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12/05/2019 10h40 | Atualizado em 12/05/2019 14h45

Documentário conta história de luta da comunidade Guerreira Zeferina, no Subúrbio

Documentário conta história de luta da comunidade Guerreira Zeferina, no Subúrbio

Documentário conta história de luta da comunidade Guerreira Zeferina, no Subúrbio Foto: divulgação/Mariana Ramos
Da Redação

Periperi, Salvador, Bahia. De 1826 a 2019. O documentário “Zeferinas – Guerreiras da Vida”, será lançado na próxima segunda-feira (13/5), às 18h, no Espaço Glauber Rocha, na Praça Castro Alves. O filme conta a história de vida de mulheres que viveram na antiga Cidade de Plástico, hoje, conjunto habitacional identificado com o nome da guerreira, no Subúrbio Ferroviário.

Em imagens e relatos, serão contadas as histórias de vida da líder quilombola guerreira Zeferina e das moradoras da comunidade Cassileide, Vanda, Tâmara e Miriam.  Além da sessão especial para convidados no Glauber Rocha, o documentário estará disponível na Internet.

O filme que tem cerca de 25 minutos foi dirigido por Marcio Cavalcante, que também fez parte da produção do documentário “Bahia, minha vida”. “Fazemos um contexto histórico tanto com a Cidade de Plástico como com a guerreira das lutas de 1826, os capitães do mato, os quilombolas e o batalhão Pirajá voltando para dizimar e prender Zeferina. Tudo isso é mostrado no filme”, conta.

Dona de casa e mãe solteira de um casal, Cassileide Bonfim, 42 anos, chegou à Cidade de Plástico em 2010. “Passamos muita coisa aqui, foi muito sofrido. Mas nunca duvidamos que teríamos uma moradia digna e esse dia chegou. Estou ansiosa para ver a história da minha comunidade transformada em filme”, declara. O documentário, conta como ela, uma mãe solteira, acabou lutando muito para criar os filhos em um local tão desprovido de tudo.

Já Vanda, a mais velha das quatro mulheres, ganhou o título de personagem da alegria. A professora Tâmara, chamada de Mara, que está grávida e cheia de perspectiva de futuro, também narra a história de amor vivida com o marido e a família na comunidade.

O documentário tem ainda um pouco da vida de Miriam, uma batalhadora que, além de ter sido agraciada com o sonho da moradia digna, trabalha na cozinha da Creche Escola Guerreira Zeferina, outra iniciativa da Prefeitura. A unidade de ensino funciona dentro do conjunto habitacional e atende 130 crianças da comunidade.

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Fonte: Da redação