A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento do ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que apura a existência de uma trama golpista durante seu governo.

Os advogados querem o impedimento de Moraes, entre outros argumentos por ele figurar, na ótica da defesa, como interessado no processo. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou na semana passada um primeiro pedido do tipo.

Barroso alegou que a defesa não obteve sucesso em fazer “clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento”, que são previstas em lei. Em nova petição protocolada nesta segunda-feira (26/2), os sete advogados que representam Bolsonaro voltaram a insistir na tese inicial.

Para os advogados, na própria decisão em que autorizou a Operação Tempus Veritatis, que apura a trama golpista, Moraes escreveu “de maneira indubitável, uma narrativa que o coloca no papel de vítima central das supostas ações que estariam sendo objeto da investigação, destacando diversos planos de ação que visavam diretamente sua pessoa”.

MINUTA DE DECRETO

O argumento se baseia no fato de que as investigações da Polícia Federal apontam para a existência de uma minuta de decreto que previa um golpe de Estado com a prisão de Moraes. A defesa destacou que o relatório policial indica ter havido o monitoramento dos passos do ministro pelos investigados.

Por esse motivo, Moraes teria interesse pessoal no caso, e assim não poderia ser também relator, insistem os advogados. “Ora, inegável que a posição do Ministro Relator no papel de vítima implica automática e manifestamente seu interesse direto no feito”, diz a nova petição.

O recurso, um agravo regimental, deverá agora ser apreciado por Barroso, que pode rever sua posição ou remeter a argumentação da defesa para julgamento pelo plenário.

Segundo as investigações da Operação Tempus Veritatis, Bolsonaro e auxiliares diretos, incluindo militares do alto escalão do governo, planejaram um golpe de Estado que seria deflagrado após a derrota do ex-presidente na eleição de 2022.

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<a href="https://aratuon.com.br/especiais/pode-tomar-tadalafila-com-alcool-e-energetico-medicos-fazem-alerta-sobre-uso-do-medicamento" target="_blank" rel="noopener">
+Pode tomar tadalafila com &aacute;lcool? E energ&eacute;tico? M&eacute;dicos fazem alerta sobre uso do medicamento
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Sobre ser usado como pr&eacute;-treinos, o urologista afirma que, apesar do efeito de vasodilata&ccedil;&atilde;o, o rem&eacute;dio propicia uma melhora em pacientes com hipertens&atilde;o pulmonar, mas que n&atilde;o quer dizer que em uma pessoa saud&aacute;vel v&aacute; ter os mesmos efeitos.
&ldquo;&Eacute; uma medica&ccedil;&atilde;o usada para tratar pacientes com hipertens&atilde;o pulmonar. Melhora a capacidade f&iacute;sica nesses pacientes. Isso n&atilde;o quer dizer que uma pessoa saud&aacute;vel v&aacute; ter esses benef&iacute;cios&rdquo;.&nbsp;
O nutricionista Haroldo Lordello tamb&eacute;m falou sobre os efeitos do produto no corpo e o que fazer para ter um melhor desempenho em treinos. Confira a reportagem completa que foi ao ar no Aratu Not&iacute;cias:
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A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR pediu que os processos e a investiga&ccedil;&atilde;o contra <a href="https://aratuon.com.br/politica/marcha-funebre-e-jair-embora-interrompem-entrevista-de-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">o ex-presidente </a>Jair Bolsonaro, a respeito das supostas fraudes nos cart&otilde;es de vacina&ccedil;&atilde;o dele e da filha ca&ccedil;ula, sejam arquivados.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/dd0ac9b0-4fc3-450d-bc3e-30b302d3228a.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="Segundo a PGR, n&atilde;o h&aacute; materialidade para poder responsabilizar Bolsonaro pela fraude.Foto:Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo o procurador-geral, Paulo Gonet, n&atilde;o h&aacute; elementos que justifiquem a &ldquo;responsabiliza&ccedil;&atilde;o&rdquo; do ex-presidente. A fraude teria consistido <a href="https://aratuon.com.br/politica/bolsonaro-mandou-inserir-dados-falsos-de-vacina-em-sistema-do-sus-diz-cid" target="_blank" rel="noopener">na inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos no sistema</a> de informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. O cart&atilde;o serviria para que eles pudessem entrar nos Estados Unidos em dezembro de 2022, em seus &uacute;ltimos dias de governo.
Bolsonaro e outras 15 pessoas, dentre elas Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente, <a href="https://aratuon.com.br/geral/pf-decide-indiciar-bolsonaro-nos-inqueritos-das-joias-e-das-vacinas" target="_blank" rel="noopener">foram indiciada</a>s no processo investigado pela Pol&iacute;cia Federal. Vale destacar que Cid, em dela&ccedil;&atilde;o premiada, havia confessado ter feito a fraude a mando de Bolsonaro, mas, segundo Gonet, a declara&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode sustentar a acusa&ccedil;&atilde;o.
O pedido de arquivamento da PGR foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir sobre o tema.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/na-minha-casa-apenas-eu-fui-vacinada-diz-michelle-bolsonaro-apos-operacao-da-pf" target="_blank" rel="noopener">"Na minha casa, apenas eu fui vacinada", diz Michelle Bolsonaro ap&oacute;s opera&ccedil;&atilde;o da PF</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/852aacff-673a-46e7-a332-a6291b295068.jpg?width=900&amp;height=597" alt="A PGR pediu que ao STF que o processo fosse arquivado. Foto: Pedro Fran&ccedil;a/Ag&ecirc;ncia Senado">
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A comediante&nbsp;Juliana Oliveira&nbsp;entrou com uma representa&ccedil;&atilde;o criminal no Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo (MP-SP) contra o apresentador&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/otavio-mesquita-tem-papo-polemico-com-o-deputado-jair-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">Ot&aacute;vio Mesquita</a>, acusando-o de estupro durante a grava&ccedil;&atilde;o do programa "The Noite", do SBT, que foi ao ar em 25 de abril de 2016.
A defesa de Juliana afirma que ela foi v&iacute;tima de&nbsp;&ldquo;atos libidinosos com emprego de for&ccedil;a f&iacute;sica&rdquo; por parte de Mesquita. O crime teria acontecido em est&uacute;dio.
A defesa afirma que Ot&aacute;vio Mesquita desceu do palco de ponta-cabe&ccedil;a e fantasiado, quando Juliana tentou ajudar, ele teria tocado nas partes &iacute;ntimas dela. &nbsp;Ela reagiu com tapas e chutes contra o apresentador.
Ot&aacute;vio Mesquita classificou a acusa&ccedil;&atilde;o como um&nbsp;&ldquo;absurdo&rdquo;.&nbsp;Segundo ele,&nbsp;toda a cena foi combinada com a assistente de palco, inclusive a parte da rea&ccedil;&atilde;o dela, a declara&ccedil;&atilde;o foi dada para a CNN.&nbsp;
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Bolsonaro volta a pedir afastamento de Moraes de inquérito sobre golpe

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