Pelo quinto dia consecutivo, os aeronautas -&nbsp;como s&atilde;o chamados os trabalhadores da avia&ccedil;&atilde;ao - no Brasil, mantiveram a paralisa&ccedil;&atilde;o nesta sexta-feira (23/12). A a&ccedil;&atilde;o ocorreu das 6h &agrave;s 8h,&nbsp;nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e&nbsp;Viracopos, em S&atilde;o Paulo, Gale&atilde;o e&nbsp;Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Confins (Belo Horizonte), Bras&iacute;lia e Fortaleza.

Nessa quinta-feira (22), o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) recusou uma nova proposta de negocia&ccedil;&atilde;o salarial para encerrar a greve da categoria.

Em assembleia virtual - com 59.25% de votos contr&aacute;rios, 40.02% de votos favor&aacute;veis e 0.73% de absten&ccedil;&otilde;es - os trabalhadores da avia&ccedil;&atilde;o regular rejeitaram a proposta apresentada pelas companhias a&eacute;reas que previa a reposi&ccedil;&atilde;o total da infla&ccedil;&atilde;o medida pelo INPC (&Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor) &ndash; em sal&aacute;rios fixos e vari&aacute;veis &ndash; mais 1% de aumento real. O reajuste incidiria em di&aacute;rias nacionais, piso salarial, seguro, multas por descumprimento da conven&ccedil;&atilde;o coletiva e vale-alimenta&ccedil;&atilde;o.

A categoria reivindica 5% de aumento salarial e ajuste de condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, como do hor&aacute;rio de folgas e regras que impe&ccedil;am a mudan&ccedil;a dos descansos pelas companhias a&eacute;reas -&nbsp;espera dos tripulantes entre um voo e outro de tr&ecirc;s horas durante o dia e duas horas no per&iacute;odo da noite.

Em nota, o SNA destacou que a categoria est&aacute; desde o final de setembro negociando e que todas as propostas enviadas pelo sindicato patronal n&atilde;o eram condizentes com a pauta de reivindica&ccedil;&otilde;es apresentadas e, por isso, foram rejeitadas.

&quot;O SNA continua aberto &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es, aguardando que as empresas enviem uma nova proposta, minimamente aceit&aacute;vel. Se houver uma proposta, ela ser&aacute; colocada em vota&ccedil;&atilde;o e, caso seja aprovada, a greve termina, se n&atilde;o, a greve continua por tempo indeterminado&rdquo;, o informou &nbsp;sindicato.

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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A greve dos aeronautas (pilotos e comiss&aacute;rios) segue pelo quarto dia. Nesta quinta-feira (22), os aeronautas paralisaram o servi&ccedil;o nos aeroportos de Congonhas (S&atilde;o Paulo, capital), Santos Dumont e Gale&atilde;o (Rio de Janeiro, capital), Guarulhos (S&atilde;o Paulo), Viracopos (Campinas, SP),&nbsp; Porto Alegre (RS), Confins (Belo Horizonte, MG), Bras&iacute;lia (DF) e Fortaleza (CE).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1499525&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1499525&amp;o=node" />

Segundo a Infraero, no Aeroporto de S&atilde;o Paulo/Congonhas, nesta manh&atilde;, houve nove voos atrasados na partida, cinco voos registraram atrasos na chegada, sete voos cancelados na partida e cinco foram cancelados na chegada. No Aeroporto do Rio de Janeiro RJ Santos Dumont foram 14 voos atrasados na partida, 11 voos atrasados na chegada, 4 voos cancelados na partida e 4 voos cancelados na chegada.&nbsp;

A GRU Airport, concession&aacute;ria que administra o Aeroporto Internacional de S&atilde;o Paulo, em Guarulhos, informou que dois voos operaram com atraso e nenhum foi cancelado. A concession&aacute;ria orienta os passageiros a procurar as companhias a&eacute;reas para saber o&nbsp;status&nbsp;dos voos. At&eacute; o fechamento desta mat&eacute;ria, os demais aeroportos n&atilde;o informaram o balan&ccedil;o da greve nesta quinta-feira.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) &quot; considera que o movimento foi positivo nesses quatro dias de greve, dentro dos limites determinados pela Justi&ccedil;a. A greve continua amanh&atilde;, no mesmo hor&aacute;rio, a n&atilde;o ser que as empresas apresentem uma proposta para renova&ccedil;&atilde;o da conven&ccedil;&atilde;o coletiva da categoria&rdquo;, disse em nota enviada &agrave;&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil.

A nota completa: &ldquo;&Eacute; preciso deixar claro que os aeronautas est&atilde;o desde o final de setembro negociando e que todas as propostas enviadas pelo sindicato patronal n&atilde;o eram condizentes com a pauta de reivindica&ccedil;&otilde;es da categoria, por isso foram rejeitadas. O SNA continua aberto &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es, aguardando que as empresas enviem uma nova proposta, minimamente aceit&aacute;vel. Se houver uma proposta, ela ser&aacute; colocada em vota&ccedil;&atilde;o e, caso seja aprovada, a greve termina, se n&atilde;o, a greve continua por tempo indeterminado&rdquo;.

Na nota &agrave; imprensa, divulgada no dia 20 de dezembro, o Sindicato Nacional das Empresas Aerovi&aacute;rias (SNEA) destacou os impactos econ&ocirc;micos sofridos pelas empresas por conta da pandemia, da desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real frente ao d&oacute;lar e do conflito na Ucr&acirc;nia, resultando no aumento do pre&ccedil;o do petr&oacute;leo. E completou:

&ldquo;&Eacute; importante refor&ccedil;ar que desde os primeiros dias de outubro deste ano, o SNEA iniciou as negocia&ccedil;&otilde;es com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) para preservar os direitos dos tripulantes, estendendo a validade da CCT vigente at&eacute; o fim das negocia&ccedil;&otilde;es, e garantir as viagens a&eacute;reas dos passageiros, especialmente durante a alta temporada. Al&eacute;m disso, ap&oacute;s encerrada as negocia&ccedil;&otilde;es diretas entre sindicatos, no &uacute;ltimo fim de semana, as companhias a&eacute;reas acataram uma proposta de media&ccedil;&atilde;o elaborada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a proposta foi rejeitada pelo SNEA.

O SNEA&nbsp; explica&nbsp; que as empresas a&eacute;reas t&ecirc;m colaborado com a negocia&ccedil;&atilde;o e buscado solu&ccedil;&otilde;es para garantir o pleno atendimento de todos os seus clientes, especialmente neste per&iacute;odo de alta temporada&rdquo;. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, n&atilde;o h&aacute;, at&eacute; o momento, atualiza&ccedil;&atilde;o sobre as negocia&ccedil;&otilde;es.

*Ag&ecirc;nia Brasil

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/briga-dentro-de-faccao-e-tres-mortos-policia-apura-relacao-entre-execucoes-em-canabrava" target="_blank">Briga dentro de fac&ccedil;&atilde;o e tr&ecirc;s mortos: pol&iacute;cia apura rela&ccedil;&atilde;o entre execu&ccedil;&otilde;es em Canabrava</a>

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A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi decidiu, nesta sexta-feira&nbsp;(16/12), que deve ser garantido o m&iacute;nimo de 90% de pilotos e comiss&aacute;rios em servi&ccedil;o durante a greve da categoria prevista para come&ccedil;ar na segunda-feira (19/12).

A decis&atilde;o, conforme publicou a Ag&ecirc;ncia Brasil, foi motivada por uma a&ccedil;&atilde;o do Sindicato Nacional das Empresas Aerovi&aacute;rias (Snea).&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1498951&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1498951&amp;o=node" />Nela,&nbsp;a ministra negou o reconhecimento da abusividade da grave, mas determinou que deve ser mantido percentual m&iacute;nimo de aeronautas em servi&ccedil;o.&nbsp;

&ldquo;A urg&ecirc;ncia da medida se configura pela pr&oacute;pria essencialidade dos servi&ccedil;os, bem como pela constata&ccedil;&atilde;o de que a futura greve tem aptid&atilde;o para gerar graves impactos na sociedade, notadamente por ser aprovada em per&iacute;odo de aumento da demanda no setor de transporte coletivo a&eacute;reo&rdquo;, afirmou Peduzzi.&nbsp;

A liminar tamb&eacute;m assegura que o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) n&atilde;o poder&aacute; impedir trabalhadores de cumprem sua jornada e interditar vias.&nbsp;

Na quinta-feira (15/12), o sindicato dos aeronautas anunciou que a greve ter&aacute; in&iacute;cio na pr&oacute;xima segunda-feira (19) e ser&aacute; por tempo indeterminado. A paralisa&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; sempre das 6h &agrave;s 8h, nos aeroportos de S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Bras&iacute;lia, Belo Horizonte e Fortaleza.&nbsp;

Os aeronautas reivindicam recomposi&ccedil;&atilde;o das perdas inflacion&aacute;rias, al&eacute;m de um ganho real nos sal&aacute;rios e benef&iacute;cios. O sindicato da categoria argumenta que os altos pre&ccedil;os das passagens a&eacute;reas t&ecirc;m gerado crescentes lucros para as empresas.&nbsp;

Os profissionais do setor a&eacute;reo reivindicam ainda melhorias nas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho para renova&ccedil;&atilde;o da Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva de Trabalho, como a defini&ccedil;&atilde;o dos hor&aacute;rios de in&iacute;cio de folgas e proibi&ccedil;&atilde;o de altera&ccedil;&otilde;es nas mesmas, al&eacute;m do cumprimento dos limites j&aacute; existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/mec-informa-desbloqueio-de-rusd-2-bilhoes-em-orcamento-das-universidades-federais">MEC informa desbloqueio de R$ 2 bilh&otilde;es em or&ccedil;amento das universidades federais</a>

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