Greve de ônibus: Sindicato dos Rodoviários se reúne com o prefeito Bruno Reis na manhã desta quinta (9)
Nesta segunda-feira (6/11), a greve de ônibus foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada pelos trabalhadores
Divulgação/SemobA possibilidade de uma greve de ônibus nos próximos dias em Salvador ganha um novo capítulo na manhã desta quinta-feira (9/11). Integrantes do Sindicato dos Rodoviários irão participar de uma reunião, às 10h30 de hoje, com o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), na sede da Prefeitura de Salvador. A informação foi confirmada ao Aratu On pelo presidente em exercício do sindicato, Fábio Primo.
Nesta segunda-feira (6), a greve foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada pelos trabalhadores. Na ocasião, Primo disse ao Aratu On que “ainda não há” avanços no entendimento entre a categoria e a prefeitura. De acordo com o sindicato, as empresas de ônibus descumprem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ao fazer com que menores aprendizes exerçam a função de cobrador.
“Infelizmente, não chegamos a um denominador comum. Os empresários descumpriram os pontos do acordo coletivo, e ainda vêm para uma mesa de negociações com falácias. Sendo assim, a gente não tem outra alternativa a não ser deflagrar a greve em Salvador. Certamente, a gente não deve fazer a greve na segunda-feira (13/11), e sim na terça-feira (14/11)”, disse o dirigente em entrevista à TV Aratu.
No dia 26 de outubro, os rodoviários chegaram a atrasar a saída dos ônibus das garagens. Na ocasião, o secretário de Mobilidade (Semob) de Salvador, Fabrizzio Müller, fez duras críticas ao movimento realizado pelo sindicato, e classificou a ação como “movimento completamente irresponsável e desumano”.
“É lamentável que os rodoviários tenham optado por uma paralisação desumana e prejudicial à população. Não houve aviso prévio, o que demonstra falta de consideração com os cidadãos que dependem do transporte público. Decidiram isso no final do dia de ontem, sem tempo hábil de divulgação para permitir que a população se preparasse e se reprogramasse”, disse Müller.
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