<p style="text-align: justify;">O <a href="https://aratuon.com.br/politica/stf-prorroga-inquerito-contra-ex-ministro-por-importunacao-sexual" target="_blank" rel="noopener">ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida</a>, dep&otilde;e &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) nesta ter&ccedil;a-feira (25) sobre as <a href="https://aratuon.com.br/geral/professora-denuncia-silvio-almeida-por-violencia-sexual-se-achou-no-direito-de-invadir-as-minhas-partes-intimas" target="_blank" rel="noopener">acusa&ccedil;&otilde;es de ass&eacute;dio sexual</a> supostamente cometidas contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e outras duas mulheres.</p>
<p style="text-align: justify;">O depoimento ser&aacute; prestado na Superintend&ecirc;ncia da PF em S&atilde;o Paulo, com a investiga&ccedil;&atilde;o sendo conduzida por uma equipe de Bras&iacute;lia. O caso tramita sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/467d80ed-ff67-4a40-95b7-fca7c3d46ca6.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Rovena Rosa/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>
<p style="text-align: justify;">Almeida foi demitido do governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em setembro de 2024, ap&oacute;s diversas den&uacute;ncias feitas por mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco, atrav&eacute;s da ONG Me Too Brasil. O ex-ministro nega as acusa&ccedil;&otilde;es.</p>
<p style="text-align: justify;">Ap&oacute;s meses de sil&ecirc;ncio, Silvio Almeida afirmou que Anielle "se perdeu num personagem" e declarou que tanto o governo quanto a ministra foram "jogados" em uma "armadilha" de fofocas. Anielle respondeu &agrave;s declara&ccedil;&otilde;es do ex-ministro.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo informa&ccedil;&otilde;es do <em>SBT News</em>, os investigadores da PF j&aacute; prepararam algumas p&aacute;ginas do relat&oacute;rio final contra Almeida.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1984a411-c598-4d5a-aaa9-cf75b83edfdf.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>

<p style="text-align: justify;">O ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por 60 dias o inqu&eacute;rito que apura den&uacute;ncias de importuna&ccedil;&atilde;o sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A investiga&ccedil;&atilde;o, <a href="https://aratuon.com.br/geral/policia-federal-envia-ao-stf-apuracao-preliminar-sobre-silvio-almeida" target="_blank" rel="noopener">conduzida pela Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, tem como foco supostos <a href="https://aratuon.com.br/geral/ministro-silvio-almeida-e-acusado-de-assedio-sexual-e-ministra-anielle-france-seria-uma-das-vitimas" target="_blank" rel="noopener">atos de importuna&ccedil;&atilde;o sexual praticados contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco</a>. O caso tramita sob sigilo no STF.</p>
<p style="text-align: justify;">A PF solicitou a extens&atilde;o do prazo para concluir as dilig&ecirc;ncias necess&aacute;rias, entre as quais est&aacute; a oitiva de Silvio Almeida, que ainda n&atilde;o prestou depoimento. Ele deve ser um dos &uacute;ltimos a ser ouvido no inqu&eacute;rito. Anielle Franco, por sua vez, j&aacute; foi ouvida em outubro de 2023. O ministro Mendon&ccedil;a autorizou a abertura da investiga&ccedil;&atilde;o sob o entendimento de que o caso deve tramitar no STF, j&aacute; que as acusa&ccedil;&otilde;es referem-se a fatos ocorridos enquanto Almeida ocupava o cargo de ministro.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/professora-denuncia-silvio-almeida-por-violencia-sexual-se-achou-no-direito-de-invadir-as-minhas-partes-intimas" target="_blank" rel="noopener">Professora denuncia Silvio Almeida por viol&ecirc;ncia sexual: 'Se achou no direito de invadir as minhas partes &iacute;ntimas'</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d7146dbd-4d7f-4def-b048-813fc0c655f0.webp?width=1170&amp;height=700" alt="As den&uacute;ncias contra Silvio Almeida vieram &agrave; tona em setembro de 2024. | Foto: Rovena Rosa/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://aratuon.com.br/politica/anielle-franco-se-pronuncia-sobre-denuncias-contra-silvio-almeida-peco-que-respeitem-meu-espaco" target="_blank" rel="noopener">As den&uacute;ncias contra Silvio Almeida vieram &agrave; tona em setembro de 2024</a>, quando a organiza&ccedil;&atilde;o <em>Me Too</em>, dedicada &agrave; prote&ccedil;&atilde;o de mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia, afirmou ter acolhido relatos de ass&eacute;dio sexual envolvendo o ex-ministro, que tamb&eacute;m &eacute; professor e advogado. <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-avisa-a-silvio-almeida-que-esta-demitido-do-ministerio-dos-direitos-humanos-diz-coluna" target="_blank" rel="noopener">Diante do esc&acirc;ndalo, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva decidiu demitir Almeida do cargo</a>.</p>
<p style="text-align: justify;">Em nota divulgada ap&oacute;s as acusa&ccedil;&otilde;es, <a href="https://aratuon.com.br/geral/esposa-de-silvio-almeida-defende-ex-ministro-e-diz-que-feminismo-nao-a-acolheu" target="_blank" rel="noopener">Silvio Almeida negou veementemente as den&uacute;ncias</a>, classificando-as como "mentiras" e "ila&ccedil;&otilde;es absurdas". Ele afirmou que as alega&ccedil;&otilde;es foram disseminadas com o objetivo de prejudic&aacute;-lo. "Repudio com absoluta veem&ecirc;ncia essas acusa&ccedil;&otilde;es, que n&atilde;o t&ecirc;m qualquer fundamento na realidade", disse.</p>
<p style="text-align: justify;">Ap&oacute;s a conclus&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es, a PF poder&aacute; indiciar ou n&atilde;o o ex-ministro, dependendo das evid&ecirc;ncias colhidas. O caso continua sob sigilo, e novas informa&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o divulgadas conforme o andamento do inqu&eacute;rito.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/aa9f85ad-453a-4065-b871-4814aee64da8.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="A investiga&ccedil;&atilde;o tem como foco supostos atos de importuna&ccedil;&atilde;o sexual praticados contra Anielle Franco. | Foto: Tomaz Silva/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>

<p dir="ltr">A brasileira Caroline Amanda Lopes Borges, de 33 anos, foi localizada em um hospital em Joanesburgo, <a href="https://aratuon.com.br/geral/audiencia-publica-do-mpba-debate-protecao-as-religioes-de-matriz-africana" target="_blank" rel="noopener">&Aacute;frica</a> do Sul, neste domingo (26), ap&oacute;s desaparecer no s&aacute;bado (25). Durante a madrugada, ela fez uma transmiss&atilde;o ao vivo no Instagram, pedindo socorro e relatando que estava sendo v&iacute;tima de tortura e abuso sexual.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f89ed6b6-dabc-4cf8-be01-3bce8ea5c65a.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Brasileira fez uma transmiss&atilde;o ao vivo no Instagram pedindo socorro. Foto: Redes Sociais / @carolamandah"></p>
<p dir="ltr">Caroline, que est&aacute; no pa&iacute;s desde janeiro para um interc&acirc;mbio, estava no estacionamento de um shopping em Joanesburgo quando fez o apelo. A Embaixada do Brasil e a <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">pol&iacute;cia local foram acionadas</a> logo ap&oacute;s o ocorrido.</p>
<p dir="ltr">A ag&ecirc;ncia de viagens respons&aacute;vel pela contrata&ccedil;&atilde;o do interc&acirc;mbio confirmou que, ao ser localizada, Caroline estava consciente, mas com a perna esquerda imobilizada e hematomas nas m&atilde;os e bra&ccedil;os. A ministra da Igualdade Racial, <a href="https://aratuon.com.br/politica/anielle-franco-repudia-defesa-de-vice-presidente-do-pt-a-familia-de-suspeitos-de-matar-marielle-inacreditavel" target="_blank" rel="noopener">Anielle Franco</a>, atualizou a situa&ccedil;&atilde;o, informando que um representante da Pol&iacute;cia Federal no pa&iacute;s estava acompanhando o caso.</p>
<p dir="ltr"><em>&ldquo;Confirmado. Caroline est&aacute; viva, n&atilde;o corre risco de vida, mas est&aacute; muito machucada. Carol est&aacute; bem, na medida do poss&iacute;vel. A investiga&ccedil;&atilde;o segue em curso, com a pol&iacute;cia sul-africana e nosso Adido da PF acompanhando&rdquo;</em>, escreveu a ministra.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/835c7619-e46d-4ddd-b026-d9cc42ea6442.jpg?width=1080&amp;height=1080" alt="Publica&ccedil;&atilde;o da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Redes Sociais"></p>
<p dir="ltr">Caroline Amanda &eacute; fundadora da plataforma Yoni das Pretas, voltada para a sa&uacute;de &iacute;ntima e sexual de mulheres negras, al&eacute;m de ser formada em Ci&ecirc;ncias Sociais e Pol&iacute;ticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestranda em Filosofia na mesma institui&ccedil;&atilde;o.</p>
<p dir="ltr">*Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News</p>
<p dir="ltr">LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-alcanca-8-milhoes-de-visualizacoes-nas-redes-sociais-apos-sidonio-assumir-a-secom" target="_blank" rel="noopener">Lula alcan&ccedil;a 8 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es nas redes sociais ap&oacute;s Sid&ocirc;nio assumir a Secom</a></p>
<p dir="ltr"></p>
<p>&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e prefeito de Maric&aacute;, no Rio de Janeiro,&nbsp;Washington Quaqu&aacute;, causou pol&ecirc;mica ao publicar uma foto nas redes sociais nesta quinta-feira (9/1) ao lado da esposa e dos filhos de Domingos Braz&atilde;o, <a href="https://aratuon.com.br/geral/apos-6-anos-assassinos-confessos-de-marielle-franco-comecam-a-ser-julgados-no-rio" target="_blank">r&eacute;u no processo que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco</a>.</p>

<p style="text-align: justify;">Na postagem, Quaqu&aacute; defendeu a inoc&ecirc;ncia de Domingos Braz&atilde;o e de seu irm&atilde;o, o deputado federal Chiquinho Braz&atilde;o, ambos acusados de serem os <a href="https://aratuon.com.br/geral/acreditava-que-era-tiroteio-diz-unica-sobrevivente-em-julgamento-do-caso-marielle" target="_blank">mandantes do crime</a>. &quot;Recebi aqui com muita dor no cora&ccedil;&atilde;o, mas muita considera&ccedil;&atilde;o e solidariedade, a esposa e os filhos de Domingos Braz&atilde;o&quot;, escreveu Quaqu&aacute;. &quot;Eu quero afirmar o que j&aacute; afirmei diversas vezes, porque n&atilde;o s&oacute; conhe&ccedil;o Domingos e Chiquinho Braz&atilde;o, mas, al&eacute;m disso, li todo o processo e n&atilde;o h&aacute; sequer uma prova contra eles!&quot;, alegou o prefeito.</p>

<p style="text-align: justify;">A ministra da Igualdade Racial, <a href="https://aratuon.com.br/politica/anielle-franco-confirma-ter-sofrido-importunacao-sexual-de-ex-ministro-silvio-almeida" target="_blank">Anielle Franco</a>, irm&atilde; de Marielle, criticou a postura do pol&iacute;tico e afirmou que ir&aacute; acionar a comiss&atilde;o de &eacute;tica do PT para apurar a conduta de Quaqu&aacute;. &ldquo;Inacredit&aacute;vel, depois de tudo que a gente passou, ver pessoas se aproveitarem e usarem o nome da minha irm&atilde; sem qualquer responsabilidade&rdquo;, lamentou Anielle.</p>

<p style="text-align: justify;">A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tamb&eacute;m se manifestou sobre o caso e afirmou que o partido repudia as declara&ccedil;&otilde;es de Quaqu&aacute;. &ldquo;O PT luta desde o primeiro momento para que a Justi&ccedil;a seja feita por Marielle e Anderson, com puni&ccedil;&atilde;o para todos os criminosos, e repudia as manifesta&ccedil;&otilde;es de car&aacute;ter exclusivamente pessoal do prefeito Washington Quaqu&aacute; sobre os r&eacute;us e o processo&rdquo;, declarou Gleisi.</p>

<p style="text-align: justify;"><img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129730/mg/472529636_570399262642065_1640355022494875987_n.jpg" style="width: 1024px; height: 683px;" /><span style="font-size:11px;">Na postagem, Quaqu&aacute; defendeu a inoc&ecirc;ncia de Domingos Braz&atilde;o e de seu irm&atilde;o, o deputado federal Chiquinho Braz&atilde;o. | Foto: Arquivo Pessoal</span></p>

<p style="text-align: justify;"></p>


A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, exonerou o jornalista baiano Yuri Silva do cargo de secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade (Sinapir), vinculado ao Ministério da Igualdade Racial. O desligamento de Yuri foi assinado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, e publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (8/10).

Em Salvador devido à morte da avó, Yuri, que ocupou o cargo por um período de 1 ano e 10 meses, foi demitido por meio de uma chamada de vídeo e deve retornar a Brasília nesta semana. Além dele, mais quatro membros de sua equipe foram demitidos.

Integrantes da equipe de Anielle afirmaram à CNN que uma suposta ligação entre Yuri e o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, motivou a demissão. Almeida é acusado por Anielle de importunação sexual e foi demitido do governo no último mês.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-10-02/anielle-franco-confirma-ter-sofrido-importunacao-sexual-de-ex-ministro-silvio-almeida/"><strong>+ Anielle Franco confirma ter sofrido importunação sexual de ex-ministro Sílvio Almeida</strong></a>

Ainda de acordo com a CNN, o ministério negou que a demissão dele tenha relação com o caso Silvio Almeida. Segundo a pasta, a exoneração ocorreu devido a uma reestruturação no ministério, e um novo nome será anunciado nesta semana. “A exoneração se deu para o fortalecimento do Sinapir. Especulações sobre outras motivações são inverídicas”, disse.

<strong>YURI SILVA</strong>

Silva é conhecido pelo seu papel no ativismo negro na Bahia e acompanhou de perto os planos da secretaria desde o grupo de transição de governo em 2022. Ele assumiu a secretaria no ministério em maio de 2024, após ter atuado como diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo na mesma pasta.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-08-16/baiano-secretario-do-ministerio-da-igualdade-racial-e-entrevistado-no-linha-de-frente/"><strong>+ Baiano, secretário do Ministério da Igualdade Racial é entrevistado no Linha de Frente</strong></a>

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<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DA3qvG7J05N/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</div></blockquote>
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Yuri Silva se despediu ao compartilhar um carrossel de fotos ao lado da equipe do ministério nas redes sociais. Em contato com o <strong>Aratu On</strong>, ele afirmou que não faria declarações à imprensa.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-10-08/derrota-jeronimo-geraldo-salvador/">‘Não vejo como derrota’, diz Jerônimo após desempenho de Geraldo Jr. em Salvador</a></strong>

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<p style="text-align: justify;">A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, depôs, nesta quarta-feira (2/10), na Polícia Federal, em inquérito que apura denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida. O depoimento terminou no fim da manhã e seguirá sigiloso, segundo a assessoria da ministra.</p>
<p style="text-align: justify;">O inquérito em curso obteve autorização do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 17 de setembro, com base em apuração preliminar da Polícia Federal.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao abrir a investigação, Mendonça entendeu que o caso devia tramitar na Corte porque as acusações ocorreram quando Almeida estava no cargo de ministro.</p>
<strong>VÍTIMAS</strong>
<p style="text-align: justify;">As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles no dia 5 de setembro e confirmadas pela organização Me Too, que atua na proteção de mulheres vítimas de violência.</p>
<p style="text-align: justify;">Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirmou que atendeu mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente pelo ex-ministro. De acordo com as acusações, a ministra Anielle Franco estaria entre as assediadas.</p>
<p style="text-align: justify;">Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as denúncias.</p>
<strong>DEFESA</strong>
<p style="text-align: justify;">Em nota divulgada após a divulgação das acusações, Silvio Almeida disse repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo.</p>
<p style="text-align: justify;">No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação.</p>


<p style="text-align: justify;">Durante uma reunião com outros ministros no Planalto nesta sexta-feira (6/9), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, confirmou ter sido assediada sexualmente pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O ministro enfrenta acusações de assédio sexual tanto contra Anielle, quanto contra outras mulheres.</p>
<p style="text-align: justify;">Após a repercussão das denúncias, na noite de hoje, <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-09-06/lula-avisa-a-silvio-almeida-que-esta-demitido-do-ministerio-dos-direitos-humanos-diz-coluna/"><strong>o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o ministro</strong></a>, segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.</p>
<p style="text-align: justify;">O caso ganhou destaque na quinta-feira (5), quando a ONG de apoio a vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, divulgou as denúncias contra o ministro. Silvio Almeida negou as acusações e afirmou repudiar os relatos, classificando-os como mentirosos. Ele também solicitou uma investigação sobre o caso.</p>
<strong>O QUE DIZ O MINISTRO</strong>

Em nota divulgada à imprensa na noite de quinta-feira (5), Silvio Almeida diz repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo.

“<strong>Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país</strong>”.

No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação. “Dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”.

“<strong>Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da lei, mas, para tanto, é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas</strong>”.

Na nota, Almeida confirma a informação divulgada pela Secom e diz que encaminhou ofícios à CGU, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à PGR “para que façam uma apuração cuidadosa do caso”. “<strong>As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram ‘denunciação caluniosa’</strong>”.

“Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. <strong>Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias</strong>”, disse.

“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício”, concluiu o ministro.
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-09-06/governo-vai-investigar-denuncias-de-assedio-contra-silvio-almeida-que-lamenta-acusacoes-doi-na-alma/">Governo vai investigar denúncias de assédio contra Silvio Almeida, que lamenta acusações: ‘Dói na alma’</a></strong></p>


<p style="text-align: justify;">A abertura de investigação preliminar envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, por assédio sexual, teve votação unânime, leva o titular da pasta a uma situação insustentável na Esplanada. A senha para a queda foi dada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta sexta-feira (6 de setembro), ao dizer que alguém que pratica assédio não vai ficar no governo.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo apuração do <strong><em>SBT News,</em></strong> a demissão de Silvio Almeida é esperada ainda para a tarde desta sexta (6/9). Dentro do governo, a avaliação era a de que ele deveria ter pedido exoneração ainda na noite de quinta, sem usar a própria estrutura do ministério para se defender, dado o fato de que uma colega da Esplanada, Anielle Franco, está entre as supostas vítimas do assédio.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>DENÚNCIA DE ASSÉDIO SEXUAL</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Almeida foi denunciado por supostamente ter cometido assédio sexual contra mulheres. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada pela organização Me Too Brasil, que atua em defesa de mulheres vítimas de violência. O ministro nega as acusações.</p>
<p style="text-align: justify;">As denúncias foram levadas por mulheres à organização, que manteve o sigilo dos atendimentos e não divulgou os nomes das vítimas. A ONG confirma ter recebido relatos contra o ministro e que as denúncias apontam falta de apoio institucional em resposta ao suposto crime.</p>
<p style="text-align: justify;">Após o caso vir à tona, Almeida rebateu as denúncias e citou o artigo 339 do Código Penal sobre "denunciação caluniosa": "Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício", finalizou.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Com informações do SBT News</em></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-09-06/alguem-que-pratica-assedio-nao-vai-ficar-no-governo-diz-lula-sobre-acusacoes-contra-silvio-almeida/">‘Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo’, diz Lula sobre acusações contra Silvio Almeida</a></strong></p>


<span style="font-weight: 400;">A organização Me Too Brasil afirmou o recebimento de denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. Entre as acusações, destaca-se a da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que teria relatado assédio de seu colega a membros do governo.</span>

<span style="font-weight: 400;">As vítimas, segundo a Me Too Brasil, foram atendidas através dos canais de atendimento da organização, recebendo acolhimento psicológico e jurídico. A entidade destacou as dificuldades enfrentadas por vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores ocupam posições de poder, em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias.</span>

<span style="font-weight: 400;">Em resposta, Silvio Almeida repudiou as acusações, classificando-as como "mentiras" e "ilações" sem materialidade. O ministro afirmou que as denúncias têm o objetivo de prejudicá-lo e bloquear seu futuro político. Almeida também destacou que todas as denúncias devem ser investigadas com rigor, mas com base em fatos concretos.</span>

<span style="font-weight: 400;">O caso, que foi inicialmente divulgado pelo portal Metrópoles, trouxe à tona pelo menos quatro casos de assédio sexual e dez de assédio moral contra Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. O ministro, por sua vez, alegou ser vítima de perseguição dentro do governo desde o início de sua gestão.</span>

<span style="font-weight: 400;">A situação levanta questões sobre o apoio institucional às vítimas e a necessidade de investigação cuidadosa das acusações, conforme enfatizado por Almeida, que se comprometeu a encaminhar ofícios para a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Procuradoria-Geral da República para apuração do caso.</span>

<strong>Veja a integra da nota do ministro Silvio Almeida:</strong>

<strong><i>Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.</i></strong>

<strong><i>Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.</i></strong>

<strong><i>Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.</i></strong>

<strong><i>Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.</i></strong>

<strong><i>As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram “denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.</i></strong>

<strong><i>Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.</i></strong>

<span style="font-weight: 400;">A</span><i><span style="font-weight: 400;">companhe nossas transmissões ao vivo no </span></i><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo"><b><i>www.aratuon.com.br/aovivo</i></b></a><i><span style="font-weight: 400;">. Siga a gente no </span></i><a href="https://instagram.com/aratuonline"><b><i>Insta</i></b></a><i><span style="font-weight: 400;">, </span></i><a href="https://www.facebook.com/aratuon/"><b><i>Facebook</i></b></a><i><span style="font-weight: 400;"> e </span></i><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor"><b><i>Twitter</i></b></a><i><span style="font-weight: 400;">.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para </span></i><b><i>(71) 99940 – 7440</i></b><i><span style="font-weight: 400;"> (WhatsApp).</span></i>

A cantora carioca Luciane Dom compartilhou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (14/12), que durante um embarque feito no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve seu cabelo black power revistado por uma das seguranças do local.

“Eu já tinha passado a mala no scanner, e eu mesma já tinha passado no scanner corporal. A mulher me diz “tenho que olhar seu cabelo”. Eu olho pra ela aterrorizada com a violência desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou”, diz a publicação.
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</div></blockquote>
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Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou através da plataforma X, antigo Twitter, afirmando que a pasta vai adotar as medidas cabíveis para investigar o caso, além de compartilhar também um print de uma postagem feita em 2017, quando também passou pela mesma situação.
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="pt">Lamento o ocorrido com a Luciane Dom no aeroporto Santos Dumont, no RJ. Infelizmente, casos como esses não são pontuais. Nosso corpo e nosso cabelo precisam ser respeitados. A equipe do<a href="https://twitter.com/igualracial_gov?ref_src=twsrc%5Etfw">@igualracial_gov</a> já está se mobilizando para entender e acompanhar o caso. <a href="https://t.co/hlw8dXT4ae">pic.twitter.com/hlw8dXT4ae</a></p>
— Anielle Franco (@aniellefranco) <a href="https://twitter.com/aniellefranco/status/1735349371737190736?ref_src=twsrc%5Etfw">December 14, 2023</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Em nota, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração do Santos Dumont, afirmou que a inspeção no cabelo de Luciane não ocorreu e que averiguou as câmeras do aeroporto em busca da ação. Ainda no texto, o órgão disse que a inspeção de segurança “é aleatória” e que esse é “um dos procedimentos previstos para garantir a segurança do passageiro e demais usuários”.

A Infraero finalizou a declaração afirmando repudiar “quaisquer forma de discriminação” e que atos de injúria e racismo “não são tolerados nos aeroportos sob sua administração”. Confira:
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="zxx"><a href="https://t.co/hw2gWi5KT3">pic.twitter.com/hw2gWi5KT3</a></p>
— Infraero Aeroportos (@infraero) <a href="https://twitter.com/infraero/status/1735397023283810323?ref_src=twsrc%5Etfw">December 14, 2023</a></blockquote>
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