Janeiro Roxo: saiba o que é a hanseníase, doença que acometeu mais de 3 mil soteropolitanos nos últimos 10 anos
Entre 2011 e 2021, Salvador registrou 3.070 casos novos de hanseníase
A Campanha Janeiro Roxo, realizada anualmente, chama atenção da população para o combate e tratamento da hanseníase, uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que acomete principalmente os nervos e a pele.
Entre 2011 e 2021, Salvador registrou 3.070 casos novos de hanseníase. Entre estes, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 199 casos novos ocorreram na faixa etária de 0 a 14 anos, correspondendo a 6,5 % do total de casos.
No passado, segundo a técnica do campo temático da hanseníase da SMS, Helena Ribeiro, hanseníase era chamada de "lepra", termo não mais utilizado no Brasil desde a década de 1970. Os sintomas podem ser discretos. Eles incluem manchas em qualquer parte do corpo, perda ou diminuição da sensibilidade, dormência ou formigamento de mãos/pés, dor ou hipersensibilidade em nervos, edema ou nódulos, e ferimentos ou queimaduras indolores nas mãos ou pés.
"O tratamento é gratuito e se encontra disponível em várias unidades de saúde do município. Apesar dos avanços verificados nos últimos anos, o Brasil ocupa a segunda posição na detecção de casos novos e possui 92% do total de casos dos países das Américas", destaca ela.
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