o dia 15 de outubro no local, onde também farão oficinas, palestras e uma exposição fotográfica sobre os animais. Pensando nisso, Aratu On Explica desta semana traz cinco curiosidades sobre as jubartes.
https://twitter.com/aratuonline/status/1677056803840860161
1 - A Baleia Jubarte
É batizada cientificamente como Megaptera novaeangliae, que significa algo como "grandes asas da Nova Inglaterra", referenciando às suas grandes nadadeiras e à área que foi encontrada pela primeira vez, nos Estados Unidos. As jubartes podem atingir cerca de 16 metros de comprimento e pesar 40 toneladas, sendo facilmente identificadas pela coloração preta e marcas brancas nas nadadeiras e cauda.
Pertencente ao grupo de mamíferos marinhos, as baleias não conseguem respirar dentro d'água, uma vez que possuem (enormes) pulmões que precisam de ar. Dessa forma, através do orifício em suas cabeças, elas fazem a respiração, armazenam o oxigênio e retornam para a água. Elas podem ficar entre 20 e 30 minutos submersas.
<img class="alignnone size-full wp-image-223859" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/07/page-1.jpg" alt="" width="740" height="470" />Instagram/Instituto Baleia Jubarte
2 - População de baleias e Filhotes
Extremamente caçadas no Hemisfério sul até os anos 1960 pelo valor de sua carne, ossos e óleo, estima-se que mais de 300 mil animais foram mortos desde a década. No Brasil, a caça às jubartes data de 1600, sobretudo na Bahia e em Santa Catarina. A pesca e caça predatória foi proibida no Brasil em 1985, pelo então presidente José Sarney, época em que a população estimada era menor que mil baleias. Hoje em dia, pesquisadores estimam que as jubartes na costa brasileira são de quase 30 mil baleias.
Graças à preservação e proteção, a reprodução das baleias teve condições favoráveis para ocorrerem. Com uma gestação de 11 meses, cada fêmea gera um filhote, nascido com cerca de uma tonelada e por volta dos quatro metros de comprimentos. Apesar de não ter muitos registros sobre o processo de nascimento, os pesquisadores acreditam que o parto acontece durante a noite, semelhante ao que ocorre em outras espécies. A fêmea começa a ter contrações e o filhote começa a sair pela fenda genital. Com o tempo, o cordão umbilical se rompe e o bebê é expelido na água. Em seguida, por precisar respira, ele sobe em direção à superfície do oceano ajudado pela mamãe, que o empurra.
<img class="alignnone size-full wp-image-223852" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/07/nascimento-baleias.jpg" alt="" width="995" height="409" />Reprodução/Instituto Baleia Jubarte
O bebê-baleia mama entre 80 e 100 litros de leite por dia, sendo amamentados por até 10 meses. A partir do primeiro ano, os pequenos tornam-se independentes das mães e vão desbravar os mares.
3 - Processo Migratório
Como animais migratórios, ou seja, que adoram percorrer grandes distâncias durante sua vida, as jubartes brasileiras fazem um trajeto de mais de 9 mil quilômetros, ida e volta, entre o período de alimentação e acasalamento, que acontece nos mares da Antártida, até a reprodução e amamentação, que acontece na costa do Brasil entre julho e novembro. Ao longo do percusso, os animais saem de algumas Ilhas do Oceano Antártico, em direção às águas mais quentes, subindo no mapa pela América do Sul, onde acasalam, finalizando o trajeto na costa brasileira.
<img class="aligncenter" src="https://static.wixstatic.com/media/f7e2bd_d2d3c6dba7384890bc084c0df61741a5~mv2.png/v1/fill/w_590,h_650,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/MapaMigracao.png" alt="Migracao baleia-jubarte" />Reprodução/Instituto Baleia Jubarte
4 - “O que comem? Como se alimentam?”
Diferentemente das temidas orcas, as assassinas, as jubartes não possuem dentes. Ao invés disso, tem a boca preenchida com fileiras de cerdas filtrantes, como aquelas em escovas de dentes. Através desses "fios", as baleias conseguem reter seus alimentos, especialmente os krills, pequenos organismos marinhos, além de pequenos peixes.
E como elas conseguem pegar esses animais? Bom, as jubartes "botam para dentro" da boca uma grande quantidade de água e depois expele, tipo um processo de filtragem, onde a água sai, mas o que não for líquido fica retido nas cerdas.
<img class="alignnone size-large wp-image-223854" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/07/boca-jubarte-tom-foreman-greenpeace-1024x619.jpg" alt="" width="1024" height="619" data-wp-editing="1" />Tom Foreman- Greenpeace
Mas como atrair o krill? Esses animais têm técnicas peculiares para caçar. Após avistar um cardume de alimentos, as baleias fazem movimentos circulares em torno desses grupos e expele bolhas de ar. Com a subida das bolhas, cria-se uma espécie de cordão em volta do cardume, quase como uma rede. Com o alimento devidamente cercado, as baleias iniciam ataque, abocanhando toda água e krill que conseguirem.
<img class="alignnone size-full wp-image-223855" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/07/alimentacao-baleia.jpg" alt="" width="970" height="667" />Reprodução/Instituto Baleia Jubarte
5 - Instituto Baleia Jubarte
Principal fonte para esta matéria, o Instituto Baleia Jubarte é uma organização sem fins lucrativos que existe desde 1996, para a pesquisa e proteção da vida marinha, e tem sede na cidade de Caravelas, aqui na Bahia. Para além das ações em prol às baleias, o Instituto participa ainda de programas de proteção e estudo de outras especies, como o boto-cinza e a toninha.
Com bases nas cidades de Praia do Forte, Itacaré e Caravelas, na Bahia, Vitória, no Espírito Santo, e Ilhabela, em São Paulo, o Instituto recebe visitantes ao longo do ano. Para saber mais sobre o projeto e como ajudar financeiramente, basta acessar <a href="https://www.baleiajubarte.org.br/principal" target="_blank" rel="noopener">o site do Instituto</a> e/ou a <a href="https://www.instagram.com/projetobaleiajubarte/" target="_blank" rel="noopener">página oficial no Instagram</a>.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-06-26/baleias-vistas-baia-todos-os-santos/" target="_blank" rel="noopener">Baleias são vistas na Baía de Todos os Santos; especialista fala sobre cuidados</a>

Duas baleias, mãe e filhote, foram avistadas em plena Baía de Todos os Santos, na manhã desta segunda-feira (26/6). Imagens feitas pelas pessoas que viram os animais mostram as baleias mergulhando nas águas baianas, perto do Forte de São Marcelo, na região do Comércio.

Durante o programa QVP, da TV Aratu, o coordenador do Projeto Baleia Jubarte, Gustavo Rodamilans, falou sobre os cuidados que se deve ter ao avistar as baleias e também sobre o motivo da ilustre presença em nossos mares. Segundo o especialista, nesta época do ano, esses mamíferos optam pelas águas quentes do nordeste brasileiro para poder ter seus filhotes.

Confira a reportagem completa:

<iframe title="Baleia é vista na Baía de Todos dos Santos: Flagrante foi registrado na manhã de hoje" src="https://www.youtube.com/embed/LT6chfNKBl0" width="853" height="480" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-06-26/pesquisador-fala-sobre-risco-de-contaminacao-apos-vazamento-de-oleo-em-praia-de-madre-de-deus/" target="_blank" rel="noopener">Pesquisador fala sobre risco de contaminação após vazamento de óleo em praia de Madre de Deus</a>

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O mais recente monitoramento a&eacute;reo feito pelo Instituto Baleia Jubarte confirmou a recupera&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o brasileira desses mam&iacute;feros marinhos, estimada em 25 mil animais na temporada 2022.

O n&uacute;mero &eacute; compar&aacute;vel ao total existente h&aacute; 200 anos, quando a popula&ccedil;&atilde;o estava entre 27 mil e 30 mil mam&iacute;feros da esp&eacute;cie em &aacute;guas brasileiras.

O levantamento cobriu uma dist&acirc;ncia de 6.200 km entre a divisa do Cear&aacute; com o Rio Grande do Norte at&eacute; o Litoral Norte de S&atilde;o Paulo. Realizado em agosto deste ano, o censo confirmou que a popula&ccedil;&atilde;o brasileira da esp&eacute;cie se encontra perto da recupera&ccedil;&atilde;o total.

Feito a cada tr&ecirc;s anos, o monitoramento a&eacute;reo tem o objetivo de estimar a popula&ccedil;&atilde;o de baleias jubartes que visitam o litoral do pa&iacute;s. O monitoramento &eacute; realizado com aeronaves especiais e adequadas para o avistamento de baleias desde 2003, quando a parceria come&ccedil;ou e foram registradas 3.660 jubartes.

O levantamento feito este ano foi realizado desde a costa at&eacute; o mar aberto, em &aacute;guas com profundidade de 500 metros.

BER&Ccedil;&Aacute;RIO

As jubartes ficam de junho a novembro no pa&iacute;s, em especial na regi&atilde;o de Abrolhos, Sul da Bahia, que constitui importante ber&ccedil;&aacute;rio da esp&eacute;cie na costa brasileira. Por ter muitos arrecifes e outras &aacute;reas mais protegidas, Abrolhos, juntamente com o Norte do Esp&iacute;rito Santos, s&atilde;o as regi&otilde;es do litoral brasileiro mais procuradas pelas jubartes para ter os filhotes, que ficam naturalmente mais protegidos.

As baleias jubarte que nascem em &aacute;guas brasileiras passam o inverno e a primavera no pa&iacute;s. Em outubro, o animal que veio s&oacute; acasalar e ainda est&aacute; sem filhote, assim como alguns machos, j&aacute; come&ccedil;a a migrar, visando chegar logo &agrave; &aacute;rea de alimenta&ccedil;&atilde;o na Ant&aacute;rtida.

J&aacute; os animais que t&ecirc;m filhotes no litoral brasileiro ficam at&eacute; novembro. &Eacute; o tempo para o filhote desenvolver a camada de gordura para enfrentar as &aacute;reas subant&aacute;rticas, onde conseguir&aacute; alimenta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ganhar mais m&uacute;sculos para acompanhar a m&atilde;e, informou Milton Marcondes, m&eacute;dico veterin&aacute;rio e coordenador de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte.

A ca&ccedil;a da jubarte foi proibida em 1966 no Brasil, mas em diferentes estados ainda era muito praticada. Em 1986, uma morat&oacute;ria internacional proibiu a ca&ccedil;a comercial por cinco anos. Somente em 1987, contudo, o pa&iacute;s ganhou uma lei proibindo nacionalmente a ca&ccedil;a &agrave;s baleias jubarte.

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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