Ex-ministro Nelson Teich diz que Brasil já pode ter ultrapassado 220 mil mortes por Covid-19; "subnotificação"
Ex-ministro Nelson Teich diz que Brasil já pode ter ultrapassado 220 mil mortes por Covid-19; "subnotificação"
O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, disse, nesta sexta-feira (25/12), que o número de mortos por Covid-19 deve ser ainda maior no Brasil, por conta da subnotificação. Para o médico, aproximadamente 230 mil pessoas podem ter falecido no país, em decorrência da doença, desde o início da pandemia.
"A Covid-19 é a pior pandemia que o Brasil já viveu, ela é mais grave que a Gripe Espanhola. O Brasil marcou ontem, dia 24 de dezembro, 190 mil mortes. Se incluirmos nesse número as mortes subnotificadas, que conservadoramente representam 20% do total atual", escreveu Teich, em seu perfil no Twitter.
A Covid-19 é a pior pandemia que o Brasil já viveu, ela é mais grave que a Gripe Espanhola.
O Brasil marcou ontem, dia 24 de dezembro, 190 mil mortes. Se incluirmos nesse número as mortes subnotificadas, que conservadoramente representam 20% do total atual.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
Na rede social, o ex-ministro disse ainda que a situação é "grave e incerta", e pediu para que as pessoas se cuidem mais "até que uma solução chegue". "Essa solução da Covid-19 depende das vacinas e programas de vacinação eficazes. Felizmente essa realidade parece próxima", esclareceu.
Teich também aproveitou para chamar a atenção para o papel dos governantes, diante da pandemia. "Momentos como o atual demandam dos dirigentes, humanidade e nobreza, características que não existem quando posições pessoais e políticas são definidas como uma prioridade", alfinetou.
Momentos como o atual demandam dos dirigentes, humanidade e nobreza, características que não existem quando posições pessoais e políticas são definidas como uma prioridade.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
O médico ficou no comando da pasta de Saúde por um curto período de tempo: de abril a maio deste ano. Na ocasião, ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divergiram sobre os caminhos para o combate à pandemia, como o isolamento social e o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes.
LEIA MAIS: Média de mortes diárias por covid-19 no Brasil chega a 736,43; São Paulo e Rio lideram estatística
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.