Brasileirão Feminino tem retorno do Bahia em estreia neste sábado
Bahia enfrenta o Internacional, fora de casa, pelo Brasileirão Feminino
Por Edimário Duplat.
O Brasileirão Feminino tem início neste sábado (22) e promete grandes emoções e disputas acirradas entre os 16 clubes participantes da competição nacional, com o Bahia retornando a elite e representando o estado no torneio da Série A1.
As equipes se enfrentam na fase de grupos, e os oito times com melhor desempenho avançam para as quartas de final. Essa fase, assim como a semifinal e a final, será decidida em partidas de ida e volta. As equipes que disputam o Brasileirão Feminino A1 são: América-MG, Bahia, Corinthians, Cruzeiro, Ferroviária, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Instituto 3b, Internacional, Juventude, Palmeiras, Real Brasília, Red Bull Bragantino, São Paulo e Sport.
A competição terá seu início com duas partidas simultâneas. Às 16h deste sábado (22), o Juventude recebe o América-MG na Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS). Simultaneamente, o Internacional enfrenta o Bahia no Sesc Protásio Alves, em Porto Alegre (RS). Às 21h, o Palmeiras duela com o Red Bull Bragantino na Arena Barueri, em Barueri (SP).
No domingo (23), a Ferroviária enfrenta o Sport às 16h na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). Mais tarde, às 18h, a Arena da Amazônia, em Manaus (AM), será palco do confronto entre Instituto 3B e Fluminense. O dia se encerrará com o embate entre Cruzeiro e Grêmio, às 18h30, no Castor Cifuentes, em Nova Lima (MG).
As duas últimas partidas da primeira rodada ocorrerão na segunda-feira (24). O Real Brasília receberá o Corinthians no Valmir Campelo Bezerra, no Gama (DF), às 19h. Flamengo e São Paulo se enfrentarão às 21h30 no Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ).
A CBF anunciou um aumento de 20% no valor das cotas destinadas aos 16 clubes participantes, em contraste com uma inflação acumulada de 4,96% no último ano, segundo o IBGE.
A competição adotará um protocolo antirracista implementado pela FIFA, com o objetivo de criar um gesto global contra o racismo no futebol, que consiste em cruzar os braços em forma de X para denunciar atos racistas. Esse gesto pode ser sinalizado por árbitros, jogadores ou oficiais da competição, e qualquer ato deve ser comunicado ao árbitro.
O combate ao racismo e a qualquer tipo de discriminação é uma das prioridades da CBF, que é a primeira confederação a implementar punições esportivas em seu Regulamento Geral de Competições para casos de racismo.
O Protocolo de Concussão da CBF também será aplicado no Brasileiro A1, permitindo uma substituição extra se um jogador sofrer uma concussão devido a um impacto na cabeça. O médico da equipe, que é o único responsável por diagnosticar a lesão, deve alertar a arbitragem utilizando um cartão vermelho. Essa substituição extra pode ser utilizada apenas uma vez por time durante a partida, e o atleta deve ficar afastado por um período mínimo de 5 dias após o traumatismo craniano.
A CBF arcará com todos os custos da arbitragem e implementará o VAR em todas as partidas a partir das quartas de final da competição.
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