Atriz de Game of Thrones diz ter pensado em suicídio durante gravação da série

17/04/2019 15h46Atualizado em: 17/04/2019 20h00

Divulgação

A atriz Sophie Turner fez uma revelação bastante honesta nesta quarta-feira (17/4), durante entrevista a Dr. Phil no podcast “Phil in the blanks”: ela declarou que chegou a pensar em suicídio nos períodos mais difíceis da depressão. Famosa pela personagem Sansa Stark, em “Game of Thrones”, ela contou que tem passado por muitos impactos emocionais principalmente durante os últimos cinco anos.

“Eu costumava pensar muito em suicídio quando era mais nova”, contou a atriz. Sophie acredita que sofreu pela combinação de mudanças hormonais comuns da idade, com a comparação com os amigos que iam para a faculdade e seguiam com vidas comuns e as críticas pesadas que ouvia em relação à sua aparência e seu trabalho, mesmo tão nova.

Apesar de um dia pensar que não seria capaz de realmente tirar sua vida, Sophie disse que passou por um período em que o suicídio era “algo estranhamente fascinante” para ela. Em relação aos comentários pesados que recebia nas redes sociais, os sobre a aparência eram os que mais a incomodavam.

“As pessoas comentavam sobre meu peso, sobre minha aparência, minhas espinhas. Diziam que eu não era uma boa atriz”, desabafou.

Sophie Turner começou na série da HBO ainda adolescente. Segundo ela, a luta com sua saúde mental começou a afetá-la aos 17 anos. Hoje, com 23 e com o trabalho em “Game of Thrones” finalizado, ela diz se medicar e contar com o apoio incondicional do namorado, o cantor Joe Jonas.

“Demorei para dividir isso com as pessoas. Eu guardava. Só compartilhava com a Maisie [Williams, a Arya Stark], mas ela estava passando pela mesma situação que eu”, explicou sobre a amiga de elenco que também cresceu sob os holofotes.

Foto: divulgação

Segundo Sophie, ela só contou o problema para os pais há cerca de um ano. Depois de ouvir conselhos de Dr. Phil, a atriz chegou a chorar. O psicólogo – muito famoso nos Estados Unidos – a elogiou por “dar um bom sentido ao sofrimento”, já que ela poderia influenciar outras garotas jovens a pedir ajuda ao ouvir a história dela.

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