ESPETÁCULO: Últimas apresentações de ?Jango: uma tragedya? no Teatro Vila Velha
ESPETÁCULO: Últimas apresentações de ?Jango: uma tragedya? no Teatro Vila Velha
Tropicalista, carnavalesca, irônica, mágica e polifônica, a montagem de Márcio Meirelles é um épico musical, em que a coreografia de Cristina Castro e a trilha sonora original e identidade visual do Tropical Selvagem (Ronei Jorge/João Meirelles e Lia Cunha/Iansã Negrão) se juntam para criar um painel de encontros, trânsitos, memórias e entraves ideológicos do projeto político de João Goulart, conforme escrito por Glauber Rocha.
As ideias de Jango, no texto (escrito em 1976) confundem-se com o pensamento do próprio cineasta, que o conheceu em 1972, durante o exílio, e com quem compartilhava uma admiração recíproca. ?JANGO: UMA TRAGEDYA? reflete a história, mas segue o fluxo dos movimentos e diversas questões do agora. O encenador Marcio Meirelles vê no espetáculo um diálogo ainda muito contundente. De quinta a sábado, às 20h. Domingo, 19h. No Teatro Vila Velha. Até 28/01.
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Com um elenco formado por jovens atores da ?universidade LIVRE de Teatro Vila Velha? – completamente atuante nas diversas etapas e áreas de construção desse trabalho ? o espetáculo se fortalece com as participações especiais dos veteranos Celso Jr. (ator com mais de 30 anos de carreira), Sergio Laurentino (Bando de Teatro Olodum), de atores formados na LIVRE: Vado Souza e Yan Britto (intérprete de Jango) e do Balé Jovem de Salvador (companhia e programa de formação em dança criado pelo bailarino e coreógrafo Matias Santiago). Além de Jadsa Castro e Caio Terra como músicos da banda ao vivo.
Jango teve o mandato cassado pelo golpe que estabeleceu a ditadura civil/militar no Brasil por duas décadas, por ter proposto reformas que beneficiavam o povo e a economia brasileiros e ameaçavam e contrariavam interesses das elites nacionais e internacionais. Permaneceu exilado até a morte, que é encenada premonitoriamente pela peça escrita menos de um mês antes.
?A morte de Jango foi um golpe muito forte para o Glauber. Quando voltou do exílio, Glauber tinha um projeto político, estético para o Brasil, e o Jango estava nesse devir político, estético de um novo país?, recorda a cineasta Paula Gaitán, viúva do artista.
Espetáculo JANGO: UMA TRAGÉDYA
Local: Local: Teatro Vila Velha – Passeio Público, S/N, Campo Grande – Salvador – BA
Datas: 11, 12, 13, 14, 18, 19, 20, 21, 25, 26, 27, 28/01 (quinta a domingo)
Horário: 20h (quinta a sábado) e 19h (domingo)
Duração: 1h10
Gênero: musical
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: sexta a domingo – R$ 30 (inteira) / R$ 15,00 (meia) / quinta-feira – R$ 20,00 (inteira)/R$ 10,00 (meia)
À venda na bilheteria e no site www.teatrovilavelha.com.br
Informações: (71) 3083-4600
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