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Suspeito confessa que participou da morte de indigenista e jornalista inglês no Amazonas; esquartejados e queimados

Apesar de confessar participação no desaparecimento dos corpos, o suspeito disse que não foi "responsável pela execução".

Por Da Redação

Suspeito confessa que participou da morte de indigenista e jornalista inglês no Amazonas; esquartejados e queimados divulgação

O indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foram mortos e esquartejados, conforme um dos suspeitos informou a políca. Após a prisão de dois suspeitos, de acordo com fontes da Polícia Federal (PF), um dos homens confirmou participação no sumiço e morte dos dois.


Segundo informações do Correio Braziliense, o suspeito que foi levado pela PF nesta quarta-feira (15/6), teria confessado participação no desaparecimento dos corpos, mas não foi "responsável pela execução". Ainda segundo informações de fontes da PF ao site, o homem teria ajudado a esquartejar os corpos e ainda teria ateado fogo aos restos mortais.


A expectativa é que ele mostre onde os corpos foram escondidos. Os principais suspeitos do crime são os irmãos Amarildo de Oliveira, conhecido como Pelado, e Oseney de Oliveira, conhecido como Dos Santos.


No último domingo (12/6), a Polícia Federal confirmou que os materiais encontrados (mochila e pertences) no Vale do Javari, na sexta-feira, eram dos desaparecidos. Uma perícia vai confirmar se os materiais genéticos também são dos dois.


DESAPARECIMENTO


Dom Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5/6), há quase 10 dias, na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.


O indigenista denunciou que estaria sofrendo ameaças na região, informação confirmada pela PF, que abriu procedimento investigativo sobre essa denúncia. Bruno Pereira estava atuando como colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região. 


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