Saúde

Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta que aumento de casos e mortes da doença deve servir de alerta

Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta que aumento de casos e mortes da doença deve servir de alerta

Por Da Redação

 Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta que aumento de casos e mortes da doença deve servir de alertailustrativa/Pixabay


O aumento de casos e óbitos de Covid-19 no Brasil entre 8 e 21 de novembro deve servir de alerta para reforçar o sistema de saúde, segundo avalia o Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados foram atualizados na quinta-feira (26/11) com os informações das semanas epidemiológicas 46 e 47.


O texto pede atenção na análise dos dados, já que as semanas estudadas sucedem um período em que houve defasagem nos registros, no contexto dos ataques cibernéticos sofridos por órgãos federais. O documento reitera a importância de combinar o distanciamento social à realização de testes para a identificação ativa de casos e contatos, com isolamento dos casos e quarentena dos contatos.


"Ainda não se pode afirmar que o Brasil vive uma segunda onda da pandemia, mas a inversão da tendência de redução desses indicadores [de casos e óbitos] deve servir como alerta para todo o sistema de saúde, no sentido de reforçar a infraestrutura hospitalar e intensificar ações de atenção primária integrada à vigilância", afirma o boletim.


Além disso, a fundação valia ainda que "a combinação dos problemas no fluxo de dados e o aumento súbito do número de casos deve ser tratada com bastante atenção, pois significa que no momento atual podemos ter um quadro de indicadores que efetivamente não reflete a realidade, agravado pela ausência de testes e de busca ativa de casos e contatos".


Já em relação ao período de 8 a 21 de novembro, foi observada a alta na incidência da doença nos estados do Amapá, Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e de Santa Catarina. O número de óbitos sofreu "aumento expressivo" em Roraima (+7,9%), Minas Gerais (+6,6%), no Rio de Janeiro (+10,1%), em São Paulo (+7,7%),  no Rio Grande do Sul (+5,2%) e em Goiás (+7,5%).


A Fiocruz sugere que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) voltou a crescer no país e "revela um quadro preocupante". As taxas mais altas no período ocorreram em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, no Distrito Federal, Paraná, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.


A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva para covid-19, segundo o boletim, continuou em uma tendência de piora, com Amazonas (86%) e Espírito Santo (85,1%) na zona de alerta crítica. A situação piorou na Bahia (61,1%), em Minas Gerais (64,5%), no Rio de Janeiro (70%) e em Santa Catarina (78,1%), e esses estados voltaram para a zona crítica intermediária.


LEIA MAIS: MP vai aos endereços de Humberto "Cachorrão" na segunda fase da operação que investiga milícia dentro de Batalhão


Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.


Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.