Um casal homossexual denunciou uma empresa de papelaria por homofobia, em São Paulo, nesta quarta-feira (24/4), por meio das redes sociais. Caso aconteceu após a loja Jungenfeld se recusar a produzir os convites de casamento dos jovens por seguir “normas cristãs”. No Brasil, a homofobia é crime imprescritível e inafiançável desde 2019, quando foi equiparado à lei do Racismo (Lei n 7.716/1989) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os prints de uma conversa pelo WhatsApp com a loja mostram Lucas Nascimento, um dos noivos, interessado em fazer um orçamento para o convite de casamento do casal. Ao descobrirem que se tratava de um casamento gay, a empresa pede desculpas ao noivo, informa que não fazem “convites homossexuais” e solicita que procurem outro estabelecimento.
VEJA PRINT DA CONVERSA:
Após o caso viralizar na rede “X” (antigo Twitter), a loja se pronunciou nesta terça-feira (23/4), através do Instagram, ironizando a situação e contando que “foi por conta dessa mensagem que nos tornamos homofóbicos”, gerando mais discursões entre os internautas.
Após o pronunciamento, que foi apagado logo em seguida pela empresa, a papelaria postou outro story pedindo que as pessoas “apoiem” e “orem” por eles, já que, após serem considerados homofóbicos, estão recebendo diversas mensagens ameaçadoras e extremamente ofensivas, contendo inclusive o endereço do estabelecimento.
Além disso, finalizaram ainda informando que o caso não se trata de homofobia ou qualquer tipo de preconceito, e sim de “princípios e valores”.
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