Datafolha: Lula lidera e cresce entre mais ricos; Bolsonaro diminui vantagem
A sondagem também aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) viu suas intenções de voto aumentarem acima da margem de erro e encurtou a diferença em relação ao petista.
A nova pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta última quinta-feira (18/8), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda lidera nas intenções de voto para a corrida presidencial.
A sondagem também aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) viu suas intenções de voto aumentarem acima da margem de erro e encurtou a diferença em relação ao petista.
Em relação à última pesquisa, divulgada no final de julho, Lula se manteve com 47%. Bolsonaro, por sua vez, saiu de 29% para 32%. A distância entre os dois, portanto, saiu de 18 pontos percentuais para 15.
Atrás de Bolsonaro está o candidato do PDT, Ciro Gomes, que oscilou de 8% para 7%. Simone Tebet (MDB) saiu de 3% para 2%. Os outros candidatos somaram, juntos, 1%. Votos nulos e brancos totalizaram 6% e os que não sabem ou não responderam, 2%.
A principal novidade da mais recente pesquisa do Datafolha é a oscilação positiva das intenções de voto de Jair Bolsonaro em relação ao levantamento anterior. Bolsonaro saiu de 29% para 32%, enquanto Lula se manteve estável com 47%. A oscilação foi de três pontos percentuais, acima, portanto, da margem de erro da pesquisa — que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
RICOS
Outro dado trazido pela pesquisa é o que indica as intenções de voto dos eleitores mais ricos. Houve crescimento de sete pontos percentuais de Lula no segmento que ganha acima de 10 salários mínimos. Lula saiu de 33% para 40%. Bolsonaro, por sua vez, ainda lidera nesse segmento, subindo de 41% para 43%. Como a margem de erro para essa faixa do eleitorado é de seis pontos percentuais, o cenário é de empate técnico.
O crescimento de Lula nessa faixa do eleitorado chama atenção porque vai na contramão dos dados mais recentes sobre as intenções de voto do PT, que apontam para uma prevalência do eleitorado de menor poder aquisitivo.
Em suas primeiras eleições, o PT contava com relativo apoio de eleitores de classe média e classe média alta. Essa tendência, no entanto, começou a se inverter a partir de 2006, quando o perfil do eleitorado petista passou a ser composto, em grande parte, por eleitores mais pobres.
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