Justiça determina quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e Queiroz
Justiça determina quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e Queiroz
A Justiça determinou quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL) e do ex-assessor Fabrício Queiroz. O pedido do Ministério Público (MP-RJ) foi aceito pelo juíz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Flávio Nicolau. O processo, autorizado no dia 24 de abril, está sob sigilo.
A quebra de sigilo também inclui a mãe e a esposa do ex-PM foragido, acusado de comandar uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro, Adriano da Nóbrega, Raimunda Veras Magalhães e Danielle Nóbrega.
A autorização afeta 88 ex-assessores de Flávio na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio do Janeiro), a esposa e a empresa do senador. Além de pessoas e firmas que fizeram transações imobiliárias com ele. Segundo o jornal Globo, a quebra é entre o período em que Queiroz esteve no gabinete de Flávio, de 2007 a 2018.
A quebra de sigilo bancário e fiscal é o primeiro passo judicial da investigação sobre Queiroz, quase 500 dias depois do relatório d Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão da conta bancária do ex-assessor de Flávio.
Também fazem parte dos investigados as filhas de Queiroz, Nathália e Evelyn, também ex-assessoras de Flávio, além dos norte-americanos ligados a dois imóveis em Copacabana comprados e vendidos pelo senador, Glenn Dillard, Paul Maitino e Charles Eldering. Na transferência bancária, ele lucrou R$ 813 mil em um período menor que um ano e meio.
Também é alvo do procedimento a MCA Participações e seus sócios. Em 2018, o senador vendeu salas comercias para a empresa, que ele tinha adquirido 45 dias antes, com um lucro de mais de 200%.
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