SindilimpBA defende MST, diz que "movimento ajudou o governo a ser eleito e que não pode ser tratado com arrogância"
Ela também disse que a situação não poderia ser mais constrangedora para o MST e para o governo federal, e lembra que foi detida com um dirigente do sindicato por protestar contra o governo estadual em escola de Salvador em 2015
divulgação
A polêmica envolvendo veto ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em participar do evento com Lula em Salvador, nesta quinta-feira (11/5), foi considerada pela direção do SindilimpBA como "arrogante" e de total despreparo do cerimonial do governo federal. Essa situação foi noticiada pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que culpou o ministro da Casa Civil pelo veto ao grupo de sem-terras na capital baiana.
“Sentimos falta do MST no evento. Movimento ajudou o governo a ser eleito na luta contra o bolsonarismo e não pode ser tratado com arrogância. Foram os sem-terras que conduziram essa batalha, inclusive auxiliando politicamente o SindilimpBA. Como foram barrados, a gente se pergunta quem será o próximo. Poderiam ter barrado as comunidades LGBTQIA+ ou até mesmo os sindicalistas, negros e a população que busca por melhorias”, explica a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello.
Ela também disse que a situação não poderia ser mais constrangedora para o MST e para o governo federal, e lembra que foi detida com um dirigente do sindicato por protestar contra o governo estadual em escola de Salvador em 2015. “Fui presa e o deputado federal Valmir Assunção e o MST foram quem chegaram primeiro na delegacia. Temos uma história de luta e não me conformo com a situação desta quinta. Lula precisa rever isso com urgência”, sintetiza Ana.
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“Sentimos falta do MST no evento. Movimento ajudou o governo a ser eleito na luta contra o bolsonarismo e não pode ser tratado com arrogância. Foram os sem-terras que conduziram essa batalha, inclusive auxiliando politicamente o SindilimpBA. Como foram barrados, a gente se pergunta quem será o próximo. Poderiam ter barrado as comunidades LGBTQIA+ ou até mesmo os sindicalistas, negros e a população que busca por melhorias”, explica a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello.
Ela também disse que a situação não poderia ser mais constrangedora para o MST e para o governo federal, e lembra que foi detida com um dirigente do sindicato por protestar contra o governo estadual em escola de Salvador em 2015. “Fui presa e o deputado federal Valmir Assunção e o MST foram quem chegaram primeiro na delegacia. Temos uma história de luta e não me conformo com a situação desta quinta. Lula precisa rever isso com urgência”, sintetiza Ana.
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