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“SE ME ATACAR, VOU ATACAR”: Em programa do SBT, presidente do GGB defende retaliação do público gay a casos de agressão

“SE ME ATACAR, VOU ATACAR”: Em programa do SBT, presidente do GGB defende retaliação do público gay a casos de agressão

Por Da Redação

“SE ME ATACAR, VOU ATACAR”: Em programa do SBT, presidente do GGB defende retaliação do público gay a casos de agressãoReprodução / SBT

?Se algum LGBT for vítima de violência, preconceito, discriminação e injuria deve revidar na medida do possível e utilizando a legislação?, relatou o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB) Marcelo Cerqueira, que participou do programa Casos de Família que foi ao ar nesta quarta-feira (22/6). Segundo o militante, o objetivo é estimular que a categoria não aceite a opressão.


O tema do programa veiculado pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) foi sobre a violência contra os LGBT?s, e usou como ponto de partida o atentado contra a boate ?Pulse?, em Orlando, na Florida.


?A lógica é ?bateu, levou. Olho por olho, dente por dente??, explicou o presidente em sua rede social, sobre o que teria comentado para a apresentadora Cristina Rocha.


Na postagem, Cerqueira defendeu ainda que a população LGBT deve encontrar meios para dar respostas positivas ao que ele classifica como uma ?doença social chamada de homofobia?.


?As pessoas devem ser mais firmes e intolerantes a qualquer tipo de discriminação. Não devem se expor as agressividades e reagir utilizando as leis. Quando o assunto é combater a homofobia, acredito que o diálogo será sempre importante e preferencial, porem se isso não for o bastante, é preciso pensar em outras formas de luta e reação, e isso inclui a represália e retaliação?, completou.


Perguntado se essa atitude de incentivar a retaliação não estaria incentivando outras atitudes radicais, o militante explicou que o público LGBTs tem que ?usar as armas disponíveis e fazer uma luta inteligente?.


?Cultura não se muda com leis, mas com cultura e educação. Queremos e exigimos tratamento com dignidade de ambas as partes. Mas se vier com pancada, a regra é revidar com pancada, pois o que não dá e a gente ser sempre vítima?, concluiu.


Confira a participação de Marcelo no programa Casos de Família:



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