Desocupação entre pretos e pardos cresce acima da média nacional
Cresce a disparidade racial e de gênero no mercado de trabalho, com taxas de desocupação para pretos, pardos e mulheres superando a média nacional
Por Rosana Bomfim.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma pesquisa que revela a persistência das desigualdades no mercado de trabalho brasileiro no segundo semestre de 2025. A taxa de desocupação geral de 7,0% esconde uma realidade desafiadora para a população preta e parda, que continua a enfrentar barreiras significativas na busca por emprego.
Segundo a pesquisa, os dados por cor ou raça mostram uma discrepância notável na taxa nacional. A desocupação para pessoas brancas foi de 4,8%, significativamente abaixo da média nacional.
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Por outro lado, para pretos e pardos, os números foram de 7,0% e 6,4%, respectivamente, indicando que o crescimento do desemprego afeta de forma desproporcional esses grupos.
As desigualdades também se manifestam na divisão por gênero. Enquanto a taxa de desocupação entre os homens foi de 4,8%, a das mulheres atingiu 6,9%. Essa diferença ressalta os desafios enfrentados pelas mulheres para se manterem ou se reinserirem no mercado de trabalho.
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Os dados evidenciam que, apesar do panorama geral, as oportunidades de emprego no Brasil ainda não são equitativas. A contínua disparidade na taxa de desocupação entre diferentes grupos raciais e de gênero aponta para a urgência de políticas públicas focadas em combater o racismo estrutural e as desigualdades de gênero, visando um mercado de trabalho mais justo e inclusivo para todos.
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