ABALAÇÃO E VÁRIOS FLASHES: Rick Estrela recebe prêmio de ‘Melhores do Ano’ por atuação na TV
ABALAÇÃO E VÁRIOS FLASHES: Rick Estrela recebe prêmio de ‘Melhores do Ano’ por atuação na TV
Um dos repórteres mais engraçados e extrovertidos da Bahia, Rick Estrela, recebeu o prêmio ‘Melhores do Ano 2016’, na noite desta segunda-feira (5/12). A cerimônia aconteceu no Teatro Irdeb, no bairro da Federação.
O evento, que é uma iniciativa do ator e transformista Valerie O’hara, contou com premiações de diversas categorias. Dentre elas: melhor ator, melhor diretor e muitos outros, com tanto que de alguma forma tenham contribuído para a causa LGBT.
Em entrevista exclusiva ao Aratu Online, Rick contou como foi ser indicado para essa competição e explicou o motivo pelo qual não divulgou sua participação.
“Eu tive a surpresa de receber a ligação falando que eu tinha sido indicado, mas eu preferi não divulgar porque eu não acreditava que ia ganhar. Tanto é que nem minha mãe eu chamei, que é pessoa de elo mais forte comigo”, contou gargalhando.
Ele explica, ainda, que seus concorrentes eram muito fortes e fizeram uma boa campanha nas redes sociais, por isso o receio de anunciar e se frustrar. “Eu tava concorrendo com o ator transformista, Mel Blera, e com o fotógrafo Ricardo Santiago, duas pessoas que fazem muito pela classe LGBT. Somente duas horas antes de encerrar as votações eu fiz uma postagem pedindo para que a galera votasse em mim e deu certo”, disse.
Estrela, que atualmente trabalha com repórter do Universo Axé, da TV Aratu, atribui todo o sucesso deste reconhecimento a sua mãe e ao público que o abraçou desde de sua entrada na emissora.
“Primeiramente eu agradeço a minha mãe por ter me aceitado como eu sou. Ser indicado no meio de tanta gente que faz muita coisa pela causa LGBT é muito bom, e sair vitorioso é um incentivo a fazer muito mais por esse grupo de pessoas. Ainda mais nesse ano difícil para toda classe, com tantas coisas acontecendo, muitas mortes e por isso é importante ter esse momento de reconhecimento e confraternização”, explicou ele.
Mas como nem tudo são flores, ele revela que por conta de atuar com assuntos mais leves, sempre regado de humor e diversão, sente um certo preconceito com alguns colegas de profissão.
“Desde que entrei eu fui abraçado pelo público, mesmo com a proposta de falar mal do cotidiano da favela, mas sem ofender e por isso tinha essa identificação. Mas dos colegas existe até hoje essa dúvida de até onde eu posso ir e o que posso fazer, porém eu já provei minhas habilidades”, concluiu.
Veja vídeo:
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