"Quase que eu apanho dentro do PT", diz Wagner sobre desistência de disputar governo em 2022
Com o declínio de Wagner, abriu-se um vácuo na base aliada
Marcos Oliveira/Agência Senado
O senador Jaques Wagner (PT) revelou nesta sexta-feira (12/5) que encontrou resistência interna no PT ao anunciar aos aliados que não desejaria disputar a eleição para governador.
"Eu sabia do risco que eu estava correndo de não ser candidato. Quase que eu apanho dentro do PT. O pessoal [dizia]: 'você fez algum acordo com o cara, vai entregar para ele [ACM Neto]´. [E eu dizia] você entregar para ele por quê? Graças a Deus, Jerônimo [Rodrigues] foi um grande candidato", disse o petista, em entrevista à Rádio Metrópole.
Wagner sustenta que desistiu de concorrer no pleito por considerar que o eleitorado queria renovação por parte do PT baiano. Se eu fosse candidato, é óbvio que eu arrancaria melhor do que Jerônimo, mas eu não sei se eu chegaria tão bem quanto Jerônimo. Por quê? Porque era muito mais fácil com esses meus cabelos brancos e já tendo tido oito anos de governo, o cara dizer: 'tá vendo aí é mais do mesmo, é a mesma coisa'. Então, eu falei gente 'isso não vai dar certo, tem que colocar uma cara nova'", esclareceu.
Com o declínio de Wagner, abriu-se um vácuo na base aliada. O senador Otto Alencar (PSD) tornou-se o favorito do grupo, mas, além da contrariedade dele, setores do PT pressionaram pela candidatura própria. Diante disto, Jerônimo venceu a concorrência de nomes como Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), Luiz Caetano (secretário estadual de Relações Institucionais) e Jorge Solla (deputado federal).
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"Eu sabia do risco que eu estava correndo de não ser candidato. Quase que eu apanho dentro do PT. O pessoal [dizia]: 'você fez algum acordo com o cara, vai entregar para ele [ACM Neto]´. [E eu dizia] você entregar para ele por quê? Graças a Deus, Jerônimo [Rodrigues] foi um grande candidato", disse o petista, em entrevista à Rádio Metrópole.
Wagner sustenta que desistiu de concorrer no pleito por considerar que o eleitorado queria renovação por parte do PT baiano. Se eu fosse candidato, é óbvio que eu arrancaria melhor do que Jerônimo, mas eu não sei se eu chegaria tão bem quanto Jerônimo. Por quê? Porque era muito mais fácil com esses meus cabelos brancos e já tendo tido oito anos de governo, o cara dizer: 'tá vendo aí é mais do mesmo, é a mesma coisa'. Então, eu falei gente 'isso não vai dar certo, tem que colocar uma cara nova'", esclareceu.
Com o declínio de Wagner, abriu-se um vácuo na base aliada. O senador Otto Alencar (PSD) tornou-se o favorito do grupo, mas, além da contrariedade dele, setores do PT pressionaram pela candidatura própria. Diante disto, Jerônimo venceu a concorrência de nomes como Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), Luiz Caetano (secretário estadual de Relações Institucionais) e Jorge Solla (deputado federal).
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