Elmar diz que não garantirá apoio integral do União Brasil a Lula: 'Não vou obrigar ninguém a se suicidar'
Elmar citou parlamentares como Kim Kataguiri (SP), Rosângela Moro (SP), Felipe Francischini (PR) e Mendonça Filho (PE), afirmando que eles votariam contra a pauta do PT
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Líder do União Brasil na Câmara, o deputado baiano Elmar Nascimento manifestou nesta terça-feira (13) sua insatisfação com a atual relação do partido com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante uma reunião da bancada, Elmar afirmou que não garantirá o apoio integral dos deputados do partido ao governo, mesmo que os pedidos da legenda sejam atendidos.
"Eu não vou obrigar ninguém a se suicidar", declarou Nascimento, demonstrando sua posição crítica em relação à adesão total ao governo Lula, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O deputado citou parlamentares como Kim Kataguiri (SP), Rosângela Moro (SP), Felipe Francischini (PR) e Mendonça Filho (PE), afirmando que eles votariam contra a pauta do PT, indo contra a vontade de seus próprios eleitores, caso apoiassem o partido.
A União Brasil solicitou ao Palácio do Planalto a substituição da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, pelo deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). Lula se reuniu com Daniela nesta terça-feira e decidiu mantê-la no cargo por enquanto. No entanto, aliados do presidente já consideram sua demissão nos próximos dias como certa.
Nascimento ressaltou que a escolha e a demissão de ministros são prerrogativas exclusivas do presidente Lula, e que, se houver necessidade, ele será convocado para participar das decisões. O líder da União Brasil também destacou que há um consenso entre o partido e o governo de que a forma como os ministérios foram distribuídos no início do mandato não foi adequada, pois não houve a validação da bancada.
Durante a reunião da bancada, foi perceptível um clima de insatisfação com a decisão de Lula de manter Daniela Carneiro no cargo, pelo menos por enquanto. Enquanto alguns parlamentares defendiam que Nascimento adotasse uma postura mais dura contra o governo, outros, como Sabino, buscavam apaziguar a situação.
Um participante da reunião relatou que Nascimento afirmou que uma postura mais contundente só poderia ser adotada se contasse com o apoio de parlamentares de outros partidos do centro ou até mesmo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Após a reunião da bancada na Câmara, a União Brasil promoveu um jantar que contou com a presença de ministros do governo Lula, como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Juscelino Filho (Comunicações).
Nascimento ressaltou que as negociações com o Palácio do Planalto devem buscar uma nova configuração para que os ministros da União Brasil possam atender às demandas dos parlamentares. "Queremos uma nova configuração. Vamos discutir todos os assuntos relacionados à União Brasil", afirmou o deputado.
Os deputados do partido estão pleiteando indicações para o comando da Embratur e dos Correios, órgãos vinculados ao Ministério das Comunicações, mas atualmente controlados por um aliado do PT.
Nascimento enfatizou que não se trata apenas de trocar pessoas, mas sim de criar condições adequadas para que o ministro Waldez Góes, responsável pela Integração Nacional, Juscelino Filho, responsável pelas Comunicações, e o eventual sucessor de Daniela Carneiro possam atender não apenas aos interesses da União Brasil, mas também do Congresso como um todo.
O posicionamento de Elmar Nascimento reflete a insatisfação de parte dos deputados da União Brasil com o governo Lula e coloca em xeque a estabilidade da base aliada. A possibilidade de uma ruptura ou redução do apoio do partido ao governo poderia impactar a governabilidade e a aprovação de medidas legislativas.
A continuidade do impasse em relação ao Ministério do Turismo e as tensões entre o partido e o governo Lula revelam a complexidade do cenário político atual. Resta aguardar os desdobramentos das negociações e a possível reconfiguração da relação entre a União Brasil e o governo federal nos próximos dias.
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"Eu não vou obrigar ninguém a se suicidar", declarou Nascimento, demonstrando sua posição crítica em relação à adesão total ao governo Lula, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O deputado citou parlamentares como Kim Kataguiri (SP), Rosângela Moro (SP), Felipe Francischini (PR) e Mendonça Filho (PE), afirmando que eles votariam contra a pauta do PT, indo contra a vontade de seus próprios eleitores, caso apoiassem o partido.
A União Brasil solicitou ao Palácio do Planalto a substituição da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, pelo deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). Lula se reuniu com Daniela nesta terça-feira e decidiu mantê-la no cargo por enquanto. No entanto, aliados do presidente já consideram sua demissão nos próximos dias como certa.
Nascimento ressaltou que a escolha e a demissão de ministros são prerrogativas exclusivas do presidente Lula, e que, se houver necessidade, ele será convocado para participar das decisões. O líder da União Brasil também destacou que há um consenso entre o partido e o governo de que a forma como os ministérios foram distribuídos no início do mandato não foi adequada, pois não houve a validação da bancada.
Durante a reunião da bancada, foi perceptível um clima de insatisfação com a decisão de Lula de manter Daniela Carneiro no cargo, pelo menos por enquanto. Enquanto alguns parlamentares defendiam que Nascimento adotasse uma postura mais dura contra o governo, outros, como Sabino, buscavam apaziguar a situação.
Um participante da reunião relatou que Nascimento afirmou que uma postura mais contundente só poderia ser adotada se contasse com o apoio de parlamentares de outros partidos do centro ou até mesmo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Após a reunião da bancada na Câmara, a União Brasil promoveu um jantar que contou com a presença de ministros do governo Lula, como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Juscelino Filho (Comunicações).
Nascimento ressaltou que as negociações com o Palácio do Planalto devem buscar uma nova configuração para que os ministros da União Brasil possam atender às demandas dos parlamentares. "Queremos uma nova configuração. Vamos discutir todos os assuntos relacionados à União Brasil", afirmou o deputado.
Os deputados do partido estão pleiteando indicações para o comando da Embratur e dos Correios, órgãos vinculados ao Ministério das Comunicações, mas atualmente controlados por um aliado do PT.
Nascimento enfatizou que não se trata apenas de trocar pessoas, mas sim de criar condições adequadas para que o ministro Waldez Góes, responsável pela Integração Nacional, Juscelino Filho, responsável pelas Comunicações, e o eventual sucessor de Daniela Carneiro possam atender não apenas aos interesses da União Brasil, mas também do Congresso como um todo.
O posicionamento de Elmar Nascimento reflete a insatisfação de parte dos deputados da União Brasil com o governo Lula e coloca em xeque a estabilidade da base aliada. A possibilidade de uma ruptura ou redução do apoio do partido ao governo poderia impactar a governabilidade e a aprovação de medidas legislativas.
A continuidade do impasse em relação ao Ministério do Turismo e as tensões entre o partido e o governo Lula revelam a complexidade do cenário político atual. Resta aguardar os desdobramentos das negociações e a possível reconfiguração da relação entre a União Brasil e o governo federal nos próximos dias.
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