Policiais militares do Ceará encerram motim após 13 dias de paralisação
Policiais militares do Ceará encerram motim após 13 dias de paralisação
Após 13 dias de paralisação, policiais militares decidiram encerrar, na noite deste domingo (1º/3), o motim que resultou em um aumento da criminalidade no estado. Representantes do governo e dos amotinados chegaram a um acordo que não prevê anistia.
Os processos disciplinares sobre os PMs que participaram do movimento serão acompanhados por uma comissão externa formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública e do Ministério Público para que seja observado o devido processo legal em cada caso.
O presidente da seccional cearense da OAB, Erinaldo Dantas, disse que a criação da comissão externa para acompanhar os processos foi um ponto-chave para o término da paralisação. "Eles estavam muito preocupados com perseguições e demissões em massa", disse Erinaldo Dantas. "Nessa negociação você não tem vencedores nem vencidos. Quem ganha é a sociedade cearense, que estava convivendo com tanta violência", acrescentou.
De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, o estado viveu o período mais violento deste ano: as 29 mortes registradas entre as 6h de quarta-feira (dia 19) e às 6h de quinta (20) extrapolam a média de 6 assassinatos por dia registradas no estado de 1º de janeiro a 18 de fevereiro.
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