Polícia apreende material de fábrica clandestina que produzia álcool em gel no interior
Polícia apreende material de fábrica clandestina que produzia álcool em gel no interior
Após receberem denúncias anônimas na sexta-feira (20/3), de uma fábrica clandestina que estaria produzindo e comercializando álcool em gel falso, no município de Cruz das Almas, a 27ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM/Cruz das Almas) e a Delegacia Territorial (DT) do município localizaram o galpão e apreenderam todo o material que estava embalado e pronto para ser vendido. O dono do estabelecimento está sendo procurado.
"Quando chegamos no local informado pela denúncia constatamos a veracidade do fato. O criminoso é dono de uma distribuidora de cosméticos e estava produzindo o álcool com perfumes e gel de cabelo. No momento do flagrante, 16 pessoas estavam produzindo os itens de maneira precária e sem nenhuma autorização dos órgãos competentes", informou o comandante da 27ª CIPM, major Marcos David.
Segundo o delegado titular de Cruz das Almas, Cristóvão Eder Maia de Oliveira, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para periciar o local. "Não tinha nenhum equipamento para determinar o percentual de álcool no produto. Ele misturava com gel de cabelo, embalava e distribuía para os comerciantes da região." informou.
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No galpão foram encontrados máquinas como envazador, misturador, milhares de embalagens com rótulo de álcool em gel 70%, 11 toneis com insumos, sete galões de propileno glicol, centenas de caixas para embalar, 15 caixas com o produto já pronto para venda, centenas de embalagens de gel de cabelo vazias, além de frascos fe perfumes que também eram falsificados no local.
O dono da empresa conseguiu fugir após a chegada da polícia, mas unidades seguem as buscas pelo criminoso. "Cerca de 60 mil rótulos foram encontrados no local. Muitos devem ter sido vendidos para comerciantes, então alertamos a população para que não compre o produto. Quem adquiriu, procure a Delegacia para prestar queixa. O dono da fábrica clandestina vai responder por crimes contra a saúde pública e o consumidor", informou o delegado. Participaram também da operação o Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária do município.
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