Política

Ex-prefeito de município baiano e filho são acusados de desviar mais de R$ 6 milhões

Investigação teve início a partir de acordo de colaboração premiada com um ex-agente público

Por Da Redação

Ex-prefeito de município baiano e filho são acusados de desviar mais de R$ 6 milhõesdivulgação/Prefeitura de Palmas do Monte Alto

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou cinco ações penais contra o ex-prefeito de Palmas de Monte Alto, a 865 Km de Salvador, e seu filho. Fernando Nogueira Laranjeira, e seu filho Fernando Bastos Laranjeira são acusados de uma série de crimes em contratações que ultrapassam R$ 6,5 milhões, desviados da saúde e da educação.


Também foram denunciados um secretário municipal, um tesoureiro e cinco servidores públicos, que integraram as comissões das licitações fraudadas. O nome de outras 11 pessoas, que controlavam ou representavam as seis empresas envolvidas e beneficiadas pelos crimes, também constam nos autos. As ações foram propostas em Guanambi entre 11 de fevereiro e 1º de março e divulgadas nesta segunda-feira (15/3)


OPERAÇÃO


Segundo o MPF, os crimes foram cometidos entre 2013 e 2016. A investigação teve início a partir de acordo de colaboração premiada com um ex-agente público, que trabalhou nos municípios que foram alvo da associação criminosa. As ações contam com as provas colhidas durante a Operação Backstage, deflagrada pelo MPF em parceria com a Polícia Federal (PF) em 11 de fevereiro passado, em seis municípios baianos.


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O esquema, de acordo com as investigações, era conduzido pelo filho do ex-prefeito e contemplava a simulação de licitações para a contratação de diversos serviços, como transporte escolar, construção de unidades de saúde, praça e quadras poliesportivas. A irregularidade consistia em não promover a competitividade entre as empresas, fazendo acordos ilegais para que uma delas fosse vencedora, superfaturamento e até o pagamento de mais de meio milhão de reais por serviços que não foram efetivamente prestados. O MPF busca a condenação dos envolvidos por desvio de recursos públicos e fraude licitatória 


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