Lula admite resistência inicial com candidatura de Jerônimo e alfineta ACM Neto: 'Grampinho'
O apelido foi adotado em 2012 pela oposição a Neto, apontado, à época, como alguém que teria relação com o caso de supostos grampos ilegais efetuados pela SSP
Rafael Martins/GOVBA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que, inicialmente, apresentou resistência ao nome de Jerônimo Rodrigues (PT) para ser o candidato do grupo à sucessão de Rui Costa ao governador da Bahia. “Eu falei: “[Jaques] Wagner [senador], está difícil, a gente vai perder. Ô, Rui [Costa, ministro], bora ver se tem outro nome aí, pô”, disse, em discurso nesta quinta-feira (11/5), em Salvador.
O nome de Jerônimo foi apresentado em março do ano passado, de forma surpreendente. Os mais cotados para disputar a eleição, na ocasião, eram os senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD). Com o declínio de ambos, o partido iniciou uma rápida corrida interna para apresentar um candidato. Quadros como Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), Luiz Caetano (secretário de Relações Institucionais do estado) e Jorge Solla (deputado federal) se apresentaram, mas Jerônimo venceu a concorrência.
Também no discurso, Lula alfinetou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), derrotado por Jerônimo no pleito. “Eu vim para cá, Jerônimo [tinha] 3%, o ”Grampinho”, quase 80%. O que aconteceu é que o homem que estava com 3 % ganhou do outro que tava com 65%. Eu devo à Bahia muita gratidão, não só por isso, mas porque em todas na Bahia as eleições eu ganhei no primeiro turno”, afirmou.
O apelido foi adotado em 2012 pela oposição contra Neto pelo parentesco com o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (1927 - 2007), investigado, à época, por um caso de supostos grampos ilegais efetuados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia contra seus desafetos durante a gestão do ex-governador era César Borges (do antigo PFL), aliado histórico de ACM.
Em 2004, o Supremo Tribunal Federal (STF) inocentou Antônio Carlos Magalhães, ao indicar que ele não teve participação no caso. A ligação do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, no caso, também nunca foi comprovada, mas, invariavelmente, o termo é utilizado por seus rivais como provocação ao político baiano.
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O nome de Jerônimo foi apresentado em março do ano passado, de forma surpreendente. Os mais cotados para disputar a eleição, na ocasião, eram os senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD). Com o declínio de ambos, o partido iniciou uma rápida corrida interna para apresentar um candidato. Quadros como Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), Luiz Caetano (secretário de Relações Institucionais do estado) e Jorge Solla (deputado federal) se apresentaram, mas Jerônimo venceu a concorrência.
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O apelido foi adotado em 2012 pela oposição contra Neto pelo parentesco com o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (1927 - 2007), investigado, à época, por um caso de supostos grampos ilegais efetuados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia contra seus desafetos durante a gestão do ex-governador era César Borges (do antigo PFL), aliado histórico de ACM.
Em 2004, o Supremo Tribunal Federal (STF) inocentou Antônio Carlos Magalhães, ao indicar que ele não teve participação no caso. A ligação do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, no caso, também nunca foi comprovada, mas, invariavelmente, o termo é utilizado por seus rivais como provocação ao político baiano.
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