FAKE NEWS: O que as principais redes sociais têm feito para lidar com esse fenômeno
FAKE NEWS: O que as principais redes sociais têm feito para lidar com esse fenômeno
Já se sabe que a disseminação de “Fake News”, ou seja, notícias falsas, só tem sido possível graças às redes sociais. Facebook, Google, Twitter e Whatsapp têm sido grandes propagadores desse conteúdo. Por conta disso, resolveram traçar meios que visam combater a proliferação dessas informações.
No entanto, “barrar” inteiramente o compartilhamento dessas notícias tem sido uma tarefa muito difícil, já que as Fake News são apelativas e sensacionalistas, e, dessa forma, se espalham com mais facilidade.
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Na web, o engajamento de sites de notícias falsas tem tido cada vez mais alcance. De acordo com análise feita pelo jornal Folha de São Paulo, a taxa média de interações de sites com Fake News aumentou 61,6% entre outubro de 2017 e janeiro deste ano. Para tratar do problema, as principais redes sociais já têm realizado ações que tentam, ao menos, diminuir a disseminação desse conteúdo.
Rede social mais popular do mundo, o Facebook possui mais de 130 milhões de usuários no Brasil. Não por coincidência, também é uma das plataformas mais utilizadas pelos grandes sites de notícias, para divulgação de suas matérias. Mas, é exatamente por isso que as notícias falsas ganham mais fôlego nessa rede social, uma vez que são propagadas como se fossem verdadeiras.
Para barrar a propagação de Fake News, o Facebook anunciou em janeiro deste ano que está investindo em projetos brasileiros que visam combater a propagação dessas informações no ambiente online. São duas iniciativas desenvolvidas por universitários, e que serão aplicadas apenas para internautas brasileiros, até junho deste ano.
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Uma delas, prevê a criação de um curso online, que funcionará dentro do Facebook, e irá ensinar a identificar conteúdos distorcidos e falsos. A outra proposta se resume ao Messenger, o bate-papo da rede social. A intenção é orientar as pessoas como trafegar na internet, fazendo suas próprias checagens nas publicações, como saber a data de uma divulgação, ou a divulgação de uma imagem ou vídeo, por exemplo. Em maio de 2017, o Facebook também passou a revisar centenas de milhares de sites, observando aqueles que têm pouco conteúdo e grande número de anúncios “mal-intencionados”.
O Google é o site de buscas mais popular da internet, e, por isso, também entrou na luta de combate às Fake News. O servidor está aprimorando sua função “Snippets”, que tem a ver com os primeiros resultados da busca que aparecerem para os usuários. A empresa fez mudanças em seus algoritmos, para evitar que notícias falsas sejam mostradas nessa pesquisa. O Google tomou essa medida, após a ação de criadores de conteúdos falsos, que se aproveitam da ferramenta para colocar informações erradas em arquivos.
Outro recurso da plataforma é um selo de checagem de fatos, que aparece na aba de Notícias do Google, e deve ajudar os usuários a identificar reportagens com informações reais, em parceria com agências de checagem. A opção foi anunciada em 2016, mas ficou disponível na América Latina apenas em 2017. Com esse selo, ao fazer uma busca, o internauta verá nos sites a indicação de “Verificação de fatos”.
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O Twitter é uma rede social com grande número de usuários mais jovens, que estão sempre antenados nas últimas informações sobre diversos assuntos. Talvez, por isso, seja mais difícil ver uma notícia falsa circulando por lá. Porém, acontece, e os criadores dessa plataforma também já pensaram em ações para barrar a disseminação delas.
Recentemente, o Twitter anunciou que não irá mais permitir que os usuários publiquem mensagens idênticas, em várias contas, ao mesmo tempo. Além disso, também divulgaram que não será mais possível realizar outras ações simultaneamente, como curtir e replicar postagens de diversas contas. As novas regras devem ser cumpridas até 23 de março deste ano.
O aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do momento, também é uma das plataformas com maior número de notícias falsas. Todos os usuários já devem ter recebido, em algum momento, algumas delas “correntes” que pedem para a mensagem ser compartilhada com todos os contatos. E é exatamente aí onde está o perigo, já que essa é a forma mais fácil de divulgar um conteúdo com informações erradas, e não há preocupação com checagem.
Para lidar com o problema, o Whatsapp informou que está testando um novo recurso que irá evitar o compartilhamento de “correntes” que circulam no aplicativo. A intenção é que o usuário seja alertado de que ela aquela mensagem já foi replicada várias vezes, e tanto quem envia quanto quem recebe poderá receber a mensagem de alerta. No entanto, não será impedido o envio da mensagem; o propósito é deixar as pessoas cientes de que aquela informação pode ser um boato.
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*Publicada originalmente às 6h (6/3)