O prefeito de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, Junior Marab&aacute;, visitou nesta ter&ccedil;a-feira (25) a TV Aratu e divulgou a Bahia Farm Show. <a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-06-17/an-de-sabado-especial-bahia-farm-show-2024" target="_blank" rel="noopener">Ele tamb&eacute;m participou de uma entrevista para o Linha de Frente, comandado pelo jornalista Pablo Reis.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ebc6bf27-9e26-4b88-9481-05b92834318f.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="No encontro foram debatidos pontos sobre a Bahia Farm Show. Foto: Jo&atilde;o Brand&atilde;o/Aratu On">
<a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-06-11/produtores-rurais-vao-as-compras-setor-busca-melhor-condicao-de-credito-na-bahia-farm-show" target="_blank" rel="noopener">A Bahia Farm Show, uma das maiores e mais importantes feiras agr&iacute;colas do Brasil, est&aacute; chegando com grandes expectativas de neg&oacute;cios</a> e difus&atilde;o de conhecimento e tecnologia. A apenas tr&ecirc;s meses do seu in&iacute;cio, o evento j&aacute; comercializou 95% do espa&ccedil;o destinado &agrave;s empresas expositoras. Com o tema &ldquo;Agro Inteligente, Futuro Sustent&aacute;vel&rdquo;, a 19&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da feira pretende, mais uma vez, ser a grande vitrine de novas tecnologias e solu&ccedil;&otilde;es para o setor agr&iacute;cola, ampliando as parcerias e neg&oacute;cios entre expositores, agentes financeiros e agricultores.
&ldquo;Exportamos conhecimento para o Brasil. Quem n&atilde;o conhece ainda vale &agrave; pena estar l&aacute;&rdquo;, disse Marab&aacute;.
Com uma infraestrutura em constante crescimento e uma opera&ccedil;&atilde;o que se aperfei&ccedil;oa a cada edi&ccedil;&atilde;o, os expositores e visitantes da Bahia Farm Show ter&atilde;o acesso a um complexo com ruas asfaltadas, parte delas cobertas, audit&oacute;rios climatizados, pista de test drive, &aacute;reas de alimenta&ccedil;&atilde;o, espa&ccedil;o para crian&ccedil;as e amplo estacionamento com capacidade para mil vagas. Em 2024, o evento ocupou 246 mil metros quadrados, reunindo 434 empresas expositoras e representando mais de mil marcas de produtos e servi&ccedil;os voltados ao agroneg&oacute;cio.
<a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-06-11/produtores-rurais-vao-as-compras-setor-busca-melhor-condicao-de-credito-na-bahia-farm-show" target="_blank" rel="noopener">Durante os cinco dias de feira, tamb&eacute;m ser&atilde;o realizados leil&otilde;es de gado de corte, demonstra&ccedil;&otilde;es</a> e lan&ccedil;amentos de produtos, palestras, oficinas, treinamentos e um espa&ccedil;o destinado &agrave; comercializa&ccedil;&atilde;o de produtos da agricultura familiar. A Bahia Farm Show 2025 &eacute; uma realiza&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associa&ccedil;&atilde;o Baiana dos Produtores de Algod&atilde;o (Abapa), Funda&ccedil;&atilde;o de Apoio &agrave; Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Funda&ccedil;&atilde;o Bahia) e Associa&ccedil;&atilde;o dos Revendedores e Representantes de M&aacute;quinas, Equipamentos e Implementos Agr&iacute;colas do Oeste da Bahia (Assomiba).

Produtores de arroz e supermercados informam que não há risco de desabastecimento do grão no Brasil, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional. A garantia é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Diante do risco de haver especulação e pelo e aumento da procura pelo produto por consumidores preocupados em estocar arroz, o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10/5), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques.
Presidente da Federarroz, Alexandre Velho disse que é um  “problema momentâneo de logística”, principalmente na ligação com o interior do estado, mas a ligação com os grandes centros, por meio da BR-101, está normal. “Temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação”, complementou.
ARROZ NA BAHIA
Na Bahia, supermercados passaram a restringir a compra de arroz. Conforme registros obtidos pela reportagem do Grupo Aratu, estabelecimentos de atacado e varejo de Salvador, como Atacadão e Assaí, limitam a venda do insumo em até 50 pacotes por pessoa. No Atakarejo, a orientação é que a venda seja de até 30 pacotes.
O Aratu On conversou com representantes de supermercados de Salvador. Em condição de anonimato, as fontes apontaram sinalização dos fornecedores gaúchos de que haverá escassez da produção de arroz.
Com informações da Agência Brasil
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-05-10/supermercados-na-bahia-restringem-venda-de-arroz-devido-a-enchentes-no-rio-grande-do-sul/">Supermercados na Bahia restringem venda de arroz devido a enchentes no Rio Grande do Sul</a>

Produtores brasileiros de azeite de oliva têm chances de se beneficiarem da alta internacional do preço do alimento, e ganhar mais espaço para vender ao segundo maior mercado importador do mundo: o próprio Brasil. De todo azeite que o país consome, menos de 1% (0,24%) é produzido por sua lavoura. A maior participação no mercado interno poderá se dar pela qualidade do produto, o que permite crescimento de consumo mesmo quando o preço se eleva.

Entre 2018 e 2022, a produção de azeite só no Rio Grande do Sul passou de 58 mil litros para 448,5 mil litros. O estado e outras regiões do país, como a Serra da Mantiqueira - entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro -, está se especializando na produção de azeite extra virgem, de menor acidez, reconhecido como artigo especial ou premium.

De acordo com o Internacional Olive Council, entre 2013 e 2020, o Brasil importou uma média de 74 mil toneladas ao ano de azeite e óleo de bagaço de azeitona. No período de oito anos, a importação cresceu de 73 mil toneladas ao ano para 104 mil toneladas ao ano.

Em 2020, oitenta por cento desse volume veio da Portugal e da Espanha. Os dois países da península ibérica diminuíram a produção de azeite nos últimos anos por causa do aumento de temperatura quando ocorre a floração das oliveiras, o que causou a elevação do preço do produto em cerca de 45% de 2020 para cá.

Paralelo ao encarecimento do azeite, produção nacional começa a ter reconhecimento. No mês passado, por exemplo, um azeite de marca gaúcha (Potenza Frutado) foi escolhido como o melhor do Hemisfério Sul - Prêmio Internacional Expoliva de Qualidade dos Melhores Azeites Extravirgens, realizado na Espanha (22ª edição).

O Brasil cultiva oliveiras desde o século passado, mas a perspectiva de ter uma produção mais robusta e virtuosa começou a se desenhar entre os anos de 2005 e 2006, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) demandou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) avaliasse a possibilidade de o país cultivar oliveiras, como já acontecia com as vinheiras no Sul do Brasil e no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco).

O trabalho teve início com o plantio de mudas de oliveiras tradicionais em países de grande produção. As variedades de maior sucesso foram koroneike, de origem grega; as espanholas arbequina e arbosana; e a covatina, da Itália.

O desempenho da planta depende da capacidade de se adaptar ao clima e ao solo. A ciência sabe que as oliveiras não se desenvolvem bem em lugares com muita chuva e solos enxarcados.

Além do baixo índice pluviométrico e da baixa umidade relativa do ar, a planta precisa de exposição ao sol e de temperaturas amenas. Nos períodos de florescimento pleno, polinização e frutificação efetiva “a temperatura diária deve ficar em torno de 20ºC, a fim de que todos os processos metabólicos ocorram normalmente”, descreve estudo da Embrapa sobre a distribuição potencial de oliveiras no Brasil e no mundo, feito em 2015.

De acordo com os pesquisadores da empresa estatal, além do Rio Grande do Sul e de lugares de altitude como a Serra da Mantiqueira, há zonas “apontadas como mais favoráveis” no semiárido nordestino.

O azeite de oliva é rico em ácidos graxos, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico. Em entrevista à Agência Brasil, a nutricionista Mônica Julien, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aconselhou o consumo. “Eu recomendo que use azeite se possível, não em substituição a todas as outras gorduras, porque até as gorduras saturadas têm sua função também no organismo, mas se puder acrescentar e trocar uma boa parte das gorduras por azeite é bastante saudável.”

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-04-05/bahia-registra-mais-uma-morte-por-dengue-e-casos-sobem-para-28-no-estado/">Bahia registra mais uma morte por dengue e casos sobem para 28 no estado</a>

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A Bahia liderou as exportações brasileiras do agronegócio entre os estados do Nordeste, com um total de US$ 521,4 milhões em vendas. Este valor representa um aumento de 56% nas exportações baianas em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O complexo soja foi o grande destaque na Bahia, sendo responsável por mais da metade (50,4%) de todas as exportações do agronegócio do estado, totalizando US$ 263 milhões. Em seguida, destacaram-se as vendas de produtos florestais, com US$ 120,6 milhões, e fibras e produtos têxteis, que somaram US$ 66,4 milhões.

LÍDER NO NORDESTE 

No Nordeste, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 967,7 milhões em janeiro, com a Bahia liderando as vendas. Os principais setores foram o complexo soja (US$ 332,2 mi), produtos florestais (US$ 193,2 mi) e complexo sucroalcooleiro (US$ 130,5 mi). Além da Bahia, Maranhão (US$ 152,5 mi) e Alagoas (US$ 62,9 mi) se destacaram.

NACIONAL

No cenário nacional, as exportações de produtos do agronegócio atingiram um valor recorde para o mês de janeiro, totalizando US$ 11,72 bilhões. Isso representa uma alta de 14,8%, equivalente a um incremento de US$ 1,51 bilhão em relação a janeiro de 2023. No ano passado, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 166,49 bilhões, um aumento de 4,8% em comparação a 2022.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-02-21/concessionaria-da-ponte-salvador-itaparica-faz-sondagem-para-construcao-de-pilares/">Concessionária da ponte Salvador-Itaparica faz sondagem para construção de pilares</a>

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*Com Juana Castro
Começou nesta quinta-feira (16/11) a segunda edição do E-Agro, feira que reúne agricultura e tecnologia, no Centro de Convenções de Salvador. Até o próximo sábado (18), os visitantes poderão conferir painéis, stands de produtos, palestras e outras atividades.
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Humberto Miranda falou ao Aratu On sobre a importância do evento e o motivo de Salvador estar sediando o E-Agro pela segunda vez consecutiva.
"A expectativa é extremamente positiva. Começamos com casa cheia, movimento, estandes lotados, gerando negócios. Essa feira é de entretenimento, tecnologia, inovação, mas também uma feira de negócios, então o público baiano é super especial pra gente", disse.
Miranda afirmou que estar em Salvador é fundamental para o setor agropecuário, pois é um momento para trazer e mostrar "tudo de bom que é produzido no interior do estado", como vinhos, doces e queijos, mas também é uma oportunidade de mostrar a tecnologia praticada no campo durante todo o ano, para que o público da capital possa interagir, pelo menos um pouco, e entender alguns processos.
"Entender de onde vem o iogurte, de que forma é produzido o tomate, a laranja... isso é muito importante e, acima de tudo, mostra a importância que o setor agropecuário tem para a população como um todo, para a geração do emprego e renda", acrescentou.

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Presidente da Faeb e do Senar, Humberto Miranda falou ao Aratu On sobre a importância do evento e o motivo de Salvador estar sediando o <a href="https://twitter.com/hashtag/EAgro?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#EAgro</a> pela segunda vez consecutiva.
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— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1725295867291471925?ref_src=twsrc%5Etfw">November 16, 2023</a></blockquote>
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O Sebrae, realizador do evento juntamente com a Faeb, também está com um estande no local, além de prestar acompanhamento técnico a vários produtores e expositores da feira. Segundo o diretor técnico do Sebrae, Franklin Santos, o propósito da entidade é facilitar que a sociedade baiana e a população de Salvador e Região Metropolitana (RMS) "conheçam um pouco do que o agro faz pelo brasil, mas principalmente, dar aos pequenos produtores rurais e aos pequenos empresários a oportunidade de divulgar e comercializar suas produções.
"Visitando o evento, vão ver café de altíssima qualidade, alimentos processados, mas não só isso.Vão ver também mel, produtos derivados do cacau, com chocolate... tudo oque a Bahia produz de melhor", afirmou Franlin, ressaltando que todos os empresários presentes são atendidos há tempos pelo Sebrae, alguns há dez anos, inclusive.
"A gente vem acompanhando desde quando eram só uma ideia e, hoje, a gente fica feliz tendo a oportunidade de trazer esses produtos pra serem comercializados aqui", concluiu o diretor.

<blockquote class="twitter-tweet" data-conversation="none">
Diretor técnico do Sebrae, Franklin Santos, diz que evento facilita que a população de Salvador e RMS "conheçam um pouco do que o agro faz pelo brasil", além de dar aos pequenos produtores rurais a oportunidade de divulgar suas produções.
&gt;&gt; <a href="https://t.co/9CLO5AFqvW">https://t.co/9CLO5AFqvW</a> https://t.co/YvhyPfG620
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1725296487347720636?ref_src=twsrc%5Etfw">November 16, 2023</a></blockquote>
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Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-11-16/feira-de-artesanato-na-e-agro-reune-expositores-de-varios-lugares-da-bahia/" target="_blank" rel="noopener">Feira de Artesanato na E-Agro reúne expositores de vários lugares da Bahia</a>
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A feira e-Agro será realizada na próxima semana no Centro de Convenções de Salvador, no bairro da Boca do Rio, com entrada gratuita. A segunda edição do evento concecutiva na cidade será entre os dias 16 e 18 deste mês. Para garantir a entrada, é preciso acesso o site <a href="https://www.sympla.com.br/evento/e-agro-2023/2165981?referrer=www.eagrodigital.com.br">Sympla</a>. O evento terá paineis, premiação, atrações musicais e gastronômicas e cursos voltados para inovação, tecnologia agropecuária e geração de negócios.

De acordo com a organização, do Sebrae Bahia em parceria com o Sistema Faeb/Senar, a e-Agro tem dois focos principais: a geração de negócios e o fomento a inovação e tecnologia no campo. Nas quatro edições anteriores, o evento já recebeu mais de 40 mil pessoas, teve 200 expositores e gerou cerca de R$ 100 milhões em negócios.

Ainda segundo os organizadores, a feira visa integrar o agronegócio com outros setores e segmentos, como turismo, gastronomia e artesanato, além de aproximar o produtor rural das pessoas, mostrando como os produtos saem do campo e chegam nas casas das pessoas. Terão destaque no evento, cadeis produtivas importantes da Bahia, como a fruticultura, a pecuária leiteira e de corte e a cacauicultura.

Na programação, o e-Agro terá o 1º Encontro de Mulheres do Agro, o lançamento da Comissão Estadual das Mulheres do Agro-Baiano, o painel "Revolução no Marketing, Como Vender Mais no Seu Bar ou Restaurante"e receitas no cozinha show, como mousse de chocolate com espuma de cachaça e capim limão e xinxim de galinha D'Angola. A programação completa pode ser conferida no <a href="https://www.eagrodigital.com.br">site do evento</a>.

SERVIÇO

O que: feira e-Agro, de inovação, tecnologia agropecuária e geração de negócios
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, Salvador
Como participar: incrição gratuita no site <a href="https://www.sympla.com.br/evento/e-agro-2023/2165981?referrer=www.eagrodigital.com.br">Sympla</a>

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-11-07/novembro-azul-incidencia-de-cancer-de-prostata-na-bahia-e-a-segunda-maior-do-pais/">Novembro Azul: incidência de câncer de próstata na Bahia é a segunda maior do país</a>

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Com o início da safra 2023/24 de grãos no mês de outubro, os produtores da região Oeste da Bahia já trabalham para que a colheita seja farta no próximo ano. Dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) mostram que há previsão de aumento na produção de grãos, em comparação com a safra anterior: a soja prevê crescimento de 7,5%, o algodão 2,3% e o sorgo 12%, enquanto o milho deve recuar por volta de 15%.

As projeções para a safra de soja são otimistas, com uma área estimada de 2 milhões de hectares destinados à cultura - aumento de 7,5%. O algodão deve ocupar uma área total de 312 mil hectares, registrando aumento de 2,3%. Em detrimento ao milho, os produtores devem ampliar a área dedicada ao sorgo em 12% neste período, atingindo 190 mil hectares. Já para o milho, a área dedicada deve ser 39% menor, chegando a 135 mil hectares.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-03/producao-de-algodao-une-maquinas-e-trabalhadores-no-oeste-da-bahia-e-afasta-medo-de-tecnologia/" target="_blank" rel="noopener">Produção de algodão une máquinas e trabalhadores no Oeste da Bahia e afasta medo de tecnologia</a>

A safra 2023/2024 foi iniciada através do plantio antecipado das áreas de soja em caráter de excepcionalidade. Desde o dia 1/10, os produtores que tiveram autorização concedida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), através da Portaria 060 de 10 de julho de 2023, puderam abrir a nova safra de grãos no oeste da Bahia.

Segundo os dados levantados pelo núcleo de Agronegócio da Aiba, até o momento, 6,5% da área total estimada para a soja já foi plantada, com as condições climáticas desempenhando um papel essencial nas últimas semanas. A falta de chuvas tem diminuído o ritmo da semeadura e a expectativa é que o planejamento prossiga de maneira uniforme, concentrando-se nas janelas climáticas específicas entre o início e meados de novembro.

PESO

Os grãos do oeste baiano jogam papel importante para economia do estado, pois representam grande cifra do PIB. Em 2022, 67% do Volume Bruto de Produção (VBP) da Bahia veio do setor. A região é a principal produtora de oleaginosas do estado, produzindo em larga escala soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, destacando-se também o cacau irrigado, mas as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e soja.

Na pecuária, o Sistema Plantio Direto e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária são opções com potencial para promover a sustentabilidade da agropecuária. Produtores têm utilizado esses sistemas para a formação de palhada decorrente da rotação de culturas como soja e milho. Ambos preconizam o não revolvimento do solo, que aliado às rotações de culturas, é utilizado para mantê-lo protegido pelos resíduos orgânicos na superfície, representando uma alternativa ao monocultivo com preparo convencional do solo, ainda utilizado na região.

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O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022, de acordo com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na estimativa, a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas chegou a 12,1 milhões de toneladas em comparação com o ano anterior.

Em relação aos crescimentos, a estimativa das áreas plantadas e cultivadas foi para 3,53 milhões de hectares, um avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, um aumento de 29,1%. O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5%. Já em relação a safra do milho, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9%.

No entanto, as estimativas também mostram uma queda em algumas lavouras, como por exemplo  do feijão (-2,1%), cana-de-açúcar (-2,3%), café (-2,0%) e batata-inglesa (-6,3%).

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-11/governo-reune-produtores-de-cacau-para-debate-sobre-doenca-que-pode-causar-perdas-de-ate-100-da-producao/">Governo reúne produtores de cacau para debate sobre doença que pode causar perdas de até 100% da produção</a>

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Produtores de cacau da Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia devem se reunir na próxima segunda-feira (16/10) para discutir os riscos da possível chegada da monilíase do cacaueiro para a produção do fruto. De acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a monilíase é uma doença causada por um fungo e ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro podendo causar perdas de até 100% da produção. A doença já está presente em todos as produções da fruta na América Latina, com exceção Brasil.

A reunião será na Governadoria, em Salvador, a partir das 9h, e é organizada pelo governo da Bahia por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). Para o titular da pasta, Walisson Tum, a disseminação da doença na América Latina é preocupante. “Daí, a importância de discutirmos, desde já, o que os órgãos públicos e toda a cadeia do cacau podem fazer para manter o território brasileiro longe da doença, assim como, em caso de chegada dela, como podemos amenizar seus efeitos sobre a produção”.

Os quatro estados que estarão na reunião, incluindo a Bahia, representam aproximadamente 98% da produção nacional de amêndoas de cacau, resultando em uma receita anual que supera R$ 23 bilhões.

SERVIÇO

O quê: reunião do setor do cacau
Onde: Governadoria do Estado da Bahia, Sala do Pacto Pela Vida.
Quando: segunda-feira (16/10), às 9h

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Em todo o país, 947 mil propriedades rurais são dirigidas por mulheres, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Juntas, elas administram cerca de 30 milhõres de hectares. Apesar dos altos números, elas ainda são minoria no setor. Essas propriedades representam 19% de todos os estabelecimentos rurais do Brasil e apenas 8,5% de toda área ocupada por esses negócios. No Nordeste e, especialmente, na Bahia, produtoras rurais têm lutado para mudar esse cenário. 

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Fonte: Banco de imagens Embrapa/IBGE/MAPA

“Vejo as mulheres no agronegócio em ascensão”, relata a produtora rural baiana Rosi Cerrato. “Embora alguns setores do agro ainda sejam operados majoritariamente por homens, a exemplo de operação de máquinas pesadas e no plantio e colheita, principalmente de grãos, muitas cooperativas e empresas estão oportunizando as mulheres”. Um dos setores onde a participação feminina tem crescido é a fruticultura. 

CONGRESSO

Neta de agricultor, filha de pecuarista e casada com um agrônomo e produtor rural, Rosi tem contato com o setor desde criança e participa da mudança na igualdade entre gêneros nas propriedades rurais. Neste mês, ela vai participar da 8ª edição do Congresso Nacional de Mulheres no Agronegócio (CNMA), na Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento, que será realizado entre os dias 25 e 26 deste mês, tem como intuito ajudar mulheres a se concretizarem no agronegócio. 

 Com o tema “Dobrar o Agro de Tamanho com Sustentabilidade: A Marca Brasileira”, o congresso é o maior encontro entre as mulheres do setor, reunindo mais de dez mil profissionais. Entre elas, está a embaixadora do CNMA no Nordeste, Ani Sanders. “Para mim é um prazer estar representando todas as mulheres do Nordeste. Essa é minha bandeira, representar essa região que sinto que está muito forte no momento” , explica Ani. De acordo com o IBGE, 57% das propriedades rurais lideradas por mulheres estão no Nordeste. 

DESIGUALDADE

Outro projeto que une mulheres dentro do agronegócio, o Agroligadas conduziu uma pesquisa nacional em 2021, com apoio de associações e coletivos do setor, sobre a participação feminina no agronegócio. De acordo com o estudo, 64% das mulheres da área ainda percebem uma desigualdade de gênero no agronegócio. Mas, o Agroligadas destaca que essa taxa chegou a ser de 78% em 2018, o que representa uma mudança relevante.

[caption id="attachment_251386" align="alignnone" width="740"]<img class="wp-image-251386 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/09/agroligadas.jpeg" alt="" width="740" height="470" /> Foto: arquivo pessoal[/caption]

Com mais de 1,5 mil inscritas no Brasil, sendo 85 dessas mulheres na Bahia, o projeto tem a missão de fazer conexão com o campo e a cidade através do cenário feminino. A coordenadora da Agroligadas na Bahia, Luciane Barrém, explica que todas as mulheres e todas as profissões que fazem parte do agro são bem vindas nesse movimento, sejam produtoras rurais, advogadas, engenheiras agrônomas ou estudantes de agronomia.

"Temos diversos projetos nacionais e regiões onde fazemos encontros periódicos e oferecemos diversos cursos. Acredito que quanto mais estivermos engajadas e unidas nesse propósito de fazer essa conexão entre nós mulheres que trabalham no agronegócio, vai ser muito proveitoso para todas nós e para o setor. Elas serão muito bem vindas", afirma Luciane.

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