O escritor e educador piauiense Moacir Saraiva estará em Salvador lançando seu mais novo livro, "Retalhos da Vida". Ele fará uma sessão de autógrafos na cidade, no dia 27 de abril, às 19h30, no stand do Studio Palma, na Bienal do Livro da Bahia. O evento será no Centro de Convenções Salvador, no bairro da Boca do Rio.

"Retalhos da Vida" é a quarta obra solo do escritor e aborda as lembranças do escritor das primeiras traquinagens, como roubar dinheiro do pai para comprar o primeiro livro. O lançamento de Moacir reúne quase 100 crônicas, com linguagem do cotidiano.

<strong>SOBRE O AUTOR</strong>

Nascido no Piauí, Moacir tem 66 anos e é radicado em Valença, município do litoral baiano. É formado em Letras Vernáculas pela Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e professor aposentado do Instituto Federal de Educação (Ifba).

Integrante da Academia Valenciana de Letras e Artes (Avela), Moacir é autor de três livros de crônicas e já participou de coletâneas. Depois de uma década do último lançamento, volta à cena literária com "Retalhos da Vida".

<strong>SERVIÇO:</strong>

<strong>O que:</strong> lançamento do livro "Retalhos da Vida" (Editora Mente Aberta)
<strong>Quando:</strong> dia 27 de abril, às 19h30
<strong>Onde:</strong> stand do Studio Palma no Bienal do Livro da Bahia, Centro de Convenções Salvador, Boca do Rio
<strong>Quanto</strong>: R$ 50 (valor de capa do exemplar)

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-04-18/ja-e-sao-joao-leo-estakazero-tico-e-cacau-com-leite-sao-os-destaques-deste-final-de-semana-em-salvador/">Já é São João? Leo Estakazero, Tico e Cacau com Leite são os destaques deste final de semana em Salvador</a></strong>

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Na última reportagem da série especial do <strong>Aratu On </strong>sobre os 10 anos das Jornadas de Junho em Salvador, o doutor em comunicação e pesquisador baiano Thiago Ferreira analisou o evento histórico e os impactos sociais do movimento. Em 2019, Thiago publicou a tese de doutorado "Transformações de políticas e afetos no Brasil: contextualizando radicalmente o acontecimento Junho de 2013 em fluxos audiovisuais" pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A tese se tranformou em um livro, lançado em 2021.

As Jornadas de Junho de 2013 começaram como um protesto provocado pelo aumento de R$ 0,20 na passagem do transporte público em São Paulo, mas agregaram outras pautas e se espalharam pelo país. Em Salvador, as marchas reuniram milhares de pessoas e ficaram marcadas por confrontos entre manifestantes e policiais. No Brasil, as Jornadas tiveram impacto na política nacional e também em grupos sociais minoritários, que exigem maior representatividade política. É o que aponta Thiago Ferreira.

Para o pesquisador, há dois eixos de transformação principais provocados pelas Jornadas: o eixo do que chama de  "movimentos autonomistas", que questionam o modo de organização da política brasileira e da democracia, e o eixo da reivindicação de uma presença maior de pessoas marginalizadas em posições de poder. "Quando eu falo de presença, estou falando de visibilidade, mas, também, de ação. Há uma reivindicação desses sujeitos falando: 'nós estamos aqui na cena pública e precisamos ser percebidos'", afirma o pesquisador.

<strong>Confira aqui a análise do pesquisador sobre as Jornadas em Salvador:</strong>
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Vídeo: Flávia Alexandre | Edição: José Neto

<strong>"Movimento marcou jogo político do Brasil"</strong>

Na época que as manifestações começaram em Salvador, Ferreira estava dando aula durante um mestrado na UFBA. Inicialmente, o estudioso também foi às ruas protestar. "Fui para as ruas entender o que tava acontecendo. Tinha uma responsabilidade de estar em sala e pensar junto com os alunos, mas também viver aquela experiência, ir pra rua para reivindicar direitos", diz o autor do livro sobre as marchas.

O pesquisador afirma que, através dessa experiência, as Jornadas se tornaram interesse de pesquisa para ele. <span style="text-align: center;">"Junho de 2013 entrou na minha tese porque percebo que isso estava ali conformando o que era o Brasil, faço o exercício de entender radicalmente o que foi esse processo e como ele marcou todo o jogo político que se estabelece no Brasil depois daqueles anos".</span>

<strong>"Sentimento antissistema de Junho de 2013 foi cooptado"</strong>

O pesquisador explica que houve uma ampliação das pautas do movimento, envolvendo, para além do transporte público, temas como educação, saúde e corrupção. "Essa difusão de pautas foi a minha primeira visada estando na rua. Mas, depois, eu vejo outros ativistas participando [das marchas], outras pessoas que começam a estar presente nas ruas", afirma.

Até mesmo os embates com a polícia provocaram essa presença diversa de ativistas nas marchas. "A violência policial impacta no próprio comportamento dos manifestantes. Há um aumento exponencial da presença das pessoas nas ruas a partir da reação da polícia. Isso entra na conta dessa diversidade de pessoas, ativistas e sujeitos [nas Jornadas]".

Para Ferreira, as mudanças no tema central das reivindicações e a entrada de outras pautas marcam uma disputa no meio político entre organizações antidemocráticas e grupos minoritários. Diferente de posicionamentos como o do <strong><a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-06-26/especial-10-anos-das-jornadas-em-salvador-parecia-que-estava-em-uma-guerra-relata-ativista/">ativista Onã Rudá</a></strong>, Ferreira não considera que as marchas foram "um erro", mas, sim, uma "briga" por diversas causas. Ele cita, por exemplo, o crescimento de movimentos de direita ou extrema direita:
<blockquote><em>"O Movimento Brasil Livre [MBL] surge pegando o sentimento antissistema. Isso vai dar nos anos seguintes às disputas, seja em 2016 [impechment da presidente Dilma Rousseff] seja em 2018 [eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro]. Mas não faço uma relação de causa e efeito. Tem outros elementos que precisam ser observados. O sentimento antissistema que está ali, como grande característica de Junho de 2013 continuou e acaba sendo cooptado e apropriado por sujeitos outros, como Bolsonaro e outros políticos que estão ao redor dele".</em></blockquote>
<strong>"Sujeitos políticos reivindicam participar da política e da universidade"</strong>

Nesse contexto, para Ferreira, existem dois aspectos que devem ser observados: o jornalismo e a universidade. De acordo com o pesquisador, os veículos de comunicação precisaram criar uma proximidade com o público-alvo que, naquele momento, eram os manifestantes. Ferreira destaca a importância do coletivo de jornalismo independente Mídia Ninja nas coberturas.

"Eles [os profissionais do Mídia Ninja] vão para as manifestações, mas, uma das coisas que eles fazem é estar no eixo, próximos aos manifestantes. Não fazem coberturas distantes, como o Jornal Nacional, que usava as imagens da Mídia Ninja para contar essa história", lembra o estudioso.

Para ele, porém, a própria universidade e o ambiente acadêmico também entram em questão nas Jornadas. "São os mesmos sujeitos políticos reivindicando participar da política e da universidade, trazendo outros saberes, disputando uma forma de organização que não dá conta do conhecimento estabelecido em certos lugares".

<strong><em>*Essa é a terceira reportagem da série de entrevistas de Aratu On sobre as Jornadas de Junho de 2013 em Salvador. Na <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-06-26/especial-10-anos-das-jornadas-em-salvador-parecia-que-estava-em-uma-guerra-relata-ativista/">primeira reportagem</a>, o ativista Onã Rudá falou sobre a perpectiva da militância sobre as marchas de 2013. </em></strong><strong><em>Na <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-06-29/10-anos-das-jornadas-em-salvador-com-direito-a-cena-poetica-pablo-reis-fala-sobre-impactos-na-sociedade-e-no-jornalismo/">segunda reportagem</a> da série, o jornalista e apresentador Pablo Reis analisou os impactos do movimento no jornalismo. </em></strong>

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<p style="text-align: justify;">O ex-ministro da Cultura, Sergio Paulo Rouanet, morreu neste domingo (3/7),&nbsp;no Rio de Janeiro, aos 88 anos. Ele foi o autor da Lei de Incentivo &agrave; Cultura e, juntamente com sua mulher, a fil&oacute;sofa de origem alem&atilde; Barbara Freitag, fundou o Instituto Rouanet.</p>

<p style="text-align: justify;">A morte foi comunicada pelo instituto, em nota: &ldquo;&Eacute; com muito pesar e muita tristeza que informamos o falecimento do embaixador e intelectual Sergio Paulo Rouanet, na manh&atilde; do dia 3 de julho. Rouanet batalhava contra o Parkinson&rsquo;s, mas se dedicou at&eacute; o fim da vida &agrave; defesa da cultura, da liberdade de express&atilde;o, da raz&atilde;o, e dos direitos humanos. O instituto carregar&aacute; e ampliar&aacute; seu grande legado para futuras gera&ccedil;&otilde;es&rdquo;.</p>

<p style="text-align: justify;"><b>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/geral/sabe-como-funciona-a-lei-rouanet-o-aratu-on-explica-para-voce" target="_blank">Sabe como funciona a Lei Rouanet? O Aratu On Explica para voc&ecirc;</a></b></p>

<p style="text-align: justify;">A Lei Rouanet, como ficou conhecida, permite que pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas destinem parte dos recursos que iriam para o pagamento do Imposto de Renda ao financiamento de obras art&iacute;sticas.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>ILUMINISTA</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Sergio Rouanet ocupava, h&aacute; cerca de 30 anos, a Cadeira 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Na avalia&ccedil;&atilde;o do ex-presidente da ABL, o professor e poeta Marco Lucchesi, Rouanet foi um dos grandes pensadores do Brasil. &ldquo;Era um homem de fato de m&uacute;ltiplos talentos. Um grande fil&oacute;sofo, um grande ensa&iacute;sta, atento &agrave;s quest&otilde;es da cultura, da pol&iacute;tica, da po&eacute;tica, atento ao di&aacute;logo entre os povos. Podia voar tranquilamente de Kant a Zeca Pagodinho, por exemplo, de cujas m&uacute;sicas gostava&rdquo;, disse Lucchesi &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.</p>

<p style="text-align: justify;">Segundo Lucchesi, o imortal Sergio Rouanet tinha sensibilidade musical importante, que ficava um pouco esquecida, dentro de obra t&atilde;o vasta e variada como a dele. &ldquo;Gostava da &oacute;pera de Mozart, de m&uacute;sica popular brasileira (MPB). Uma figura, sob qualquer aspecto, admir&aacute;vel, n&atilde;o s&oacute; sob o ponto de vista intelectual, stricto sensu (em sentido limitado), mas da grande humanidade. Realmente, uma ades&atilde;o profunda &agrave; raz&atilde;o, &agrave; humanidade, ele que vinha de estudos iluministas muito importantes, que contribu&iacute;ram para ampliar o alcance da filosofia no Brasil.</p>

<p style="text-align: justify;">O ex-presidente da ABL disse que, se pudesse resumir a import&acirc;ncia de Sergio Rouanet em uma &uacute;nica frase, pegaria o in&iacute;cio de uma &aacute;ria da &oacute;pera A Flauta M&aacute;gica, de Mozart, que &ldquo;ele amava, e que diz tudo a respeito dele: &ldquo;Os raios de sol expulsam a noite&rdquo;. &ldquo;Acho que essa &eacute; a grande met&aacute;fora da obra de Mozart que explica o trabalho de Rouanet: a ilumina&ccedil;&atilde;o, a vontade de clarear, fazer uma nova abertura de processo, de compreens&atilde;o. Uma saudade imensa de Sergio Paulo. Imensa&rdquo;, concluiu Lucchesi.</p>

<p style="text-align: justify;">Nascido no Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1934, Rouanet foi eleito para a ABL em 23 de abril de 1992, na sucess&atilde;o de Francisco de Assis Barbosa.</p>

<p style="text-align: justify;">Ainda n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre vel&oacute;rio. O acad&ecirc;mico deixa a esposa e tr&ecirc;s filhos: Marcelo, Luiz Paulo e Adriana.</p>

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<p style="text-align: justify;">J&aacute; est&aacute; preso o suspeito de <strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/vitima-de-ferimentos-idosa-e-encontrada-morta-dentro-de-quarto-em-apartamento-no-bairro-de-ondina-policia-investiga-o-caso" target="_blank">matar Maria Helena Mazzei Pereira, de 67 anos</a></strong>. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada na tarde desta quinta-feira (30/9), horas depois do assassinato, pela Pol&iacute;cia Civil.</p>

<p style="text-align: justify;">O caso aconteceu em um apartamento no bairro de Ondina, em Salvador.&nbsp;De acordo com as investiga&ccedil;&otilde;es, comandadas pela 1&ordf; Delegacia de Homic&iacute;dios (DH/Atl&acirc;ntico), o autor, que n&atilde;o teve a identidade revelada por conta da Lei de Abuso de Autoridade, &eacute; contratado de uma imobili&aacute;ria. Ele foi achado no bairro da Liberdade.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A Pol&iacute;cia Civil j&aacute; sabe que o autor confesso do latroc&iacute;nio tinha acesso ao im&oacute;vel h&aacute; cerca de uma semana, pois dois apartamentos do pr&eacute;dio estavam sendo reformados &ndash; inclusive o que foi alvo da a&ccedil;&atilde;o criminosa -.</p>

<p style="text-align: justify;">O alvo do crime era um celular, que foi roubado e colocado em uma caixa de energia.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Maria Helena, que era vi&uacute;va de um juiz e sogra do secret&aacute;rio da Fazenda da Bahia, Manoel Vit&oacute;rio, foi achada sem sinais vitais no quarto do seu apartamento com les&otilde;es no rosto e na perna esquerda. O corpo dela foi encaminhado para o Instituto M&eacute;dico Legal (IML) de Salvador e n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre data e local do enterro.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.</strong>&zwnj;</p>

<p style="text-align: justify;"><em>Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;</em><strong><i><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></i></strong><em>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.</em></p>


<p style="text-align: justify;">A equipe da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), de Brotas, cumpriu, nesta quinta-feira (9/9), o mandado de pris&atilde;o preventiva do autor da tentativa de feminic&iacute;dio, cometido contra a companheira, no bairro de Mussurunga, no &uacute;ltimo domingo (5/9). O homem compareceu &agrave; unidade para prestar depoimento, na companhia de advogados, quando recebeu a voz de pris&atilde;o.</p>

<p style="text-align: justify;">A titular da unidade especializada, Bianca Andrade, ouviu o autor que estava sendo procurado desde o dia do fato. &ldquo;Ele declarou que tentou se defender da v&iacute;tima, que estaria com uma faca e uma das pauladas que seria no bra&ccedil;o, para supostamente desarm&aacute;-la, atingiu a cabe&ccedil;a&rdquo;, explicou a delegada</p>

<p style="text-align: justify;">A v&iacute;tima,&nbsp;Ane Manuela Oliveira de Souza, 36 anos, foi ouvida na mesma uindade especializada&nbsp;assim que foi liberada dos atendimentos m&eacute;dicos. &ldquo;Providenciamos de imediato, o encaminhamento para os atendimentos psicol&oacute;gico e social, al&eacute;m de requisitarmos as medidas protetivas. Ao mesmo tempo, iniciamos as buscas e o pedido da pris&atilde;o do autor. Ele segue preso e ser&aacute; encaminhado para o sistema prisional&rdquo;, informou Bianca Andrade.</p>

<p><strong>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/esportes/noticia/esportes/brasil-vence-o-peru-e-mantem-100-de-aproveitamento-nas-eliminatorias-da-copa-do-mundo">Brasil vence o Peru e mant&eacute;m 100% de aproveitamento nas Eliminat&oacute;rias da Copa do Mundo</a></strong></p>

<p><strong><a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.</strong></p>

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