Política

Após candidato em 2022 afirmar que PSOL não foi chamado por Jerônimo, dirigente do partido reage

O partido lançou candidatura própria ao Governo e ao Senado, mas decidiu pelo apoio à chapa petista no segundo turno contra ACM Neto (União)

Por Da Redação

Após candidato em 2022 afirmar que PSOL não foi chamado por Jerônimo, dirigente do partido reagedivulgação

Após o candidato do PSOL ao governo da Bahia em 2022, Kleber Rosa, afirmar que a sigla não recebeu convite para ocupar espaços no governo da Bahia, a presidente estadual do PSOL-Bahia, Elze Facchinetti, afirmou nesta quarta-feira (11/1) que as tratativas com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) continuam. O partido lançou candidatura própria ao Governo e ao Senado, mas decidiu pelo apoio à chapa petista no segundo turno contra ACM Neto (União).


Elze ressalta que as discussões são conduzidas por ela, que compõe o Conselho Político do governo eleito. “Discussões não são conduzidas por aqueles que foram candidatos, mas pela figura da presidência, que já integra o Conselho Político do governo Jerônimo. Não existem convites nem procuras individuais nestes casos. Tudo que for decidido será resultado da nossa construção coletiva”, acrescentou.


Candidato a vice-governador da Bahia pelo PSOL, Ronaldo Mansur esclarece que no estado o partido “tem posições amplamente majoritárias a respeito da relação com o governo de Jerônimo Rodrigues”, a exemplo da decisão da executiva que, por onze a quatro, levou a legenda a integrar a equipe de transição.


Tâmara Azevedo, que recebeu cerca de 120 mil votos como candidata ao Senado, defende que seja mantida a unidade com aqueles que se colocam em defesa da democracia. "Precisamos fortalecer a frente ampla de esquerda, com todos aqueles que defendem a democracia, como forma de dar sustentação tanto ao governo Federal como aos governos estaduais que ajudamos a eleger. A prioridade do PSOL é a defesa do Estado democrático de direito, com justiça social, comida na mesa e dignidade para as famílias brasileiras", destacou.


Em conjunto, os representantes do partido avaliaram o risco no Brasil e reforçaram a posição do PSOL em apoiar as reivindicações da sociedade e o movimento que ocupa as ruas em resposta aos atos terroristas do último fim de semana.


"O momento que o país está passando é delicado. Buscaremos afastar todas as possibilidades da retomada do fascismo, indo às ruas e mostrando que estamos ao lado dos interesses do país e do nosso povo", finalizou.


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