A Associação Comercial da Bahia, no bairro do Comércio, em Salvador, recebe nesta quinta-feira (8/11), a 7ª edição do Fórum de Sustentabilidade da Baía de Todos-os-Santos. O evento acontece das 8h às 17h, com a proposta de promover o diálogo sobre metas e políticas públicas que integram as diferentes economias e estratégias para o desenvolvimento local, integrado e sustentável dos territórios da da Baía.

A programação vai reunir nomes como Eduardo Athayde, diretor da WWI no Brasil, responsável por comandar a mesa de abertura do Fórum; Isabela Suarez, presidente da Baía Viva; Maurício Bacelar, secretário de Turismo do Estado da Bahia; e André Reis, secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Vera Cruz, entre outros representantes de instituições públicas, privadas e organizações sociais.

Realizado no mês de celebração dos 523 anos da Baía de Todos os Santos, a iniciativa é promovida pela ONG Socioambientalista PRÓ-MAR e é voltado para integrantes de comunidades tradicionais, sociedade civil, universidades e centros de pesquisas, poderes executivo, legislativo e judiciário e de instituições e empresas que atuam na Baía de Todos-os-Santos e que buscam soluções e serviços sustentáveis para os municípios baianos de Salvador, Vera Cruz, Itaparica, Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde. Mais de 200 pessoas se inscreveram para participar.

“A proposta é apresentar as experiências sustentáveis realizadas na região e possibilitar a convergência de ações focadas na sustentabilidade na BTS”, explica José Roberto Pinto, o Zé Pescador, coordenador do Fórum.

Ele também destaca o alinhamento do Fórum ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14, previsto na Agenda 2030 - acordo internacional firmado pelos estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é estimular a conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos, através do mapeamento de atividades que melhorem simultaneamente a saúde dos oceanos e o crescimento econômico, de maneira compatível com os princípios de equidade e inclusão social.

A vida não tem sido fácil para Ana Paula Monteiro. Amanhã, 24 de agosto, faz sete anos que ela perdeu seu filho, o pequeno Davi Gabriel. À época, seu bebê de apenas seis meses, foi vítima marcante de um emblemático naufrágio que ocorreu na Baía de Todos-os-Santos.
Recentemente, há pouco mais de quatro meses, o pai de Davi, Renivaldo Coutinho, morreu acometido por um câncer linfático. A perda do companheiro aumentou a dor de Dona Ana Paula, pela ausência de mais uma pessoa da família, junto à morosidade da conclusão dos processos judiciais que poderiam aliviar o sofrimento dos envolvidos na tragédia marítima.
Morando em Mar Grande, na Ilha de Itaparica, ela segue a vida trabalhando e cuidando da criação de mais dois filhos: uma garota de 11 anos, sobrevivente do naufrágio, e um adolescente de 16. Ana Paula é autônoma e trabalha como confeiteira. A condição, porém, não lhe dá garantias de estabilidade financeira. "Encomenda de bolo, a gente não tem direto. Tem mês que é bom e tem mês que não é!", disse ao Aratu On.
Antes de estar viúva, Ana Paula tinha a ajuda do marido, que trabalhava com estofamentos, além de polimento e lavagem de carros. Somente Davi era fruto do seu último casamento, mas ela contou que o companheiro não fazia distinção entre as crianças. "Ele sempre abraçou os meus dois filhos. Tá sendo difícil, sem ele! É difícil não ter ele aqui! Era mais ele quem segurava as pontas em casa!", lamentou.
No dia 24 de agosto de 2017, o registro da imagem de Davi, sendo levado no colo de um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), passou a fazer parte da triste memória do trágico acidente com a Cavalo Marinho I, uma das lanchas que fazia a travessia entre Salvador e Mar Grande, no município de Vera Cruz.


[caption id="attachment_369178" align="aligncenter" width="700"]<img class="wp-image-369178 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2025/08/CAVALO-MARINHO-CEDOC-13.png" alt="" width="700" height="393" /> Lancha Cavalo Marinho I. Foto: Cedoc/TV Aratu[/caption]
Ao todo, 116 passageiros, além de quatro tripulantes, estavam na embarcação, naquele dia. Entre eles, 20 pessoas morreram – 19 por conta do afogamento e <a href="https://aratuon.com.br/geral/2018-09-20/sobrevivente-da-tragedia-com-a-cavalo-marinho-i-e-encontrada-morta-em-casa/">uma em consequência da depressão</a>, supostamente, adquirida, a partir dos traumas acumulados depois da ocorrência.
Apesar da demora, Ana Paula se mantém firme na busca por justiça. "Eu continuo acreditando! Se a da terra falhar, a de Deus não falha!", disse. Contudo, os processos que tramitam no âmbito jurídico teimam em se distanciar de um ponto final.
O escritório de advocacia que defende os interesses dela está cuidando de 25 ações indenizatórias, relacionadas com o acidente. Nelas estão 36 autores, incluindo sobreviventes e familiares de vítimas. São indicados como réus, a C.L. Transportes marítimos Ltda, responsável pela embarcação; a União Federal, pelas responsabilidades da Marinha do Brasil; e a Agerba, agência reguladora de transportes no estado da Bahia.
RECURSOS DE SENTENÇAS
Representante da defesa, José Orisvaldo Brito informou à nossa reportagem que, das 25 ações distribuídas, até o momento, ocorreram sentenças em 14 processos, com condenação solidária entre os 3 réus. Os valores variam entre R$ 20 mil (em juizado federal) a R$ 50 mil (em varas federais), além de indenizações, e uma sentença de R$ 300 mil, em virtude da morte de um dos passageiros.
No entanto, conforme o advogado, as sentenças pronunciadas, ainda, não refletiram em execuções. "Dos 14 processos julgados, 10 deles foram remetidos para o 2º grau para julgamento dos recursos e os demais aguardam a remessa pelo cartório para o 2º grau", explicou.


[caption id="attachment_369159" align="aligncenter" width="700"]<img class="wp-image-369159 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2025/08/dr-Brito.jpg" alt="" width="700" height="363" /> Advogado, José Orisvaldo Brito defende 25 ações. Foto: Aratu On[/caption]
Fazendo uma comparação com a situação até agosto de 2023, Brito informou que houve um pequeno crescimento no número de decisões judiciais: "Tínhamos, no ano passado, 9 sentenças prolatadas. De lá até hoje houve mais 6. Aumentou [também] o número das ações enviadas para o segundo grau. Antes eram apenas 3 remetidas, hoje são 10 ações pendentes de julgamento no 2º grau", complementou.
Os pedidos protocolados pela defesa em benefício das vítimas e familiares, pontuou o advogado, envolvem pagamentos por danos materiais, em razão das perdas econômicas no momento do acidente; danos morais, decorrentes do trauma vivido pelos sobreviventes e familiares das vítimas; além do pagamento de pensões em casos específicos.
DEFENSORIA PÚBLICA
Outra parte das ações foi movida pela Defensoria Pública da Bahia. Em nota, a DPE informou que as tramitações seguem, desde o ano de 2017. Contudo, em 2023, quando já havia sido concluída toda a fase instrutória, com a realização de diversas perícias e audiências, no momento em que os processos já se encontravam prontos para julgamento, o judiciário de Itaparica proferiu decisão de ofício declinando a competência de todas as ações para a justiça federal.
Segundo a DPE, foi acatado o argumento dos réus de que haveria interesse da União nos feitos e os processos foram remetidos para a seara Federal, sem sequer intimação prévia. Não conformada com essa decisão do juízo, a DPE de Itaparica, responsável pelo acompanhamento dos processos, interpôs 24 recursos contra as decisões e requereu ao TJ-BA a manutenção dos processos na justiça estadual, ainda pendente de decisão definitiva.
A questão da competência para processamento e julgamento dessas ações indenizatórias, conforme a nota, ainda não se encontra definida em todas as instâncias e, somente após o julgamento dos recursos interpostos pela DPE, os processos retomarão seu curso de onde pararam.
A DPE salientou, ainda, que além dessas ações indenizatórias, existe também a ação criminal contra os réus, em trâmite na comarca de Itaparica. Ela está conclusa para sentença, há 2 anos, mas sem movimentação. Todas as audiências e atos instrutórios também já foram realizados nesta ação penal, encontrando-se pronta para julgamento há mais de 2 anos.
A Defensoria acrescentou que está imprimindo todos os esforços para agilizar o andamento dos processos e cumpriu de forma diligente com todas as suas responsabilidades. Contudo, essa discussão sobre competência e a interposição de recursos pelas outras partes são aspectos processais e procedimentais que precisam aguardar a decisão do Poder Judiciário no feito. Todas as medidas jurídico-processuais, salientou, foram tomadas para que os processos sejam julgados na justiça estadual o mais rápido possível.
IMBRÓGLIOS JUDICIAIS
Além dos recursos impetrados pelas defesas dos réus, outras situações acabaram retardando o andamento dos processos. Durante três anos, desde o acidente, as ações estiveram travadas na justiça, até que o Tribunal Marítimo (TM), especializado em julgar ocorrências da navegação, concluísse esse processo.


[caption id="attachment_369314" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-369314 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2025/08/tribunal-mar-timo.jpg" alt="" width="600" height="350" /> Foto: Ascom/TM[/caption]
Porém, de forma surpreendente, mesmo na fase mais crítica da pandemia, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2020-08-20/tribunal-maritimo-condena-reus-as-penas-maximas-por-naufragio-na-travessia-mar-grande-salvador-em-2017/">o julgamento aconteceu e foram conhecidos os primeiros responsabilizados pela tragédia</a>.
No dia 20 de agosto de 2020, os juízes do TM decidiram que o naufrágio foi decorrente do dolo eventual do engenheiro naval responsável pela embarcação, Henrique José Caribé Ribeiro, do proprietário da Cavalo Marinho I, Lívio Garcia Galvão Júnior, e da empresa CL Empreendimentos EIRELLI-EPP.
A equipe de reportagem do Grupo Aratu tentou entrar em contato com os acusados, mas não obteve êxito até a publicação desta matéria.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2021-08-20/quanto-vale-uma-vida-dono-da-cavalo-marinho-i-ofereceu-ate-rs-5-mil-as-vitimas-de-tragedia-precisam-pagar-diz-mae-de-bebe/">Quanto vale uma vida? Dono da Cavalo Marinho I ofereceu até R$ 5 mil às vítimas de tragédia; “precisam pagar”, diz mãe de bebê</a>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-08-24/sobreviventes-amigos-e-familiares-fazem-ato-em-homenagem-as-vitimas-do-naufragio-da-cavalo-marinho-i/">Sobreviventes, amigos e familiares fazem ato em homenagem às vítimas do naufrágio da Cavalo Marinho I</a>
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A Marinha informou, na tarde desta terça-feira (23/1), que encerrou as buscas por sobreviventes do naufrágio ocorrido na Baía de Todos-os-Santos no último domingo (21), próximo a Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Há registros de oito mortes, até o momento, incluindo crianças.
A embarcação "Gostosão FF" fazia transporte irregular de passageiros a Ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, visto que tinha autorização apenas para uso recreativo. Além disso, carregava mais passageiros que o permitido, embora número exato de pessoas no barco ainda ser desconhecido. O condutor fugiu.
Foram colocados, ao todo, 39 militares nos trabalhos de buscas. Também foram usados um Aviso de Patrulha e uma Lancha de Inspeção Naval Blindada do Grupamento de Patrulha Naval do Leste, três Lanchas de Inspeção Naval e uma Moto Aquática da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA).
“Cabe informar, ainda, que foi instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e circunstâncias do acidente, com prazo de encerramento em até noventa dias. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo”, disse a Marinha, na nota que confirmou o fim das buscas. “A Marinha lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares das vítimas”, destacou a corporação.
Nas redes sociais, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), lamentou o ocorrido. “Meus sentimentos aos familiares das vítimas do acidente, envolvendo uma embarcação, no município de Madre de Deus, na noite desse domingo. Seguimos aqui atuando, empenhados e esperançosos em encontrar os desaparecidos”, disse Rodrigues no X (antigo Twitter). Ele afirmou, ainda, que não medirá esforços para dar todo suporte às famílias.
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Entre terça-feira (14/11) e 19 de novembro, o público poderá prestigiar na Bahia Marina, no bairro do Comércio, o primeiro Salão Náutico Salvador com Grand Pavois, um salão internacional de barcos realizado por uma associação há 51 anos na cidade francesa de La Rochelle,  que oferecera diversos serviços como exposições sobre o setor náutico, fóruns e palestras com  pesquisadores, velejadores e empresários.

Com a expectativa de 800 mil pessoas, um helicóptero estará estacionado no local para a realização de voos pagos panorâmicos pela Baía de Todos-os-Santos, inaugurando um novo atrativo fixo na Bahia Marina. O evento pretende aumentar o turismo e a economia náutica do estado e do país.

"O principal objetivo do Salão Náutico é revelar ao Brasil e ao mundo a existência da Baía de Todos-os-Santos, que hoje, apesar de ser a segunda maior baía navegável do mundo, não é reconhecida mundialmente. Então, queremos mostrar o potencial e a beleza dessa baía. As possibilidades náuticas desse evento para a população são amplas, pois abrange diversas áreas, a exemplo da canoagem, stand up paddle, natação, arquitetura, engenharia naval, a parte da mecânica, da sustentabilidade, da gastronomia e da moda", contou a coordenadora do Salão Náutico de Salvador, Eliana Dumet

SERVIÇO

O que: Salão Náutico de Salvador
Quando: entre terça-feira (14/11) e 19 de novembro, às 17h
Onde: Bahia Marina, Comércio, Salvador

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-11-09/diogo-nogueira-luisa-sonza-e-ana-carolina-confira-o-que-vai-rolar-neste-fim-de-semana-em-salvador-e-rms/">Diogo Nogueira, Luísa Sonza e Ana Carolina: confira o que vai rolar neste fim de semana em Salvador e RMS</a>

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"Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar". Os versos de Vinícius de Moraes, eternizados pela voz única de Maria Bethânia, conectam-se diretamente com a Baía de Todos-os-Santos, que completa 522 anos nesta quarta-feira, 1º de novembro.
E, nesta data, a gente pede licença a todos os orixás para celebrar um dos mais belos cartões-postais do mundo, que inspira poetas, artistas e pessoas comuns, como nós, com um vídeo-homenagem feito pela social media da TV Aratu, Carla Galrão. Confira:
[video width="1920" height="1080" mp4="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Baia-de-Todos-os-Santos-1-2.mp4"][/video]

Que privilégio morar na Bahia, né, não?

Você também pode curtir e compartilhar o vídeo no <a href="https://www.instagram.com/p/CzHIe_Cgkqe/" target="_blank" rel="noopener">Instagram (@tvaratu e @aratuonline)</a>.
BREVE HISTÓRICO
A Baía de Todos-os-Santos foi avistada em expedição exploratória comandada pelo florentino Américo Vespúcio, no Dia de Todos os Santos de 1501. Ela já foi considerada o maior porto da América do Sul, sendo a principal responsável pela maior parte do escoamento da produção agrícola brasileira nos tempos de colônia e império, até o surgimento das grandes rodovias.
Cinco séculos após ser relatada para o mundo, a região apresenta uma diversidade de ambientes a explorar, com inúmeras praias, 56 ilhas, rios, manguezais, corredeiras e quedas d'água em uma área de 1.052 km². Com um contorno de quase 200 km de extensão, 13 municípios concentram vasta produção econômica, fator decisivo para a ocupação e exploração do Brasil colonial.
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O cantor Jorge Vercillo se apresenta no restaurante&nbsp;Sollar Ba&iacute;a, dentro do Museu de Arte Moderna (MAM), em Salvador, no pr&oacute;ximo s&aacute;bado (14/1), a partir das 16h. O local tem vista pata a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos.

Com o show&nbsp;&quot;Ra&ccedil;a Menina&quot;, Vercillo traz um repert&oacute;rio om refer&ecirc;ncia a diversas fases de sua carreira, como &quot;Ela une todas as coisas&quot;, &quot;Monalisa&quot;, &quot;Talism&atilde; sem par&quot;, &quot;Melhor Lugar&quot; e &quot;Final Feliz&quot;.

Os ingressos custam a partir de R$ 100 e podem ser adquiridos no <a href="https://www.sympla.com.br/evento/jorge-vercillo-no-solar/1820298" target="_blank">Sympla</a>&nbsp;e no&nbsp;Ticketmaker. Mais informa&ccedil;&otilde;es no <a href="https://www.instagram.com/sollarbaia/" target="_blank">Instagram do Sollar Ba&iacute;a</a>.&nbsp;

SERVI&Ccedil;O

Jorge Vercillo apresenta show &quot;Ra&ccedil;a Menina&quot; 
Quando:&nbsp;pr&oacute;ximo s&aacute;bado (14/1), a partir das 16h 
Onde:&nbsp;Sollar Ba&iacute;a - Museu de Arte Moderna (MAM) da Bahia,&nbsp;Avenida Lafayete Coutinho, s/n,&nbsp;Com&eacute;rcio,&nbsp;Salvador, BA

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/noticia/politica/mec-revoga-portaria-aprovada-no-ultimo-dia-de-2022-sobre-a-abertura-de-cursos-de-medicina" target="_blank">MEC revoga portaria aprovada no ultimo dia de 2022, sobre abertura de cursos de medicina</a>

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Nesta quarta-feira (7/9), a partir das 17h, acontece a segunda edi&ccedil;&atilde;o do projeto &#39;Flavinho e a Casamba&#39;, com quatro horas ininterruptas de show no Mahi Mahi, no Corredor da Vit&oacute;ria, em Salvador.

O evento mescla&nbsp;a energia da banda Pagod&rsquo;art com um repert&oacute;rio de samba de roda, e os ingressos est&atilde;o &agrave; venda por R$ 60, no local&nbsp;ou&nbsp;na&nbsp;<a href="https://www.bilheteriadigital.com/flavinho-e-a-casamba-no-mahi-mahi-07-de-setembro" target="_blank">Bilheteria Digital (clique aqui)</a>.

Com uma vista para a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, o p&uacute;blico poder&aacute; desfrutar de conforto do p&iacute;er, al&eacute;m de ter a op&ccedil;&atilde;o de&nbsp;degustar um card&aacute;pio &uacute;nico.

SERVI&Ccedil;O

FLAVINHO E A CASAMBA 
Quando:&nbsp;esta quarta-feira (7/9), &agrave;s 17h 
Onde:&nbsp;Avenida&nbsp;Sete de Setembro, 2068, Corredor da Vit&oacute;ria, Salvador 
Quanto:&nbsp;R$&nbsp;R$ 60 | Vendas no local do evento e na&nbsp;<a href="https://www.bilheteriadigital.com/flavinho-e-a-casamba-no-mahi-mahi-07-de-setembro" target="_blank">Bilheteria Digital (clique aqui)</a>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/esportes/noticia/geral/candidatos-a-presidencia-do-vitoria-participam-de-debate-no-aratu-on-veja-perfil-de-cada-um" target="_blank">Candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia do Vit&oacute;ria participam de debate no Aratu On; veja perfil de cada um</a>

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Entre os pr&eacute;dios da Ladeira da Barra, pr&oacute;ximo a um dos restaurantes mais caros de Salvador, uma paisagem de calmaria e um p&ocirc;r do Sol de tirar o f&ocirc;lego. Essas caracter&iacute;sticas seriam a garantia de um ponto tur&iacute;stico badalado, se n&atilde;o fosse uma &uacute;nica particularidade: estamos falando de um cemit&eacute;rio - o dos Ingleses.

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="409" src="https://www.youtube.com/embed/OnI6gr1qFUo" title="YouTube video player" width="727"></iframe>

No local, h&aacute; v&iacute;timas de febre amarela, guerras e at&eacute; desastre de avi&atilde;o.&nbsp;O espa&ccedil;o foi cedido em 1811 pelo ent&atilde;o governador da Bahia,&nbsp;Conde dos Arcos, para que os ingleses pudessem ser sepultados com dignidade.

E essa hist&oacute;ria surgiu porque os baianos cat&oacute;licos eram enterrados dentro das igrejas e, como os brit&acirc;nicos seguiam o anglicanismo, n&atilde;o havia lugar para receberem o &quot;descanso eterno&quot;, sendo enterrados como indigentes.&nbsp;

O Aratu On foi at&eacute; o espa&ccedil;o para mostrar que, al&eacute;m de nada mal assombrado, tamb&eacute;m serve de ideia de encontros no final da tarde.&nbsp;

MORTOS &quot;FAMOSOS&quot;

Passear pelo cemit&eacute;rio &eacute;, tamb&eacute;m, uma visita &agrave;s l&aacute;pides e a hist&oacute;ria de um povo, ent&atilde;o n&atilde;o se acanhe se &quot;pisar&quot; em cima de algu&eacute;m. Seguindo a tradi&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica, cada jazigo cont&eacute;m uma placa com explica&ccedil;&otilde;es sobre a vida de quem ali esteve. T&iacute;tulos como &quot;amada m&atilde;e&quot;, &quot;honrado filho&quot;, &quot;bravo soldado&quot; est&atilde;o escritos junto com a causa de morte. O espa&ccedil;o participa da Semana dos Museus e tem uma programa&ccedil;&atilde;o especial no pr&oacute;ximo dia 21 de maio.

Dentre os &quot;moradores&quot; mais famosos est&aacute; John Ligertwood Paterson. O m&eacute;dico assumiu o trabalho do irm&atilde;o Alexander Ligertwood Paterson (enterrado ao lado), aperfei&ccedil;oando a &quot;casa do doutor ingl&ecirc;s&quot;, em 1842. Trata-se de um espa&ccedil;o dentro da casa da fam&iacute;lia onde receberam doentes de febre amarela que n&atilde;o conseguiam ser internados em hospitais.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/93539/mg/2 (1).jpg" style="width: 768px; height: 1024px;" />Logo depois, em 1849, ele voltou a usar a casa em um surto de c&oacute;lera-morbus asi&aacute;tico. Por fim, o espa&ccedil;o acabou sendo um local onde ele dava aulas de medicina e palestras. Este movimento posteriormente ficou conhecido como &quot;Escola Parasitol&oacute;gica e Tropicalista da Bahia&quot;.

PELLEW WILSON

Outro t&uacute;mulo que chama aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o de Edward Pellew Wilson, feito todo em m&aacute;rmore e granito. Ele e seu irm&atilde;o criaram a Wilsons &amp; Sons Co., empresa que administra diversos portos do Brasil, especialmente no Nordeste.

Wilson tamb&eacute;m ajudou a introduzir a ilumina&ccedil;&atilde;o a g&aacute;s em Salvador.&nbsp;Foi acionista da Cia. a Vapor e Estrada de Ferro de Petr&oacute;polis (1852);&nbsp;do Estaleiro e Fundi&ccedil;&atilde;o Ponta d&#39;Areia (1846);&nbsp;da S&atilde;o Francisco Railway (1858);&nbsp;da Estrada de Ferro Paragua&ccedil;u (1858);&nbsp;e um dos acionistas-fundadores do Banco Mau&aacute; (1854) em Montevid&eacute;u, Uruguai.

Em maio de 1832, dois companheiros de Charles Darwin, da expedi&ccedil;&atilde;o do Beagle, Jones e Charles Musters, morreram em Salvador e foram sepultados no Cemit&eacute;rio dos Ingleses. Alguns c&ocirc;nsules&nbsp;brit&acirc;nicos e estadunidenses tamb&eacute;m est&atilde;o enterrados no espa&ccedil;o, al&eacute;m de membros da comunidade judaica em Salvador.

Como o primeiro sepultamento foi registrado na&nbsp;data de 1813, dois anos ap&oacute;s estabelecerem o local, Salvador perdeu o posto de cidade com o cemit&eacute;rio mais velho do Brasil - o t&iacute;tulo ficou para o Rio de Janeiro, cujo cemit&eacute;rio brit&acirc;nico j&aacute; recebeu corpos no mesmo ano,&nbsp;1811 -. Ainda assim, o espa&ccedil;o na Barra foi a primeira estrutura da Bahia a ser um cemit&eacute;rio nos moldes de como conhecemos hoje.&nbsp;O segundo foi o Cemit&eacute;rio Campo Santo, iniciando as atividades apenas em 1844.

Ultimamente, os enterros no local n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o frequentes: os estrangeiros costumam transferir os corpos para suas cidades natais ou podem ter jazigos familiares em outros cemit&eacute;rios no espa&ccedil;o. Ainda assim, a pr&aacute;tica de enterrar as cinzas (ou parte delas) no espa&ccedil;o &eacute; comum, tendo o &uacute;ltimo sepultamento ocorrido em 2022.

VIZINHO INC&Ocirc;MODO

Apesar de ser um espa&ccedil;o de paz e tranquilidade, o Cemit&eacute;rio Brit&acirc;nico j&aacute; enfrentou alguns problemas por conta da sua localiza&ccedil;&atilde;o. Um deles &eacute; o fato de estar situado na Ladeira da Barra, em um espa&ccedil;o cujo metro quadrado &eacute; um dos mais caros da cidade.

O local &eacute; tombado como patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico desde 1993. O que se fala nos bastidores &eacute; que o pr&oacute;prio tombamento j&aacute; foi fruto de uma press&atilde;o para que o espa&ccedil;o fosse anexado pelo seu vizinho, o Yacht Clube da Bahia.

Pouco antes do tombamento, o clube teria invadido&nbsp;parte da &aacute;rea do cemit&eacute;rio, cujo terreno ia at&eacute; o mar. A pr&aacute;tica teria sido documentada, inclusive, nos arquivos do empreendimento, pois t&uacute;mulos teriam sido atirados ao mar para dar espa&ccedil;o &agrave;&nbsp;constru&ccedil;&atilde;o de uma pista para carros. O Aratu On solicitou resposta &agrave; administra&ccedil;&atilde;o do Yacht, sem sucesso.&nbsp;

Al&eacute;m disso, em 2008, a Sociedade de S&atilde;o Jorge, que administra o espa&ccedil;o, conseguiu, no Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de n&atilde;o pagar uma d&iacute;vida de R$ 41.831,70 em IPTUs atrasados - os magistrados decidiram que, por se tratar de um cemit&eacute;rio sem fim lucrativo, n&atilde;o havia obrigatoriedade no pagamento -.

Embora a pr&aacute;tica de visitar cemit&eacute;rios cause estranheza no Brasil, o costume de transformar esses locais hist&oacute;ricos em espa&ccedil;o de visita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; novo. O Cemit&eacute;rio dos Ingleses, inclusive, participar&aacute; da Semana dos Museus, no dia 21 de maio. O Cemit&eacute;rio na Barra tem entrada gratuita e&nbsp;&eacute; aberto para&nbsp;visita&ccedil;&atilde;o de segunda e sexta, das 8h &agrave;s 17h.

P&Ocirc;R DO SOL

Essa mesma localiza&ccedil;&atilde;o privilegiada cria um cen&aacute;rio ideal de p&ocirc;r do sol: de frente para a Ba&iacute;a&nbsp;de Todos-os-Santos, acima do n&iacute;vel do mar e sem nenhum pr&eacute;dio para &quot;empatar&quot; a vis&atilde;o. A&nbsp;paisagem fica ainda mais completa com os barquinhos &nbsp;passando ao fundo.

Entretanto, um adendo: a administra&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o pediu encarecidamente um destaque ao funcionamento, que vai at&eacute; &agrave;s 17h. Ou seja, o p&ocirc;r-do-sol &eacute; lindo, mas talvez voc&ecirc; n&atilde;o consiga v&ecirc;-lo por inteiro. De qualquer forma, a visita a um cemit&eacute;rio tende a ser melhor enquanto h&aacute; luz do dia.

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No terceiro epis&oacute;dio do &quot;Por A&iacute;: Tour por Salvad&ocirc;&quot;, o professor Bira - que leciona hist&oacute;ria e geografia - traz curiosidades sobre ladeiras famosas da capital baiana.

&quot;Salvador nasceu no alto da colina para se defender dos invasores. Era uma estrat&eacute;gia dos colonizadores da cidade, entre eles Tom&eacute; de Souza, o primeiro governante, fundador da cidade, em 1549. Assim, dava pra ver logo quem chegava pelo mar&quot;, come&ccedil;a o educando.

Ele explica que, para abastecer a cidade com produtos que vinham pela Ba&iacute;a de Todos-os-Santos, os portugueses pavimentaram ladeiras. &quot;Caminhos que conservam os nomes originais e conduzem a tesouros do patrim&ocirc;nio cultural&quot;.

O colorido bairro de Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, que tem ganhado fama com novas pousadas e restaurantes descolados, tamb&eacute;m tem l&aacute; seu &quot;sobe e desce&quot;. A Ladeira do Boqueir&atilde;o j&aacute; foi uma trincheira de defesa da cobi&ccedil;ada capital colonial.

Quem chega ao topo encontra a Igreja de Nossa Senhora da Conceia&ccedil;&atilde;o do Boqueir&atilde;o, que come&ccedil;ou a ser constru&iacute;da em 1726. Ela apresenta uma mistura dos estilos barroco e neocl&aacute;ssico, e foi reaberta em 2010, ap&oacute;s a restaura&ccedil;&atilde;o, mas mantendo todo o seu esplendor original.

A mais famosa &eacute; a Ladeira da Pregui&ccedil;a, que virou at&eacute; m&uacute;sica de Gilberto Gil. Foi uma das tr&ecirc;s primeiras a serem pavimentadas com pedras portuguesas que ainda est&atilde;o por aqui, junto com as portas das casas, em formato de arco.

Mas... de onde vem esse nome?&nbsp;Os africanos escravizados subiam pela ladeira carregando sacos pesados, carregando as mercadorias do porto &agrave; Cidade Alta. Das janelas, a elite da &eacute;poca gritava: &quot;sobe, pregui&ccedil;a!&quot;. E como o tempo &eacute; o senhor da raz&atilde;o, hoje esta ladeira &eacute; um s&iacute;mbolo de resist&ecirc;ncia. Aqui, diversos s&iacute;mbolos sociais atuam na luta contra o racismo, com oficinas de artes para os jovens das comunidades de Salvador.

No altos das ladeiras do Centro antigo, a vista da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos compensa o esfor&ccedil;o da paletada pra subir.

Assista:

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Uma lancha pegou fogo, por volta das 12h deste domingo (20/2), na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos. Tripulantes de uma outra embarca&ccedil;&atilde;o, que comemoravam um anivers&aacute;rio,&nbsp;avistaram a situa&ccedil;&atilde;o e se aproximaram para prestar socorro, como explicou o empres&aacute;rio Jaderson Abr&atilde;o.

&quot;A gente saiu para comemorar o anivers&aacute;rio da minha esposa e, por volta de&nbsp;12h05, a gente viu o princ&iacute;pio de fuma&ccedil;a e o povo pedindo socorro. Nos aproximamos, paramos... o pessoal jogava muita &aacute;gua, mas n&atilde;o resolvia, a&iacute;&nbsp;uma parte [do grupo que estava em perigo]&nbsp;pulou na nossa lancha e&nbsp;outra em uma segunda lancha que chegou depois, junto com jet skis. Gra&ccedil;as a Deus, no final, conseguimos tirar todo mundo&quot;, contou ao&nbsp;Aratu On.

Jaderson tamb&eacute;m fez registros do inc&ecirc;ndio na embarca&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Confira abaixo:

<blockquote class="twitter-tweet">
Lancha com 10 pessoas pega fogo entre Salvador e Ilha dos Frades; inc&ecirc;ndio come&ccedil;ou no motor. Saiba mais: <a href="https://t.co/WiOeJGITqK">https://t.co/WiOeJGITqK</a> 
 
V&iacute;deo: Jaderson Abr&atilde;o (enviado ao Aratu On) <a href="https://t.co/tWRwWL5bBj">pic.twitter.com/tWRwWL5bBj</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1495456764141187073?ref_src=twsrc%5Etfw">February 20, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

NOTA DA MARINHA

Por meio de nota &agrave; imprensa, a&nbsp;Marinha do Brasil informou que uma fuma&ccedil;a negra foi avistada &agrave;s 11:25 da manh&atilde; deste s&aacute;bado&nbsp;entre Salvador e Ilha dos Frades. Em decorr&ecirc;ncia do fato, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA)&nbsp;enviou uma equipe de resgate ao local, que encontrou uma lancha em chamas. Dois marinheiros e oito tripulantes&nbsp;foram socorridos e passam bem. Os marinheiros tamb&eacute;m prestaram depoimentos &agrave; Capitania.

Leia abaixo a nota na &iacute;ntegra:&nbsp;

&quot;A Marinha do Brasil informa que, &agrave;s 11:25 da manh&atilde; de hoje (20), foi avistada fuma&ccedil;a negra&nbsp;entre Salvador e Ilha dos Frades. Em decorr&ecirc;ncia do fato, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) enviou uma equipe de resgate ao local, que encontrou uma lancha em chamas.

&Agrave;s 12h05, os oito passageiros foram conduzidos para a CPBA em bom estado de sa&uacute;de, onde&nbsp;receberam &aacute;gua pot&aacute;vel, prestaram os primeiros esclarecimentos e seguiram para suas&nbsp;resid&ecirc;ncias.

Os dois marinheiros, que tamb&eacute;m estavam a bordo da lancha, foram conduzidos em outra&nbsp;embarca&ccedil;&atilde;o, antes da chegada da embarca&ccedil;&atilde;o da CPBA no local, para receberem cuidados&nbsp;m&eacute;dicos em decorr&ecirc;ncia da inala&ccedil;&atilde;o de fuma&ccedil;a. Ambos compareceram &agrave; CPBA &agrave;s 12:25,&nbsp;acompanhados do propriet&aacute;rio da lancha que pegou fogo, para prestarem os esclarecimentos&nbsp;iniciais.

De acordo com o a apura&ccedil;&atilde;o preliminar, o fogo teve in&iacute;cio no compartimento do motor.&nbsp;Apesar dos esfor&ccedil;os, n&atilde;o foi poss&iacute;vel combater o inc&ecirc;ndio, havendo necessidade de abandonar a&nbsp;embarca&ccedil;&atilde;o.

Ser&aacute; instaurado um inqu&eacute;rito para apurar os fatos e responsabilidades&quot;

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