Deputado pede a Lula que demita presidente do Banco Central e diz que juros no Brasil beiram à agiotagem
Para o pedetista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do banco de manter a taxa básica de juros (Selic) no "patamar altíssimo" de 13,75% "se assemelha a um crime de lesa-pátria"
Divulgação
Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE) da Câmara Federal, o deputado Félix Mendonça (PDT) cobrou nesta quinta-feira (21/6) a demissão do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e de toda a diretoria da instituição financeira. Para o pedetista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do banco de manter a taxa básica de juros (Selic) no "patamar altíssimo" de 13,75% "se assemelha a um crime de lesa-pátria".
"A independência do Banco Central tem limites estabelecidos na legislação. Caso a instituição não cumpra com suas obrigações, não atue em defesa do país, a exoneração da diretoria pode ser solicitada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Senado. Algo precisa ser feito urgentemente porque a prioridade do BC é enriquecer os banqueiros do país, os únicos a quem interessa os juros altos", afirmou Félix.
Félix frisou que o governo federal e o Congresso Nacional têm feito sua parte para assegurar a redução da taxa de juros. "A inflação caiu, há sinais de retomada de crescimento, aprovamos o novo marco fiscal e caminhamos a passos largos para que a reforma tributária saia do papel a partir de julho. O ambiente é favorável e ninguém entende essa política perversa do Banco Central, que prejudica o trabalhador e o empreendedor brasileiro".
Para o deputado baiano, os juros adotados pelo sistema financeiro beiram à agiotagem. "Por isso os bancos têm tanto interesse em emprestar dinheiro ao governo, fazendo com que aumente a nossa dívida pública e eles lucrem cada vez mais com os juros exorbitantes".
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"A independência do Banco Central tem limites estabelecidos na legislação. Caso a instituição não cumpra com suas obrigações, não atue em defesa do país, a exoneração da diretoria pode ser solicitada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Senado. Algo precisa ser feito urgentemente porque a prioridade do BC é enriquecer os banqueiros do país, os únicos a quem interessa os juros altos", afirmou Félix.
Félix frisou que o governo federal e o Congresso Nacional têm feito sua parte para assegurar a redução da taxa de juros. "A inflação caiu, há sinais de retomada de crescimento, aprovamos o novo marco fiscal e caminhamos a passos largos para que a reforma tributária saia do papel a partir de julho. O ambiente é favorável e ninguém entende essa política perversa do Banco Central, que prejudica o trabalhador e o empreendedor brasileiro".
Para o deputado baiano, os juros adotados pelo sistema financeiro beiram à agiotagem. "Por isso os bancos têm tanto interesse em emprestar dinheiro ao governo, fazendo com que aumente a nossa dívida pública e eles lucrem cada vez mais com os juros exorbitantes".
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