Oposição cobra transparência sobre contrato de quase R$ 60 milhões da Embasa com Ifood
Em 2022 a Embasa registrou lucro líquido de R$ 456 milhões, superando o montante de R$ 386 milhões registrado em 2021, segundo relatório do balanço patrimonial
divulgaçãoDe acordo com publicação do Diário Oficial do Estado do último sábado (6/5), a Embasa selou um contrato no valor global de R$ 58,2 milhões com a empresa Ifood, que faz entrega de refeições a partir de pedidos online, para administrar o fornecimento de vale refeição e/ou alimentação para os seus funcionários. O prazo de vigência do contrato é de um ano.
“O valor é muito expressivo e nós queremos saber como isso se dará na prática. A Embasa é uma empresa de economia mista e por isso deve transparência ao povo baiano”, pontuou Alan Sanches.
O parlamentar pontuou que é preciso saber a quantidade de funcionários atendidos, se a lista inclui trabalhadores do interior do estado e como os recursos serão monitorados.
Em 2022 a Embasa registrou lucro líquido de R$ 456 milhões, superando o montante de R$ 386 milhões registrado em 2021, segundo relatório do balanço patrimonial. Apesar do superávit da empresa, o governo do Estado não poupou os consumidores baianos do reajuste de 11,73% logo no primeiro dia de 2023.
A Embasa, por sua vez, é alvo de reclamações diárias sobre o abastecimento de água em Salvador, Região Metropolitana e interior do Estado.
CONFIRA ABAIXO O POSICIONAMENTO DA EMBASA:
A Embasa esclarece que o contrato de R$ 58,2 milhões citado em matéria publicada hoje (7) pelo Aratu Online tem a finalidade de enquadrar o benefício de alimentação de seus funcionários, previsto na CLT, nas regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho. De acordo com o PAT, o beneficiário deve ter seu cartão alimentação aceito em qualquer estabelecimento. Por isso, a Embasa licitou a contratação de uma prestadora que possa administrar o pagamento da alimentação dos empregados da Embasa na bandeira Elo, atualmente aceita em todos os estabelecimentos comerciais do país. A empresa vencedora foi a Ifood. Esse contrato, ao contrário do que a matéria divulgou, não tem a finalidade de pagar a alimentação dos empregados pelo aplicativo Ifood, mas sim pagar a alimentação em qualquer comércio de alimentação.
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