Relembre personagens, locais e hábitos recentes que já não existem na capital da Bahia
Relembre personagens, locais e hábitos recentes que já não existem na capital da Bahia
Quem está na casa dos 30 anos e cresceu na cidade de Salvador tem lembranças que a geração seguinte talvez já não tenha tido o prazer de testemunhar. Personagens, lugares e hábitos de uma cidade que tem se transformado a cada dia, trazendo novas experiências e deixando saudades naqueles que também foram felizes por aqui em outras épocas.
O Aratu Online fez um levantamento das principais lembranças daqueles que nasceram ou chegaram à capital da Bahia por volta da década de 80. Abaixo, você confere a lista, mas também pode contribuir com memórias destes últimos 30 anos. Deixe nos comentários personagens e lugares que também te deixam com saudades e vamos relembrar juntos!
Dinha do Acarajé
Qual a referência do bolinho africano na Bahia? É Dinha! A gente ía no Rio Vermelho comer um acarajé e, meu Deus, ele era preparado pela própria, com sorriso largo sentada em sua barraquinha no Largo de Santana. Naquela época ninguém parava pra pensar que estava sendo atendido por uma criatura que ía ficar na história da baianidade.
Cinemas de rua
Salvador teve por muito tempo cinemas de rua que eram opções certas de lazer para a família. Bem, em alguns casos as películas não eram assim, para a família. Exemplo é o Cinema Tupy e suas sessões com filmes para adultos, que permanecem ocorrendo no endereço da rua JJ Seabra. Apesar de manter as atividades, o cinema perdeu muito do glamour que chegou a ostentar e hoje transformou-se em um ponto para encontros sexuais. Com o desenvolvimento da cidade, os cinemas passaram para os shoppings, acabando com a tradição. Atualmente, o Glauber Rocha é uma opção, mas corre o risco de ser fechado.
Parques Aquáticos
Salvador tem praia pra todos os gostos, mas quem viveu na década de 90 tinha a opção de se acabar nos brinquedos de dois parques aquáticos: o Wet’n Wild e o Tamina Park.
Ônibus sanfonados
E a experiência de juntar os ônibus sanfonados à velocidade dos motoristas da nossa capital? Era uma aventura subir neles e se juntar aos amigos de escola bem na parte da ‘sanfona’, principalmente nas curvas!
Baitakão
Havia uma lanchonete na orla da Barra que só tinha funcionários do sexo masculino e o maior sanduíche da cidade. Era o Baitakão, que fazia muito sucesso também com outras unidades em diferentes bairros. Consta que a primeira loja aberta na capital ficava na saída da Lapa.
Orla de Ondina
Os mais jovens jamais irão imaginar, mas a orla de Ondina era um verdadeiro motel a céu aberto. Onde hoje está a Praça de Reabilitação, havia um terreno onde os motoristas estacionavam para namorar com tranquilidade.
Aeroclube
O Aeroclube funcionou bem durante bastante tempo. Era uma grande novidade aquele shopping a céu aberto e havia muitos shows por lá, o que atraía um grande público jovem para a Praça de Alimentação e espaços como o Rock’n Rio. Por lá também dava pra se divertir muito no Laser Shots, uma simulação de luta com armas de laser.
Balbininho e a Antiga Fonte Nova
A antiga Fonte Nova tinha uma Vila Olímpica anexada, com uma estrutura chamada Balbininho. Por lá havia uma piscina olímpica na qual eram realizadas aulas e também campeonatos. Hoje a cidade não tem mais uma piscina olímpica.
Clubes
Até o fim dos anos 90 os clubes de Salvador eram super populares. As famílias passavam os finais de semana aproveitando todas as estruturas disponibilizadas e também marcavam presença nos bailes. Os jovens também íam muito para shows no Baiano de Tênnis e na Associação Atlética. Hoje a cidade perdeu alguns dos clubes, como o Português. O Bahiano teve sua maior parte vendida para empreendimentos e a Associação virou um condomínio particular, com acesso para os sócios. Outro clube que já não existe mais é o de praia do Bahia, demolido em 2013.
Módulos policiais
Há alguns anos a gente encontrava módulos policiais em pontos centrais de bairros na cidade. Era uma referência de segurança, mas com o desenvolvimento da cidade vieram os problemas e os módulos passaram a ser alvos de ataques por parte de bandidos. Hoje é difícil encontrar um em atividade, mas há exemplos como o que fica no Campo Grande.
Estação da Cerveja, Lagoa Mar e Mamagaya
Estas eram casas de show que marcaram a juventude de muita gente. A Estação da Cerveja tinha apresentações de bandas que estavam começando e que hoje são grandes sucessos, como a Harmonia do Samba. As casas ficavam em pontos da orla entre Patamares e Itapuã.