Governador eleito, Jerônimo se reúne com Rui Costa para formar equipe de transição e avaliar mudanças da próxima gestão
Sobre a constituição da equipe ou mesmo os nomes que vão compôr o secretariado na gestão de Jerônimo, o ex-secretário de edução foi direto ao dizer que não tem definição.
Créditos da foto: João Brandão/Aratu OnAconteceu na tarde desta quinta-feira (3/11), na sede da Governadoria do Estado, no CAB, uma coletiva com o governador Rui Costa (PT) e o governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) para trazer informes sobre o processo de transição de governos.
Eleito com 52,79% dos votos válidos, Jerônimo Rodrigues assume o cargo de governador da Bahia a partir de 1º de janeiro de 2023. Antes da posse, vai comandar a equipe de transição ao lado do vice-governador eleito, Geraldo Júnior (MDB). Segundo ele, o decreto que nomeia a criação da equipe responsável pela transição, composta por membros do atual e do novo governo, deve ser publicado entre hoje e amanhã (4/11).
Sobre a constituição da equipe ou mesmo os nomes que vão compôr o secretariado na gestão de Jerônimo, o ex-secretário de edução foi direto ao dizer que não tem definição. “Não tem nomes ainda e eu não vou me antecipar a isso. Nós vamos precisar de alguns dias”, afirmou.
Apesar disso, Rodrigues deu indícios de que pretende mexer nas pastas do governo, sobretudo na Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), hoje comandada pelo juiz aposentado Ricardo Mandarino. “Nós temos que ter a coragem e naturalmente a responsabilidade de poder trocar as pessoas.”, afirmou.
Sobre prazos, o novo governador afirmou que deve “desenhar” o que será feito no próximo governo, sendo os próximos 15 dias voltados para buscar os novos integrantes do governo.
Jerônimo afirmou ainda que os caminhos do governo do estado serão interligados com os caminhos que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai direcionar o governo federal, algo que o governador chamou de “intercâmbio de políticas públicas”.
Por fim, Rodrigues afirmou que pretende ouvir os diversos envolvidos no processo de governo, como os partidos políticos, parlamentares eleitos e não eleitos, além do governador Rui Costa e dos senadores Jacques Wagner e Otto Alencar.
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