Governo autoriza volta das visitas nos presídios da Bahia, mas com protocolos e calendário
Governo autoriza volta das visitas nos presídios da Bahia, mas com protocolos e calendário
Camila Souza/GOVBADepois de seis meses suspensas por conta da pandemia do novo coronavírus, as visitas presenciais nas unidades prisionais da Bahia serão retomadas a partir da próxima segunda-feira (19/10). O anúncio foi feito pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). O retorno foi permitido titular da pasta, Nestor Duarte, durante uma reunião do Comitê Interinstitucional.
“Desde o início da pandemia, temos trabalhado intensamente no reforço das barreiras sanitárias estabelecidas para o sistema penitenciário e o resultado desse esforço são os números extremamente positivos alcançados. E, nas últimas semanas, após criteriosa avaliação dos boletins epidemiológicos da Secretaria da Saúde do Estado [Sesab], vimos a possibilidade de implementarmos a 4ª Fase do Plano de Retomada das Visitas”, avalia o secretário.
As visitas acontecerão quinzenalmente, por meio de cronograma, no período das 8h às 12h. Só será permitido um visitante, com idade entre 18 e 59 anos, por pessoa privada de liberdade. Os visitantes deverão obedecer alguns protocolos, regras e medidas sanitárias específicas, para evitar uma propagação do novo coronavírus nos presídios como ser avaliado clinicamente, sendo feita aferição de temperatura e verificação de sintomas gripais.
Será mantido ainda, o distanciamento de 1,5 metro entre os visitantes e servidores penitenciários, e tanto o familiar como o interno deverão utilizar a máscara de proteção, que será disponibilizado pela direção da unidade prisional.
Após a semana de visitação, de 19 a 23 de outubro, o sistema penitenciário será monitorado ao longo de 15 dias consecutivos. Caso não ocorra a disseminação da doença na unidade prisional, será estabelecido uma nova semana de visitação, de 09 a 13 de novembro.
A proibição das visitas foi determinada no dia 18 de março e foi alvo de protestos dos familiares dos presos.
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