Nova York registra primeiro dia de queda no número de pacientes com coronavírus em UTIs
Nova York registra primeiro dia de queda no número de pacientes com coronavírus em UTIs
O governador de Nova York (EUA), Andrew Cuomo, está esperançoso. Nesta sexta-feira (10/4), ele afirmou que o número de pacientes com coronavírus internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) caiu em todo o estado.
Cuomo afirmou que havia 17 pacientes a menos nas UTIs do estado na quinta-feira (9/4), em relação ao dia anterior. Foi a primeira queda diária desde o início da epidemia e um indício de que as medidas de distanciamento social estão reduzindo com sucesso a propagação do vírus.
Nova York é o epicentro da epidemia nos Estados Unidos, com 7.844 mortes registradas por Covid-19. Cerca de 390 mil pessoas para o novo coronavírus, mais do que qualquer outro do país.
"O que fazemos afetará, literalmente, a vida e a morte de centenas de pessoas", disse o governador à imprensa, acrescentando que as autoridades estaduais estavam "cautelosamente otimistas" com a redução de algumas tendências de hospitalização. "Continuem fazendo o que estamos fazendo. Fiquem em casa porque isso funciona. Estamos achatando a curva", declarou Cuomo.
Mesmo com a diminuição, os números são altos. Houve 290 novas internações hospitalares em um dia, acima das 200 do dia anterior, porém menos do que uma semana atrás, quando mais de 1.400 pessoas foram hospitalizadas por causa da doença em um dia.
O número diário de mortes em Nova York pela Covid-19 continua por volta dos 700, com 777 mortes registradas no último dia em comparação a 799 no dia anterior.
Embora o estado tenha testado cerca de 390 mil pessoas para o novo coronavírus, mais do que qualquer outro do país, Cuomo disse que a disponibilidade limitada de testes pode atrasar a reabertura de empresas e viagens.
Andrew falou, ainda, que o governo federal deveria usar a Lei de Produção de Defesa para aumentar a capacidade de exames nos EUA, e que Nova York, Connecticut e Nova Jersey se unirão a qualquer esforço para ampliar os testes.
"Precisamos de uma mobilização sem precedentes, em que o governo possa produzir esses testes na casa dos milhões", concluiu o governador.
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