Após alerta sobre casos de raiva na Bahia, Sesab diz que "não há motivo para alarde"
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
ilustrativa/Pexels
A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) emitiu um alerta aos municípios baianos, nesta quinta-feira (23/3), após o estado registrar nove casos de raiva em morcegos, somente, este ano, mas em seguida informou que "não há motivo para alarde".
Segundo a Sesab, o documento, que tem caráter preventivo, ressalta apenas a necessidade de intensificação da Vigilância da Raiva após o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) diagnosticar nove morcegos não hematófagos positivos para a raiva nas cidades de Dias d’Ávila, Camaçari e Catu. Conforme a Sesab, é preciso esclarecer ainda que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva. “O que as pessoas precisam entender é que não há motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados”, explica.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
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A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva. “O que as pessoas precisam entender é que não há motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados”, explica.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
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