TRT-BA responsabiliza CSN por dívidas remanescentes de rodoviários

Desde o encerramento das operações da Concessionária Salvador Norte (CSN), a Justiça do Trabalho da Bahia (TRT-BA) já quitou cerca de R$ 30 milhões em rescisões para os rodoviários, embora a resolução definitiva do caso não dependa diretamente do tribunal.

Em meio à mobilização de rodoviários que interditaram trechos da avenida Luís Viana Filho (Paralela) nesta terça-feira (28), o TRT reforçou que vem intermediando negociações há anos para viabilizar o cumprimento do acordo firmado entre a CSN e o Sindicato dos Rodoviários.  

Apesar de parte deles ter sido absorvida pelos consórcios OTTrans e Plataforma, que assumiram a operação do transporte público em Salvador, muitos ainda não foram contratados nem receberam os valores devidos.

A quitação total das dívidas trabalhistas remanescentes depende da venda de imóveis oferecidos pela empresa como garantia. Esses bens, divididos nos grupos Pirajá I, Pirajá II, São Cristóvão I e São Cristóvão II, enfrentam entraves legais para alienação, como irregularidades documentais e dívidas com bancos credores.  

Apesar de não ser responsável pela execução do acordo, no dia 17 de janeiro, o órgão realizou uma reunião com os trabalhadores para detalhar as questões que dificultam o processo e apresentar os passos em andamento.

Além disso, uma nova rodada de negociações está marcada para próxima sexta-feira (31), envolvendo representantes da CSN, Sindicato dos Rodoviários, Bradesco, MRV (interessada em um dos imóveis) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). 

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