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27/04/2023 14h43 | Atualizado em 27/04/2023 18h24

Caso Lucas Terra: veredicto do júri popular pode sair nesta quinta-feira

Os réus, pastores da Igreja Universal, devem terminar de ser interrogados nesta quinta

Da Redação

O veredicto do júri popular do caso Lucas Terra pode ser dado ainda nesta quinta-feira (27/4), terceiro dia de julgamento, que acontece desde terça (25) no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Um dos réus, o pastor Joel Miranda, foi ouvido pela manhã, até as 11h20, aproximadamente. Depois, foi a vez do segundo réu, o também pastor Fernando Aparecido, ser interrogado. Ambos eram da Igreja Universal na época do crime, que completou 22 anos neste mês.

Segundo informações da repórter Lorena Dias, da TV Aratu, que tem acompanhado o julgamento desde o primeiro dia, os réus foram interrogados pelo promotor de Justiça, Davi Gallo, de forma separada, logo, não ouviram o que foi dito pelo outro.

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Ainda de acordo com a jornalista, algumas pessoas comentavam, nos corredores do fórum, a respeito de inconsistências nos julgamentos dos pastores. Joel Miranda teria dito que não teve contato com Fernando Aparecido após a morte de Lucas Terra, enquanto Fernando afirmou ter tido, sim, contato e conversas com Joel.

MÃE DA VÍTIMA PREFERE NÃO OUVIR RÉUS

Presente no fórum, mas visivelmente abalada, a mãe da vítima, Marion Terra, revelou à reportagem que não estava conseguindo acompanhar tudo, e que preferia, inclusive, não escutar o banco dos réus.

DECISÃO

Só após os interrogatórios começa a fase de debates, quando defesa e acusação apresentam seus argumentos, que  serão avaliados, então, pelos sete jurados (cinco homens e duas mulheres) presentes desde o primeiro dia. Depois, a juíza dará o veredito.

VEJA O QUE DIZ A UNIVERSAL

“A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, que são Pastores da Universal, estando um em Minas Gerais, e o outro no Rio de Janeiro.

Quem conhece o trabalho da Igreja sabe que ela exige de todos os membros de seu corpo eclesiástico um comportamento irretocável, para que possam exercer a atividade missionária a eles confiada, como um verdadeiro exemplo de conduta para a comunidade onde atuam. Afastando, assim, qualquer um que tenha um comportamento contrário à fé cristã e do que é requerido de bispos e pastores.

Contudo, em relação aos dois – ambos com quase 32 anos de ministério –, jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável. Posto isto, a Universal reforça que continua acreditando na Justiça brasileira, e tem a convicção de que será restabelecida a justa decisão à época da Juíza de 1ª instância, de não os levarem a júri popular, por absoluta ausência de provas contra os mesmos.”

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