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Brasileira vence mundial de fisiculturismo nos Estados Unidos

Brasileira vence mundial de fisiculturismo nos Estados Unidos

Por Da Redação

Brasileira vence mundial de fisiculturismo nos Estados UnidosDivulgação

Quem acha que o fisiculturismo é um esporte só de músculos exagerados e mulheres pouco femininas se enganou. A brasileira Rebecca Ferrari até admite que já foi fortona, mas perdeu 10 kg, ficou mais elegante e se tornou campeã mundial de fisiculturismo.


Recentemente, Rebecca conquistou o concurso WBFF (World Beauty Fitness e Fashion), na categoria Diva Fitness em Las Vegas, nos Estados Unidos. O campeonato é de fisiculturismo, mas não exige só músculos perfeitos. A beleza e a graciosidade da candidata também são avaliadas pelo corpo de jurados. Para a competição, Rebecca fez uma preparação intensa e precisou perder 10 kg, já que antes ela competia em outras categorias como a IFBB no Arnold Classic Brasil 2015 que exige que a atleta seja mais ‘marombada’.


“Tive que diminuir bastante. Acabei perdendo 10 kg para poder entrar no padrão. Eu tinha uma perna bem maior, uma bunda maior. Era bem grandona, a perna estava muito grande. Esse campeonato é muito mais fitness, fashion, não somente físico. O cabelo, o rosto e a beleza contam também. E como você está no palco, desfila, não é somente o físico, é aquele conjunto”.


Em dois meses, ela mudou seus treinos e sacrificou a alimentação. Por um tempo, viveu praticamente a base de tilápia, ovos e brócolis. E, mesmo comendo menos, teve que intensificar os treinos. “Eu já era atleta, mas passei a viver 24 horas em função disso porque não podia errar. Como esse campeonato era muito importante, abdiquei de tudo por dois meses. Mudei bastante o meu hábito alimentar, nunca tinha tirado o carboidrato das refeições, reduzi em quase 70% o carboidrato, passei a comer mais peixe, antes comia mais carne vermelha e frango”.


Rebecca também mudou o tipo de atividade física que fazia. Ele passou a mesclar o treino de musculação com a parte aeróbica para aumentar a frequência cardíaca e gastar mais calorias. Assim, começou a fazer exercícios com sequências maiores e menos peso. Ela diz que só não passou mal porque privilegiava as horas de descanso.


“Antigamente meu treino não podia ser muito longo e com muito gasto energético para não perder massa magra porque eu precisava ser forte, mas agora como precisei perder tudo fiz um treino extremamente longo, de circuito, que não fosse um treino monótono, com aeróbico no meio do treino. Eu dormia muito bem para aguentar”.


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