'Operação Duplo X': 10° suspeito é localizado e morto em confronto com a polícia

O suspeito de tráfico de drogas e homicídio Renê Mateus dos Santos Júnior, de 31 anos, mais conhecido como "Tio Chico", responsável por determinar extorsão contra comerciantes, foi o 10° localizado pela Operação Duplo X, coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), durante a tentativa de prisão, que aconteceu nesta quinta-feira (6/6), em Sergipe, houve um confronto e Tio Chico acabou ferido. Ainda de acordo com a SSP-BA, ele foi socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu.

Tio Chico, apontado como líder de uma facção criminosa, estava escondido no bairro de Atalaia, na cidade de Aracaju. Equipes da FICCO Bahia e Sergipe, Cipe Nordeste, do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) e da Delegacia Regional de Tobias Barreto, com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (DIPOL/PCSE) e da PMSE, localizaram o foragido.

Uma pistola calibre 9mm, carregador e munições foram apreendidos. OPERAÇÃO

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/Bahia) cumpriu, até o início da tarde desta quinta-feira (6/6), nove mandados de prisão de suspeitos de integrarem a facção criminosa Comando Vermelho (CV), em Salvador.

As prisões aconteceram durante a Operação Duplo X, deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (6), em cinco bairros da capital baiana, incluindo Cosme de Farias, Tancredo Neves e Nordeste de Amaralina. O grupo tem envolvimento com os tráficos de drogas e armas, homicídios, corrupção de menores, roubos, extorsão contra comerciantes e corrupção de menores.

Em entrevista para o programa “Alô Juca”, da TV Aratu, o delegado Bezerra contou que, durante a ação, os agentes conseguiram realizar a captura de um indivíduo muito importante, que está há anos no mundo do crime, acusado de envolvimento em homicídios e que já havia sido preso por atividades no tráfico de drogas.

“Foi uma investigação a partir da prisão de um dos integrantes desse grupo criminoso, e, a partir disso, a gente foi coletando dados e conseguiu ampliar, junto com todas as instituições, identificando os suspeitos e outros locais de atuação”, explicou.