Colapso funerário no Equador leva famílias a conviverem com cadáveres por dias
Colapso funerário no Equador leva famílias a conviverem com cadáveres por dias
O novo coronavírus tem causado uma crise na segunda cidade mais importante do Equador, Guayaquil. Hospitais e necrotérios estão com superlotação devido ao número de casos de vítimas da doença. Por conta disso, famílias têm de conviver durante dias com cadáveres de parentes mortos pelas mais variadas causas, até que chegue um veículo da prefeitura para a liberação dos corpos.
A situação no país começou a se agravar em meados de março, por causa da pandemia. Na semana passada, o presidente do país, Lenín Moreno, ordenou que as Forças Armadas realizassem uma coleta desses cadáveres o mais rápido possível. Segundo o jornal El Universo, foram recolhidos 350 corpos.
"Nós vamos dar um enterro digno a todos", prometeu Moreno. Muitos ocorreram no último fim de semana, sem a presença de parentes, por precaução. Moreno, que está dentro do grupo de risco do coronavírus (Covid-19), tem 67 anos e problemas renais e se afastou do poder, sendo substituído pelo seu vice-presidente, Otto Sonnenholzner de 36 anos.
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