Prefeitura entrega cestas básicas em 110 escolas na próxima semana
Prefeitura entrega cestas básicas em 110 escolas na próxima semana
A Secretaria Municipal da Educação (Smed) iniciará, a partir da próxima segunda-feira (23/3), a distribuição de mais de 143 mil cestas básicas aos estudantes matriculados na rede municipal de ensino e creches conveniadas. Até sexta (27/3), a ação ocorrerá em 110 unidades, seguindo um cronograma que será divulgado ainda hoje no site da Smed. A iniciativa visa garantir as refeições dos alunos, que tiveram as aulas suspensas desde a última quarta (18/3), em função das medidas restritivas para conter proliferação do coronavírus na capital baiana.
Neste primeiro momento, a entrega das cestas básicas priorizará os espaços de educação que atuam de forma integral, onde as crianças têm direto a até cinco refeições diárias. Além disso, o fornecimento dos kits com os alimentos ocorrerá durante três semanas seguidas, sempre de segunda a sexta, contemplando todas as 435 unidades escolares. A lista de entrega por semana está disponível no site da Smed.
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“O nosso principal objetivo é que evitemos aglomerações nas escolas e que as entregas aconteçam da forma mais ordenada possível. A cesta, que conta com feijão, arroz, farinha, proteína de soja, entre outros itens, é para cada estudante da rede municipal e dura um mês. Na prática, os pais e responsáveis pegarão o número de cesta conforme a quantidade de filhos”, detalhou o titular da Smed, Bruno Barral, em coletiva à imprensa na manhã de hoje.
A distribuição das cestas básicas alcançará mais 189 escolas no período de 30 março a 3 de abril, e outras 126 entre 6 e 10 de abril. O serviço, no entanto, pode ser estendido. De acordo com o secretário municipal da Educação, os funcionários que atuarão na linha de frente para fazer a entrega dos conjuntos estarão aptos para atender à população com todos os cuidados que a pandemia do coronavírus exige neste momento.
Sobre como o ano letivo será afetado, uma equipe do pedagógico da rede municipal estuda propostas para a reposição das aulas. “Ainda não temos algo definitivo. Qualquer estudo que a gente faça hoje para remanejar o calendário é incipiente e pré-maturo, já que não sabemos quanto tempo vamos ficar com as atividades suspensas”, afirmou Bruno Barral.
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