Cajazeiras vai ganhar Delegacia da Mulher após aprovação de projeto na Câmara de Vereadores
A vereadora Laina Crisóstomo destacou a conquista para a representatividade feminina
Durante sessão ordinária de terça-feira (14/9), a vereadora Laina Crisóstomo, do mandato Pretas Por Salvador (PSOL), comemora a provação do Projeto de Indicação nº 438/2021 para a criação de uma Delegacia Especial em Atendimento à Mulher (DEAM), no bairro de Cajazeiras.
Na mesma sessão, foram aprovados requerimentos especiais para a realização de três sessões especiais na Câmara Municipal de Salvador, que ainda terão as datas de realização anunciadas: homenagem aos 3 anos do Movimento ‘Ele Não’ (REP-207/2021), Dia Estadual de Combate ao Homicídio e Impunidade (REP-197/2021) e Enfrentamento ao Desmonte da Educação Pública (REP-195/2021).
No púlpito, a vereadora Laina Crisóstomo destacou a conquista para a representatividade feminina: “Nós sabemos a importância de fazer enfrentamento à violência contra a mulher em todos os territórios e isso está previsto na norma técnica de padronização das DEAMs. Uma capital com o número de habitantes tão alto e números alarmantes de violência contra a mulher, a ampliação das DEAMs se faz mais do que necessário”, disse.
A parlamentar também celebrou a aprovação da sessão que vai dialogar sobre “o desmonte da educação pública”, fazendo um questionamento sobre como o país estaria se não existisse a ciência para ter dado andamento à vacina, em meio a pandemia da Covid-19.
“Infelizmente temos um Governo que tem tirado recurso de pesquisa, ensino e extensão, simplesmente porque ele não entende a importância da ciência e da pesquisa como algo que é urgente. Faremos um debate construtivo, com toda certeza”, afirmou, comentando, na sequência sobre a sessão especial que marcará os três anos do Movimento #EleNão/ #EleNunca.
“Em setembro de 2018, mulheres ocuparam as ruas e instalaram a campanha #EleNão/ #EleNunca. Faremos da sessão especial deste movimento um momento histórico, de memória de luta de mulheres que continuam ocupando espaços para gritar “Fora, Bolsonaro, genocida”, concluiu ela.