A honestidade não tem preço. Independente da situação envolvida quem é honesto não abre mão deste princípio. Se não tem preço, na Bahia, tem nome: Josenildo Dias. Trabalhando como segurança do bloco de Léo Santana no Carnaval, ele encontrou um celular perdido de uma foliã.
Mesmo desempregado &#8212; o trabalho como segurança era um bico &#8212; não pensou duas vezes. Levou o aparelho para casa e esperou a ligação da dona. &#8220;Fui pra casa, peguei o aparelho dela, tirei o chip e coloquei no meu celular. Uma amiga dela ligou e marquei de encontrá-la para devolver&#8221;, diz.
Essa bela história foi veiculada no Aratu Notícia, programa jornalístico apresentado por Carla Araújo. A reportagem é de Karina Araújo.
LEIA MAIS: <a href="http://www.aratuonline.com.br/noticias/ser-honesto-vale-a-pena-sem-teto-encontra-r-500-devolve-e-ganha-r-25-mil/">SER HONESTO VALE A PENA: Sem teto encontra R$ 500, devolve e ganha R$ 25 mil</a>
A bela ação virou postagem nas redes sociais e viralizou. Vários compartilhamentos e comentários. Josenildo, no entanto, vive um drama particular. Está há quatro anos desempregado e só vivendo de bicos &#8212; o que, segundo ele, &#8220;não dá para pagar as despesas de casa&#8221;, aponta.
Jonsenildo precisa trabalhar. Um quesito fundamental para todo profissional ele já demonstrou: honestidade. Dessa, em qualquer circunstância, não abre mão.
Veja vídeo dessa linda história:
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O m&eacute;dium e l&iacute;der esp&iacute;rita Divaldo Pereira Franco faleceu nesta ter&ccedil;a-feira (13), aos 98 anos, em Salvador. Reconhecido internacionalmente por sua dedica&ccedil;&atilde;o &agrave; doutrina esp&iacute;rita e por seu trabalho social, Divaldo enfrentava um quadro de sa&uacute;de delicado nos &uacute;ltimos meses, devido a um <a href="https://aratuon.com.br/geral/divaldo-franco-tem-estado-de-saude-delicado-apos-cancer-na-bexiga" target="_blank" rel="noopener">c&acirc;ncer na bexiga</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6b9e89a1-bf4d-46dc-a9e3-03c647ed2264.jpg?width=1024&amp;height=758" alt="Ao longo de mais de sete d&eacute;cadas, Divaldo Franco realizou mais de 20 mil confer&ecirc;ncias em 71 pa&iacute;ses e publicou mais de 250 livros.Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Mans&atilde;o do Caminho">
Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, Divaldo Franco iniciou sua<a href="https://aratuon.com.br/geral/divaldo-franco-diz-que-papa-francisco-e-espirito-superior-na-terra" target="_blank" rel="noopener"> trajet&oacute;ria no espiritismo</a> ainda jovem. Ao longo de mais de sete d&eacute;cadas, realizou mais de 20 mil confer&ecirc;ncias em 71 pa&iacute;ses e publicou mais de 250 livros, muitos deles psicografados.
Em 1952, fundou a Mans&atilde;o do Caminho, no bairro de Pau da Lima, em Salvador, institui&ccedil;&atilde;o que oferece atendimento educacional e social a milhares de crian&ccedil;as e adolescentes em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade.
Nos &uacute;ltimos meses, Divaldo enfrentava problemas de sa&uacute;de relacionados &agrave; idade avan&ccedil;ada. <a href="https://aratuon.com.br/cidade/lider-espirita-divaldo-franco-e-internado-com-cancer-na-bexiga" target="_blank" rel="noopener">Em novembro de 2024</a>, foi diagnosticado com c&acirc;ncer de bexiga e, ap&oacute;s tratamento, retornou para casa. Desde ent&atilde;o, apresentava dificuldades para se alimentar e se hidratar, necessitando do uso de sonda g&aacute;strica.&nbsp;
O vel&oacute;rio ser&aacute; realizado no Gin&aacute;sio da Mans&atilde;o do Caminho, das 9h &agrave;s 20h, nesta quarta-feira. O sepultamento ocorrer&aacute; na quinta-feira seguinte, dia 15, &agrave;s 10h, no Cemit&eacute;rio Bosque da Paz.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4be84244-270a-4045-9f2a-d5d1b1f97c96.jpg?width=1400&amp;height=1050" alt="Divaldo Franco morreu aos 98 anos, em decorr&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es de um c&acirc;ncer na bexiga. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

O sorteio das loterias da <a href="https://aratuon.com.br/educacao/caixa-abre-selecao-para-estagiarios-de-nivel-medio-tecnico-e-superior" target="_blank" rel="noopener">Caixa Econ&ocirc;mica Federal</a> desta ter&ccedil;a-feira (13) terminou com um novo acumulo do pr&ecirc;mio m&aacute;ximo da Mega-Sena, uma vez que n&atilde;o houve acertadores para as seis dezenas. Lotof&aacute;cil e Quina tamb&eacute;m foram sorteadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6bda56fd-d021-4ec7-9999-1c0d8c52a64b.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Com o resultado desta ter&ccedil;a-feira, a Mega-Sena acumulou para R$ 60 milh&otilde;es. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
Confira os n&uacute;meros sorteados:
Lotof&aacute;cil - 3390 | 01 - 02 - 03 - 04 - 06 - 08 - 12 - 13 - 15 - 16 - 19 - 20 - 21 - 22 - 24
Quina - 6728 | 08 - 15 - 38 - 44 - 80
Mega-Sena - 2862 | 02 - 04 - 14 - 18 - 22 - 44
Com o resultado, o pr&oacute;ximo sorteio da Mega-Sena pode pagar R$ 60 milh&otilde;es. A Quina tamb&eacute;m acumulou e a Lotof&aacute;cil teve tr&ecirc;s acertadores, que receber&atilde;o R$ 2.529.467,03, cada um.
A Lotof&aacute;cil e a Quina possuem sorteios di&aacute;rios e as apostas m&iacute;nimas custam R$ 3 e R$ 2,50, respectivamente. J&aacute; a Mega tem sorteios toda ter&ccedil;a, quinta e s&aacute;bado, com apostas custando R$ 5. As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 19h de cada dia, em casas lot&eacute;ricas conveniadas &agrave; Caixa, ou <a href="https://loterias.caixa.gov.br/Paginas/default.aspx" target="_blank" rel="noopener">pela internet</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/863b68c5-1faf-40be-bc23-3cb1acf980e9.png?width=1280&amp;height=756" alt="Al&eacute;m da Mega-Sena, a Quna tamb&eacute;m acumulou, enquanto a Lotof&aacute;cil teve tr&ecirc; acertadores. Foto: Caixa ">

Um homem de 37 anos foi preso por <a href="https://aratuon.com.br/interior/pastor-baiano-e-preso-pela-policia-civil-por-crime-de-estupro-de-vulneravel" target="_blank" rel="noopener">estupro de vulner&aacute;vel</a> ap&oacute;s violentar a pr&oacute;pria filha, no munic&iacute;pio de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, no oeste da Bahia. Capturado nesta ter&ccedil;a-feira (13), ele j&aacute; havia sido condenado pela Justi&ccedil;a e deve cumprir a pena de 22 anos e cinco meses de reclus&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/81942287-5627-4e48-bca9-fc5c65fa1bdf.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="O homem, que j&aacute; havia sido condenado a mais de 22 anos de pris&atilde;o por estuprar a filha, foi capturado por equipes da Pol&iacute;cia Civil nesta ter&ccedil;a (13). Foto: Ascom/PC-BA">
Segundo o processo, o crime foi cometido contra filha do agressor em 2019, sendo praticado de forma recorrente ao longo do tempo.&nbsp;A pris&atilde;o foi efetuada por equipes do N&uacute;cleo Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Neam) e do Servi&ccedil;o de Investiga&ccedil;&atilde;o da Delegacia Territorial (DT) de<a href="https://aratuon.com.br/interior/porteiro-e-morto-a-tiros-em-escola-em-luis-eduardo-magalhaes" target="_blank" rel="noopener"> Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es</a>. O condenado passou pelos exames legais de rotina e est&aacute; custodiado, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a, para cumprimento da pena.
A delegada titular do Neam, Luara Gabriela Faria, refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia da den&uacute;ncia <a href="https://aratuon.com.br/interior/foragido-por-estupro-se-disfarca-com-bone-mas-e-flagrado-por-cameras" target="_blank" rel="noopener">em casos de viol&ecirc;ncia sexual</a>, especialmente os que ocorrem dentro do ambiente familiar, onde as v&iacute;timas costumam enfrentar maiores dificuldades para relatar os abusos.
&ldquo;Grande parte desses crimes ocorre no seio familiar ou entre pessoas pr&oacute;ximas &agrave; fam&iacute;lia, o que torna a investiga&ccedil;&atilde;o mais complexa. O abusador costuma usar diversos recursos para intimidar a v&iacute;tima, o que, muitas vezes, faz com que o relato dos abusos s&oacute; ocorra anos depois. Por isso, &eacute; necess&aacute;rio estarmos atentos aos sinais apresentados pelas v&iacute;timas, como mudan&ccedil;as de comportamento. Ao menor sinal, &eacute; preciso acionar os servi&ccedil;os especializados, garantindo o acolhimento adequado e a atua&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia e do Poder Judici&aacute;rio&rdquo;, afirmou a delegada.
A Pol&iacute;cia Civil refor&ccedil;a que den&uacute;ncias podem ser feitas de forma an&ocirc;nima, por meio do Disque 100 ou do Disque Den&uacute;ncia da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA), al&eacute;m das delegacias especializadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/88d23040-590a-494e-bb28-c2ada3432386.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="&nbsp;A pris&atilde;o foi efetuada por equipes do N&uacute;cleo Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Neam) e do Servi&ccedil;o de Investiga&ccedil;&atilde;o da Delegacia Territorial (DT) de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es. Foto: Ilustrativa/PC-BA">
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Imagine uma balan&ccedil;a em que, de um lado, pesam R$ 4,9 bilh&otilde;es do fundo eleitoral (ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha) destinado aos 29 partidos nas elei&ccedil;&otilde;es de 2024 &mdash; e, do outro, nada menos que R$ 8 bilh&otilde;es movimentados por um banco digital controlado por uma fac&ccedil;&atilde;o criminosa apenas em S&atilde;o Paulo. O contraste entre esses n&uacute;meros n&atilde;o &eacute; apenas matem&aacute;tico: &eacute; simb&oacute;lico do desvio de rota que vem tomando o que convencionamos, no Brasil, de chamar processo democr&aacute;tico.
Os partidos que ficaram com a maior fatia desse financiamento oficial s&atilde;o o PL (R$886 milh&otilde;es) , o PT (R$619 milh&otilde;es) e o Uni&atilde;o Brasil (R$536 milh&otilde;es). Ou seja, a fac&ccedil;&atilde;o pode estar investindo em elei&ccedil;&otilde;es mais do que o dobro&hellip; de todos as siglas juntas. &Eacute; o principal fomentador de pol&iacute;ticos no pa&iacute;s. Infelizmente, t&aacute; tudo dominado.&nbsp;
Em 2016, uma apura&ccedil;&atilde;o da revista Veja chegou &agrave; conclus&atilde;o de que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa transnacional que nasceu no pres&iacute;dio do Carandiru, em S&atilde;o Paulo, conseguiu, apenas com a venda de drogas para consumo no territ&oacute;rio nacional, um faturamento anual da ordem de R$20,3 bilh&otilde;es. Isso sem incluir o dinheiro de roubos de cargas de quase mil assaltos a banco naquele ano. <a href=" https://veja.abril.com.br/brasil/carandiru-como-o-massacre-de-111-presos-levou-a-criacao-do-pcc/" target="_blank" rel="noopener">Se as dezenas de bilh&otilde;es estivessem documentados em balancete, o PCC seria, naquela &eacute;poca, a 16a maior empresa do pa&iacute;s, superando at&eacute; a montadora Volkswagen.</a> Perceba que estamos falando de uma d&eacute;cada atr&aacute;s. Se voc&ecirc; tivesse que apostar, diria que a receita diminuiu ou explodiu?
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/436dd339-0e4b-4425-958f-f4d19aec694c.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Pcc Entre 20 Maiores Empresas Brasil Prompt Matheus Carvalho">
&Eacute; um abismo entre o financiamento oficial e o dinheiro clandestino que &eacute; despejado para eleger figuras ligadas a organiza&ccedil;&otilde;es criminosas. A narcodemocracia &eacute; montada num trip&eacute;: fragilidade dos mecanismos de controle, apetite dos bandidos para tomar conta do Estado (por onde passa 40% do nosso PIB) e uma end&ecirc;mica falta de educa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do cidad&atilde;o.
Temos toda raz&atilde;o para repudiar o FEFC, como uma gastan&ccedil;a com dinheiro p&uacute;blico para sustentar o circo de candidatos e as propagandas que, quando servem de alguma coisa, s&atilde;o para rir. Mesmo assim, exige presta&ccedil;&atilde;o de contas, limites de gastos e fiscaliza&ccedil;&atilde;o pelo Tribunal Superior Eleitoral. J&aacute; o dinheiro do crime opera em sombras, por meio de estruturas financeiras opacas e contas concentradas em empresas de fachada. <a href="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/05/11/faccoes-criminosas-atuam-para-interferir-nas-eleicoes-em-cidades-do-interior-do-brasil.ghtml" target="_blank" rel="noopener">O relat&oacute;rio sigiloso da Pol&iacute;cia Federal, a que o Fant&aacute;stico teve acesso, identificou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) usou um banco digital, 4TBank, na campanha de 2024, para lavar e realocar recursos.</a> O montante chegou a R$ 8 bilh&otilde;es apenas naquele ano - com saques de R$100 milh&otilde;es em esp&eacute;cie em apenas cinco anos.
Esse fluxo paralelo de recursos gera um c&iacute;rculo vicioso: quanto mais dinheiro ilegal ingressa na pol&iacute;tica, maior &eacute; a capacidade das organiza&ccedil;&otilde;es criminosas de capturar cargos p&uacute;blicos, influenciar licita&ccedil;&otilde;es e corromper agentes estatais. Em S&atilde;o Paulo, contratos de transporte p&uacute;blico chegaram a movimentar R$827 milh&otilde;es em favor de empresas sob suspeita de liga&ccedil;&atilde;o com o PCC. Com prefeitos e vereadores cooptados, as portas do poder se abrem para interesses que nada t&ecirc;m a ver com o bem comum.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b869a698-caaf-44e9-be2f-c0b933ee052f.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Fundo Eleitoral Nada Dinheiro Crime Prompt Matheus Carvalho">
As consequ&ecirc;ncias v&atilde;o muito al&eacute;m do desvio de verbas. Quando o crime organizado decide onde empregar recursos bilion&aacute;rios em campanhas, redefine-se o conceito de escolha livre do eleitor. Em territ&oacute;rios dominados por mil&iacute;cias ou fac&ccedil;&otilde;es, o pleito eleitoral torna-se um palco encenado, no qual apenas candidatos aprovados pelos grupos armados t&ecirc;m permiss&atilde;o para realizar campanha, cerceando a altern&acirc;ncia de poder e aprofundando a sensa&ccedil;&atilde;o de impot&ecirc;ncia cidad&atilde;.
A investiga&ccedil;&atilde;o da PF identificou pelo menos 42 cidades onde a atua&ccedil;&atilde;o de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas pode ter sido decisiva no resultado das elei&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o quis revelar quais s&atilde;o os munic&iacute;pios porque a apura&ccedil;&atilde;o continua. Nada garante que esteja restrita a essas dezenas de cidades. Ao contr&aacute;rio, a julgar por relatos de pol&iacute;ticos que consultei, esse tipo de investida pode estar muito mais pr&oacute;ximo do que parece.&nbsp;
N&atilde;o se trata de um fen&ocirc;meno exclusivamente brasileiro. Na It&aacute;lia, a influ&ecirc;ncia de quadrilhas mafiosas em prefeituras do sul do pa&iacute;s j&aacute; levou &agrave; interven&ccedil;&atilde;o do governo central em diversas administra&ccedil;&otilde;es municipais. No M&eacute;xico, cart&eacute;is locais recorrem ao &ldquo;voto de cabresto&rdquo; &mdash; coer&ccedil;&atilde;o de eleitores por meio de viol&ecirc;ncia ou suborno &mdash; para garantir mandatos favor&aacute;veis a seus neg&oacute;cios il&iacute;citos. Esses exemplos internacionais comprovam: onde a democracia se enfraquece, o crime organizado enra&iacute;za-se como erva daninha.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/de6ffd9a-3d68-4676-ac72-3cc0e8809ac8.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Politicos Pcc Mesma Lama Prompt Matheus Carvalho">
Ent&atilde;o, fica a pergunta inquietante: ser&aacute; que n&oacute;s, eleitores, somos realmente livres para escolher seus representantes, ou estamos sendo manipulados &mdash; ainda que de forma subliminar &mdash; a eleger c&uacute;mplices do crime? A resposta n&atilde;o est&aacute; apenas nas urnas, mas na transpar&ecirc;ncia e na solidez das institui&ccedil;&otilde;es que garantem que cada voto represente, de fato, a vontade soberana do povo.
Para resgatar a credibilidade perdida, torna-se urgente repensar o financiamento democr&aacute;tico. Medidas como a fiscaliza&ccedil;&atilde;o em tempo real de transa&ccedil;&otilde;es financeiras atreladas a campanhas, o fortalecimento de &oacute;rg&atilde;os de compliance eleitoral e a ado&ccedil;&atilde;o de tecnologias de blockchain para rastrear doa&ccedil;&otilde;es podem servir como ant&iacute;dotos. Sem isso, continuaremos a regar, inadvertidamente, as ra&iacute;zes de um sistema em que o poder se compra no submundo, e a democracia &mdash; esse fr&aacute;gil broto de esperan&ccedil;a &mdash; murcha sob o peso do dinheiro sujo.
H&aacute; que se cobrar tamb&eacute;m um empenho do judici&aacute;rio para tentar - se &eacute; que ainda tem tempo - desarticular todo o poderio dos malfeitores, que est&atilde;o espalhados, sob laranjas ou de cara limpa, por pal&aacute;cios, assembleias, tribunais&hellip; Muito j&aacute; foi mostrado em reportagem como o crime organizado financia carreiras de advogados, que fortalecem bastante o curr&iacute;culo para depois oferecerem salvo conduto legal a quem deveriam ajudar a botar atr&aacute;s das grades. Esses advogados estagnaram na carreira? Ou cresceram, prestaram concurso p&uacute;blico, est&atilde;o em comarcas, j&aacute; tiveram tempo de galgar a desembargadores? Foram ainda mais al&eacute;m na hierarquia das cortes nacionais?
Pode ser que a gente ainda nem esteja mesmo preparado para essa conversa&hellip;&nbsp;
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HONESTIDADE: Desempregado, homem encontra celular em bloco de Carnaval e… devolve!; Veja

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