O presidente Americano Joe Biden declarou, nesta quarta-feira (5/5), que apoia a quebra de patentes das vacinas contra a Covid-19. Caso isso aconteça, os imunizantes deixarão de ser das farmacêuticas, como a Pfizzer ou a Jonhson's, para serem de todos.
Em outras palavras, é como se a "receita" dessas vacinas fosse disponibilizada para que todo o mundo pudesse fazer – no Brasil, o Butantan e a Fiocruz, por exemplo, poderiam replicar essas vacinas, vendendo ao governo por um preço muito menor do que o atual. O apoio dos Estados Unidos é uma decisão histórica, pois apenas países emergentes haviam se manifestado a favor. O Brasil é contra a proposta.
A decisão foi compartilhada pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma rede social. "Eu elogio os Estados Unidos por essa decisão história em prol de uma igualdade na vacina, priorizando o bem estar de todas as pessoas em todos os lugares nesse período crítico. Agora, vamos nos mexer rapididamente, em solidade, crescendo na engenhosidade e no comprometimento dos cientistas que produziram as vacinas da Covid-19 que salvam vidas", escreveu, em inglês.
I commend ?? for this historic decision for #VaccinEquity, prioritizing the well-being of all people everywhere at a critical time. Now let's all move together swiftly, in solidarity, building on the ingenuity & commitment of scientists who produced life-saving #COVID19 vaccines.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) May 5, 2021
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Fonte: Da redação