Saúde

Estudo diz que teste rápido não detecta coronavírus antes de 10 dias de infectado e pode acusar "falso-negativo"

Estudo diz que teste rápido não detecta coronavírus antes de 10 dias de infectado e pode acusar "falso-negativo"

Por Da Redação

Estudo diz que teste rápido não detecta coronavírus antes de 10 dias de infectado e pode acusar "falso-negativo"ilustrativa/Pexels

Uma revisão sobre alguns estudos que falavam do uso de testes rápidos para diagnóstico da Covid-19 descobriu que eles só são indicados dez dias após o contágio. Segundo a Folha de S. Paulo, foram analisados dados de mais de 40 estudos de diversos países para avaliar o uso desses testes e indicar se o resultado é válido ou não.


A pesquisa foi publicada na última quarta (1/7), na revista científica BMJ. Na revisão, os testes foram divididos por método e também por classes de anticorpos, para que os pesquisadores avaliassem a sensibilidade ao vírus (chance de dar falso-negativo) e a especificidade de cada teste (se o vírus detectado é realmente o Sars-Cov-2).


O resultado foi que, em aproximadamente 34% dos casos, os testes rápidos deram resultado negativo mesmo com a pessoa infectada pelo novo coronavírus. Além disso, o exame que identifica se a pessoa já teve a doença e possui anticorpos, pode ser de falso negativo para 31 pessoas a cada mil testados.


Segundo os autores, em uma população cuja prevalência do Sars-CoV-2 seja de 10%, a cada mil indivíduos que contraíram a doença, 66 terão resultado positivo no teste rápido e 34 serão classificados erroneamente como não infectados. Por outro lado, dentre aqueles que não foram contaminados, em 869 o resultado do teste será negativo, mas 31 serão falsamente identificados como se tivessem anticorpos anti-Sars-CoV-2.


Ainda de acordo com a reportagem, os autores do estudo acreditam que a utilização de testes rápidos de baixo custo fez aumentar a produção desse equipamento sem que houvesse uma avaliação de sua eficácia. Essas observações fornecem evidências contrárias ao uso desse teste para outros fins além de estudos de soroprevalência, e apoiam as recomendações dadas pela Organização Mundial da Saúde de não utilizá-los como método diagnóstico, afirmam os autores.


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